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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O indecoroso presidente da Assembleia Geral do Sporting, a falar como uma velha ave de rapina no poleiro que já arranjou alimentos para dar aos filhos, poderá estar a dar a entender que já persuadiu o presidente Godinho Lopes a demitir-se face à ameaça da reunião magna para o destituir:
«Peço aos sócios que confiem em mim. Neste momento tenho a noção de que os superiores interesses do Sporting fazem com que eu e o presidente Godinho Lopes contribuamos para esta fase importantíssima para o Sporting possa ser vivida com calma que permita o sucesso das situações que temos de gerir, entradas e saídas de jogadores, a reestruturação financeira e, eventualmente, o dar a palavra aos sócios.»
A confiar nele e em qualquer noção sua, seria a primeira vez. Isto de um homem de baixo carácter que não merece confiança alguma que , entre muito mais, teve o desplante de afirmar que por ter sido eleito por outra lista não sentia lealdade institucional para com o Conselho Directivo e que tudo tem contirbuído para viabilizar a sua destituição. Admitindo algum fundamento no cenário que Luiz Godinho Lopes terá pedido para que nada seja feito durante o mês de janeiro, para lhe permitir resolver os assuntos inerentes aos movimentos do mercado de janeiro, a troco da garantia da sua demissão, será o maior dos erros que comete enquanto presidente do Sporting. Isto, porque servirá de sinal que qualquer corja poderá mover-se no sentido de assegurar o poder ao seu belo prazer e a qualquer preço, através de acções obscuras e revolucionárias, agora e no futuro.
Face ao leque de operações despidas de pudor e probidade que esta oposição tem vindo a praticar para destabilizar o Sporting, Luiz Godinho Lopes não deveria abdicar do cargo e, se tiver que ser, forçar a sua destituíção do mesmo em Assembleia Geral. Até porque, apesar de todo o movimento mediático, não há uma certeza de que os sócios suportarão um moção de destituíção. Tudo vai depender da disponibilidade da maioria silenciosa que ainda não fez ouvir a sua voz. Neste momento, a demissão dos órgãos sociais não serve os interesses do Sporting, mas sim outros alheios.
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