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Rui Gomes, em 30.11.17

 

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Rumores são apenas isso, informações que circulam na praça pública sem confirmação por fonte credível. Esta realidade não obstante, com o passar dos dias e aproximação da janela de transferências de Janeiro, cada vez mais constam rumores sobre o interesse do Sporting em Pity Martinez, jogador que alinha pelo clube argentino River Plate.

 

Aliás, este interesse já vem do Verão, período em que se sentiu que Martinez era mesmo uma prioridade para Jorge Jesus, acabando por se contentar com uma terceira escolha de nome Marcus Acuña.

 

Instado a comentar o cenário europeu, nomeadamente no Sporting, Martinez teve isto para dizer:

 

"Sim, estive a ler as notícias, mas o meu representante não me comunicou nada. Por isso, nem sei o que responder-lhe. A única coisa que posso dizer é que estou tranquilo e, para já, no River Plate. Já tinha dito que todos os jogadores querem jogar na Europa e a ser verdade que o Sporting me quer contratar, terei de falar com os responsáveis diretivos do River Plate".

 

Gonzalo "Pity" Martinez, de 24 anos, regista participação em 11 jogos esta época, 10 dos quais como titular, com 924 minutos de jogo (média de 84 minutos por jogo), 4 golos marcados.

 

Na época passada participou em 42 jogos, 39 como titular, acumulando 3318 minutos de jogo (média de 79 minutos por jogo), com 9 golos marcados.

 

O portal Transfermark avalia o seu passe em 9 milhões de euros, mas consta, há muito, que o River Plate estará a exigir entre 15 a 17 milhões de euros. Tem contrato com o emblema argentino até Junho de 2020.

 

publicado às 17:56

 

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“Os Homens não são maus por natureza;

atractivo interesse os falsifica,

A utilidade ao mal, e ao bem o instinto

Guia estes frágeis entes.” 

 

A vida ensina, mais cedo ou mais tarde, a mesma lição a todos nós: existe uma diferença entre as pessoas extraordinárias, e as pessoas que cometem o erro de se considerarem extraordinárias em tudo o que fazem. Quem revê a própria existência na exclusividade de um estatuto extraordinário, revela amiúde dificuldade em gerir, com despretensão, quase tudo o que se apresenta fora da zona de conforto desse próprio estatuto. Revela dificuldade em lidar com as coisas simples da vida, pela própria falta de preparação para as... coisas simples da vida. Depois vitimizam-se, adoptando o “Nós, contra o Mundo”, perante claras dificuldades em se relacionarem com o meio. Ou com intenção de esconder algo que não interessa mostrar. E esta conversa do “Nós contra o Mundo”, tal como o “Nós, contra os Nossos”, começa a tomar conta do nosso Sporting, aos poucos, através de pessoas que por alguma razão esotérica se consideram extraordinárias. Na minha opinião, pessoas extraordinariamente ingénuas, ou irresponsavelmente ignorantes.

 

É com os principais culpados que se criam alianças?

 

“Nós, contra o Mundo”, foi uma mensagem que serviu os interesses do Futebol Clube do Porto durante largos anos, assentando deliberadamente numa causa: levantar fumo longe de onde o fogo deflagrava, colocando longe dos olhares o verdadeiro domínio federativo da instituição nortenha sobre Futebol português. Em Lisboa, Sporting e Benfica lutavam entre si pelos despojos, demorando quase 40 anos a perceber que gastaram todos os meios técnicos, administrativos ou financeiros em função de muito pouco. Não há clube no mundo que resista a isto durante 40 anos. Como é óbvio, o principal prejudicado foi o Sporting. Este estado das coisas gerou uma espécie de metástase de desconfiança entre os nossos adeptos, virando-nos contra a nossa própria gente, e contra os nossos melhores. Até António Dias da Cunha, a primeira personalidade desportiva a expor esta verdade inconveniente que outros dissabores lhe trouxe, foi desconsiderado como foi pelos sportinguistas.

 

A culpa é do Camarote Leonino 

 

O Futebol português está como está, por uma razão muito simples – o “Nós, contra o Mundo” em versão azul-e-branca fez escola. Os dirigentes perceberam que através desta mensagem perpetuam a sua estadia no poder, absolvendo-se da justiça popular por palavras fáceis e ressonantes. Os adeptos transformam-se em milícias vigilantes, deixando de debater o Clube para acusar instituições de maior ou menor relevância, acreditando que só assim se ganha. No Sporting actual, os profissionais de pedradas no charco que por lá coabitam – Bruno de Carvalho e Nuno Saraiva – vivem disso mesmo. Na eminência da tentativa e erro em conquistar títulos para o Futebol, Bruno de Carvalho contratou um jornalista de agenda política para agitar as águas, confundir os adeptos, gerar milícias. Muito, para muito pouco. No fundo, um tarefeiro cuja utilidade se revela primordial para o tipo de presidência que se pretende. A fórmula é simples: o Clube é uma vítima, o Presidente é um mártir, a culpa é dos Croquetes. Dos Vouchers. Do Baldé. Da A’Bola. Da Liga. Da Federação. Do Cláudio Ramos. Da Maya. Ou do Camarote Leonino. Até Pinto da Costa, no meio da sua flatulência verbal, revelava maior elaboração: a culpa era sempre da centralização do poder do Império, em Lisboa.

 

Bruno de Carvalho e Nuno Saraiva transformam o trivial em tema, mas revelam dificuldade em trazer à discussão algo mais do que o óbvio. Colocam-se como advogados do Sporting para defender causas da Rua da Betesga. Conseguem transformar as suas tomadas de posição institucionais em algo verdadeiramente atípico ao cargo que ocupam, sem entenderem a ressonância perjurativa que isso invoca na marca Sporting. E precisam do Sporting, pasme-se, para terem um ordenado que justifique tudo isto que em boa verdade, me sabe a pouco. Quem sou eu? Simplesmente alguém que paga quotas para ser do Sporting, e não o inverso.

 

Ao Presidente.

 

Nunca pense em resumir o “Sporting A” a 20 anos antes da sua presidência, ou o “Sporting B” à sua presidência. O “Sporting A” não se resume a “Godinhos” nem o Sporting B se resume a si. O nosso Clube sobreviveu à prostituição federativa que existiu durante quase 40 anos, porque detinha a melhor Finança e a melhor intelectualidade da nossa praça. Tínhamos gente com categoria e capacidade, que soube proporcionar um rumo ao Clube sempre que as dificuldades surgiam. Sabe como Roquette pagou a penhora à instituição Segurança Social? Estes sabiam como sair sempre por cima, prestigiando o Clube. Como sabe, esta reestruturação financeira sem avalistas que temos, deve-se exclusivamente às relações comerciais, relações pessoais e suporte imobiliário desenvolvidas ao longo destas gerações presidenciais que você encontrou quando chegou a Alvalade, e não a qualquer rasgo de genialidade seu, ou a qualquer promessa fictícia de ordem financeira que nos tenha oferecido em plena campanha. Faça o seu trabalho, faça-o bem. É a única coisa que lhe pedimos em troca.

 

Ao Director de Comunicação

 

A 18 de Maio de 2016, no Diário de Notícias, você escreveu um artigo de opinião intitulado “Pessimismo”, de carácter óbvio, mas interessante. No qual foi dito por si, e passo a transcrever: “O mundo está perigoso. Por via democrática, isto é, através do voto popular, temos assistido nos últimos tempos à ascensão de personagens políticas de perfil tenebroso. Nas Filipinas, por exemplo, o novo presidente eleito é um populista de meter medo, como todos os populistas (…) Os povos europeus (…) sentem-se desiludidos e descrentes com o presente que o destino lhes reservou (…) e os políticos desbarataram todo o seu capital de credibilidade com promessas vãs de amanhãs que cantam e contradições absolutas entre aquilo que se diz e aquilo que se faz. Este caldo é terreno fértil para os demagogos e os inimigos da liberdade e da civilização. (…) Não tenhamos ilusões, o sucessivo défice de participação eleitoral é sintoma de um país entorpecido e alheado à espera de um qualquer D. Sebastião vindo da bruma. Sabemos, pelas lições da história, que não há nada pior para as democracias do que o sebastianismo messiânico. E de duas, uma: ou acordamos todos ou, um dia destes, entramos num pesadelo sem saída. Não é pessimismo, é realismo.” 

 

Como sabemos que sabe escrever, aguardamos que saiba ler. O Camarote Leonino é pelo Sporting. A menos que se considere um qualquer Rodrigo Duterte ou Jean-Jacques Rousseau, dispensamos a sua comoção para com esta nossa lealdade ao Clube. Aqui, no Camarote Leonino, o que nos move é uma opinião pelo ponto de vista de adepto, não um decreto jornalístico. Eu particularmente, defendo a irradiação de toda e qualquer actividade proporcionada por Directores de Comunicação dentro dos clubes. Porque até hoje, não trouxeram nada de útil. Mas esta é a minha opinião.

 

publicado às 09:33

"Até me dá vontade de rir"

Naçao Valente, em 30.11.17

 

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"Até me dá vontade de rir", disse Dias da Cunha, hoje um ancião, que ontem foi presidente do Sporting e que merecia mais respeito do actual presidente. Esta frase, surge como desabafo, à pretensão do inenarrável senhor Bruno de Carvalho, de processar o antigo Presidente leonino. No parlamento da chamada primeira República, um deputado respondeu a uma acusação de ter mudado de opinião com a expressão : "só os burros não mudam". Eu vou mais longe e até acredito que mesmo os burros mudam, mas quanto a Bruno de Carvalho, tenho de admitir,que não muda  mesmo nadinha. Quando se pensava que tinha enterrado o machado de guerra sobre o passado do Sporting, eis que volta a desenterrá-lo, se é que alguma vez o enterrou.

 

 O homem, está mais que provado, não assume nenhuma das porcarias que faz. E tem feito muitas. Apeteceu-lhe despedir Maurício do Vale, sabe-se lá porquê, e vá de arranjar um estratagema para o pôr no olho da rua, sem lhe dar um tostão, ao arrepio das leis do trabalho. Agora, como a coisa correu mal, sacode a água do capote, e procura encontrar bodes expiatórios. Até me faz lembrar da história do lobo que queria comer o cordeiro. Sim, que embora o homem vista pele de leão, no fundo é bem mais lobo, com todo o respeito pela espécie.

 

Esta atitude não é original nem única. Tem-se repetido ao longo do seu mandato à frente do nosso clube. Muitos casos idênticos podia referir, mas de entre eles, refiro, por ser mais badalado na comunicação social, o despedimento de Marco Silva. Não querendo assumir esse despedimento porque não os tem (...) para bom entendedor, arranjou um processo disciplinar tão absurdo, que, ainda hoje, só dá vontade de rir. Nunca mas mesmo nunca, volto a frisar, foi capaz de assumir um único erro. Sendo o máximo responsável pela equipa de futebol profissional e pelas contratações, quando os resultados eram negativos, a culpa era sempre dos outros, jogadores por ele contratados incluídos. E nesse aspecto sempre foi o desestabilizador que jogou a favor dos adversários.

 

Esta é a atitude do chico-espertismo na sua versão saloia. Os resultados estão à vista. Processos e mais processos perdidos. E por este andar muitos mais perderá. E, meus amigos, quem paga? É preciso dizê-lo? Dinheiro e mais dinheiro, inutilmente deitado à rua, em custas judiciais, advogados, juros e quejandos. Poderia encontrar muitos epitetos para designar este indivíduo Presidente, mas não o faço por uma questão da educação e respeito  que ele não conhece. Mas há uma classificação que não resisto a utilizar: este comportamento parece-me semelhante a personagens de opereta. Puxa pelo riso.

 

O Sporting Clube de Portugal é uma instituição de utilidade pública e uma pessoa de bem que honra os seus compromissos. Ou melhor honrava, porque desde que esta personagem nos calhou na rifa, deixou de o fazer. E se não envergonha os adeptos sportinguistas com esta pseudo defesa do Sporting, é porque está tudo anestesiado com esta refundação de um clube sério e modelo do desporto em Portugal. Pode até ter o maior êxito desportivo do mundo, mas este não é o Sporting que aprendi a amar. Este é o clube do soba Carvalho e da sua corte. Um clube que não  respeita pessoas, que rasga contratos, que rejeita o seu passado. Acima de resultados transitórios desta vida, tem de haver valores. Há uma distância muito ténue entre a civilização e a barbárie.

 

publicado às 03:33

 

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Rui Santos considera que está instalada uma guerra entre a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga de Clubes pelo controlo do sector da arbitragem.

 

O comentador da SIC diz ainda que é preciso "cuidado com a ideia de colocar ex-árbitros como video-árbitros".

 

publicado às 03:32

 

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O G15, movimento de clubes da I Liga que não inclui FC Porto, Sporting e Benfica, apresentou esta quarta-feira oito propostas para a evolução do futebol português, na reunião que decorreu em Vila do Conde.

 

Após a reunião inicial a 21 de Novembro, no Porto, para troca e discussão de ideias, este segundo encontro elencou oito pontos que serão apresentados à direcção da Liga de Clubes. Ao organismo, o G15 irá ainda propor a realização de uma Assembleia Geral de carácter extraordinário até ao fim do ano civil.

 

Do vídeo-árbitro às alterações das regras dos sorteios, pagamentos de taxas televisivas e regimes de empréstimos de jogadores constam na lista, a saber:

 

  1. Reestruturação do modelo de governação da Liga;
  2. Novo regime de cedências temporárias de jogadores entre clubes da Primeira Liga;
  3. Alteração ao critério de pagamento da taxa de transmissão televisiva, com isenção dos clubes da Segunda Liga;
  4. Alteração às regras do sorteio condicionado do calendário de jogos;
  5. Uniformização do número de câmaras de tv para efeitos de VAR;
  6. Criação de um fundo de solidariedade para os clubes que descem à Segunda Liga
  7. Proposta de revisão de quadro de infrações a Dirigentes e Agentes Desportivos, tendo os clubes reunidos acordado um pacto de não-agressão entre si e convidando os restantes clubes a adotar a mesma conduta;
  8. Elaboração de recomendação à Federação Portuguesa de Futebol e Liga, relativamente ao VAR e sua funcionalidade.

 

Além das propostas, os clubes presentes concordam em aproximar o diálogo aos clubes da II Liga, para perceber as necessidades e preocupações dos emblemas do segundo escalão. Tal como no encontro inicial, não estiveram presentes quatro dos 15 clubes: Moreirense, V. Guimarães, Portimonense e V. Setúbal.

 

publicado às 03:31

 

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O guarda-redes croata Matej Asanin é baixa no andebol do Sporting até ao final da época, depois de ter sido operado ao joelho direito, informou o Clube na sua página oficial:

 

"Matej Asanin, atleta do Sporting, foi submetido no passado sábado a ligamentoplastia do cruzado anterior e a meniscectomia parcial do joelho direito, e o seu regresso é previsível apenas na próxima época".

 

Esta quarta-feira os "leões" derrotaram o Avanca, por 39-28, com Frankis Carol e Pedro Portela autores de 6 golos cada.

 

Com a 11.ª vitória da temporada, o Sporting ocupa a liderança da tabela classificativa com 36 pontos, mais três do que o Benfica, embora com menos uma partida disputada.

 

publicado às 03:30

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Rui Gomes, em 29.11.17

 

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Rui Gomes, em 29.11.17

 

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Após um longo período de indefinição, Lionel Messi colocou, por fim, o preto no branco, ao rubricar um novo contrato com o Barcelona, até 2021. O novo vínculo do internacional argentino conta com um aumento significativo no que ao vencimento diz respeito, passando a auferir cerca de 43 milhões de euros por ano.

 

Neymar, obviamente, beneficiou da transferência para o Paris Saint-Germain, mas mesmo assim não conseguiu ultrapassar Carlos Tévez, que recebe cerca de 38 milhões de euros por ano, a jogar para o clube chinês Shanghai Shensua.

 

Estas alterações no enquadramento Mundial baixaram Cristiano Ronaldo para o quarto lugar, com cerca de 34 milhões de euros anuais. A acreditar nas reportagens noticiosas em dias recentes, o capitão da 'equipa das quinas' não exigiu ao Real Madrid actualização do seu vencimento.

 

Sem ser surpresa, cinco dos dez primeiros jogadores encontram-se em clubes chineses. Um país emergente, no que ao futebol diz respeito, que aparenta estar disponível para despender uma autêntica fortuna para elevar a qualidade de jogo praticado pelo emblemas de topo e, mais a médio ou longo prazo, tirar proveito deste seu investimento.

 

1.º - Lionel Messi (Barcelona) - 43 milhões de euros por ano

2.º - Carlos Tévez (Shanghai Shenhua) - 38 milhões de euros

3.º - Neymar (Paris Saint-Germain) - 36 milhões de euros

4.º - Cristiano Ronaldo (Real Madrid) - 34 milhões de euros

5.º - Oscar (Shanghai SIPG) - 24 milhões de euros

6.º - Gareth Bale (Real Madrid) - 23 milhões de euros

7.º - Ezequiel Lavezzi (Hebei China Fortune) - 22 milhões de euros

8.º - Hulk (Shanghai SIPG) - 20 milhões de euros

9.º - Paul Pogba (Manchester United) - 17 milhões de euros

10.º - Graziano Pellè (Shandong Luneng) - 15 milhões de euros

 

Em boa consciência, não posso deixar de concluir este breve post sem dar destaque ao escandaloso desperdício do Real Madrid com Gareth Bale - muito além dos cerca de 100 milhões de euros do seu passe - um jogador que passa mais tempo lesionado do que a jogar.

 

publicado às 18:16

 

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Um artigo da autoria de Carlos Rodrigues Lima, revista Sábado, em que alega que quatro dias antes de prestar depoimento na Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga sobre o caso dos vouchers, o presidente do clube da Luz, Luís Filipe Vieira, muito provavelmente já saberia o que é que os árbitros testemunharam acerca daquela matéria:

 

Depois da Liga ter aberto um inquérito, em Outubro de 2015, resposta preparada pela APAF para os árbitros chegou a Paulo Gonçalves a 7 de Novembro. Luís Filipe Vieira prestou declarações quatro dias depois.

 

"Quatro dias antes de prestar depoimento na Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga sobre o caso dos vouchers, o presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira, muito provavelmente já saberia o que é que os árbitros testemunharam acerca daquela matéria. Tudo porque no mesmo dia em que a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol enviou para os associados uma "resposta-tipo" para ser entregue à CIIL, o documento chegou a Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD do Benfica.

 

De acordo com a reconstituição feita pela SÁBADO, depois de, em Outubro de 2015, a CIIL ter aberto um inquérito ao caso, denunciado pelo presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, a APAF enviou, a 7 de Novembro, para árbitros, árbitros assistentes, segunda categoria, estagiários e observadores uma "sugestão de resposta" à CIIL.

 

"Os árbitros e assistentes solicitaram à APAF aconselhamento jurídico, no seguimento de um pedido da Comissão de Inquéritos da Liga", explicou à SÁBADO José Fontelas Gomes, então presidente da associação, actual presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.

O referido documento chegou naquele mesmo dia ao email de Paulo Gonçalves, que o reencaminhou para Ricardo Costa, consultor da Abreu Advogados e antigo presidente da Comissão de Disciplina da Liga. No processo dos vouchers, Luís Filipe Vieira prestou declarações na CIIL a 11 de Novembro de 2015.

 

Na passada sexta-feira, a SÁBADO enviou pedidos de esclarecimento a Ricardo Costa e Paulo Gonçalves. O primeiro optou por não responder. O assessor jurídico do Benfica fez saber, segunda-feira à noite através do director de comunicação, Luís Bernardo, que responderia, caso as suas declarações fossem publicadas na íntegra. A SÁBADO comprometeu-se a publicá-las na sua totalidade no site, o que foi recusado por Luís Bernardo".

 

publicado às 13:09

 

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Através de comunicado emitido pelo seu advogado João Henriques Pinheiro, Maurício do Vale refuta as acusações dos responsáveis do Sporting - na sequência da decisão favorável do Tribunal Supremo de Justiça - que alegaram que o contrato que o ligava ao Clube era falso:


"Maurício do Vale refuta, completamente, a responsabilidade numa alegada falsificação de contrato, ou outras considerações, que ao longo do tempo a defesa do clube foi alegando e que nunca obtiveram validação judicial.

Maurício do Vale declarou disponibilidade para uma solução extrajudicial que evitasse a execução da sentença, algo que nunca chegou a acontecer. Em tribunal, Carlos Vieira, vice-presidente da Sporting SAD, corroborou a sua posição, excepto quando afirmou a inexistência da Fundação Sporting. É lastimável a possibilidade de tal decisão ser coercivamente executada por indisponibilidade de pagamento voluntário". 

 

Entretanto, os antigos presidentes do Sporting, Filipe Soares Franco e António Dias da Cunha, comentaram a missiva de Nuno Saraiva, através da qual os responsabilizou, entre outros, de toda a situação devido à sua conivência:

 

Soares Franco: "Então mas fizeram um auditoria e não viram? Esteve lá 20 anos e foi despedido por Bruno de Carvalho. Perderam em todas as instâncias, inclusive no Supremo, e a culpa é dos antigos presidentes?"

 

Dias da Cunha: "Até me dá vontade de rir. Não me sinto preocupado".

 

publicado às 11:22

 

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Por ontem não ter havido oportunidade e para que não hajam más interpretações, transcrevemos o artigo completo do jornalista J. Plácido Júnior, revista Visão, sobre a odisseia de Maurício do Vale e o seu despedimento como funcionário do Sporting por Bruno de Carvalho.

 

Além do mais, também não queremos deixar de justificar a nossa reputação, pelo menos na óptica do insólito pigmeu que assume o cargo de comunicações em Alvalade, que, recentemente, teve a estupidez e o desplante de escrever este texto na sua página de Facebook:

 

" (...) André Ventura primeiro, e o Pedro "cartilheiro merceeiro que não percebe nada disto" Guerra depois, dizem que o vídeo manipulado apareceu primeiro num blogue "sportinguista" de seu nome Sporting Independente. Espero que, de uma vez por todas, se perceba que Sporting Independente, Camarote Leonino, Dia do Clube, Sporting de Verdade e As Luvas do Schmeichel são autênticas joint ventures entre sportingados e benfiquistas. É triste, mas é a verdade! Se provas faltassem, André Ventura e Guerra deram-nas e confessaram-nas".

 

Tudo a seu tempo, e o pequeno pigmeu pequeno terá a resposta que merece. Eis, então, o artigo de J. Plácido Júnior:

 

Foram quatro anos de um processo de despedimento sem justa causa, que o Sporting perdeu em 1.ª instância e na Relação de Lisboa. Mas o presidente do clube insistiu em recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça. Nova derrota. Agora, com o caso transitado em julgado, é pagar. Com juros.

 

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"Ao longo de quase 20 anos de serviço nas Relações Públicas de Alvalade, Maurício do Vale trabalhou para sete presidentes do Sporting, surgindo com frequência como porta-voz institucional do clube. Ainda fez a apresentação na cerimónia da tomada de posse de Bruno de Carvalho para o seu primeiro mandato à frente do Sporting, em Março de 2013, mas no mês seguinte foi chamado ao gabinete presidencial. O então recém-eleito presidente dos leões informou-o de que não contava com ele na nova estrutura de Alvalade.

 

Pouco depois, começou então um conflito judicial, em que Maurício do Vale alegava despedimento ilícito, e a direcção de Bruno de Carvalho o contrário. Mas o clube perdeu na 1.ª instância e, a seguir, na Relação de Lisboa. Em Junho último, o presidente do Sporting ordenou que o clube procurasse reverter as duas decisões judiciais anteriores com um recurso para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ). E, num acórdão recente, de 40 páginas, os juízes-conselheiros Ferreira Pinto (relator), Chambel Mourisco e Pinto Hespanhol deram razão a Maurício do Vale. Em resumo, os magistrados do STJ confirmam as decisões da 1.ª instância e da Relação de Lisboa. Ou seja, concluem que a "relação vigente" entre Maurício do Vale e o Sporting, "de 23 de Agosto de 1993 a 23 de Maio de 2013, configurou um verdadeiro e único contrato individual de trabalho".

 

Com o caso agora transitado em julgado, ao cabo de quatro anos de processos em tribunal, o Sporting tem de pagar a Maurício do Vale uma indemnização superior a 300 mil euros, entre remunerações em dívida e respectivos juros. Mas qual é o fio da história? Em 2013, na altura da negociação da rescisão do Sporting com Maurício do Vale, o clube avançou, para quase 20 anos de serviço, com uma irreversível oferta de cinco salários. Também conhecido como comentador taurino, Maurício do Vale processou então o Sporting por despedimento ilícito.

 

Nos três tribunais onde perdeu a causa, o clube contra-alegou sempre que, desde Abril de 2006, o seu "ex-funcionário" passou a "prestador de serviços". E assim aconteceu, de facto, na presidência de Filipe Soares Franco, com a invocação das dificuldades financeiras que o clube atravessava. Maurício do Vale teve de criar uma sociedade unipessoal para o efeito, por forma a emitir facturas e recibos. Mas nunca se conformou com a situação, dita "provisória", solicitando perante as várias direcções do Sporting o seu regresso ao quadro do clube, como lhe havia sido prometido. Em vão.

 

O clube de Alvalade argumentou que o contrato de trabalho de Maurício do Vale "cessou por mútuo acordo em 30/4/2006", pelo que o ex-funcionário "age em abuso de direito" ao "formular as pretensões" que reivindica, dando por prescritos os "créditos laborais" e como inexistentes os danos morais invocados.

 

As contra-alegações do Sporting nunca tiveram acolhimento perante os juízes dos três tribunais (1.ª instância, Relação de Lisboa e STJ), os quais, em resumo, elencaram o seguinte conjunto de factos: Maurício do Vale exerceu as funções de director de Relações Públicas do clube, dirigindo nesse departamento outros trabalhadores; reportava a sua actividade à direcção do Sporting, incluindo o presidente; tinha um gabinete de trabalho em Alvalade; beneficiava de um seguro de saúde pago pelo clube; possuía documentos de representação com o seu nome e cargo, emitidos pelo Sporting; e auferia uma remuneração fixa mensal. Os magistrados concluíram, assim, ser clara a "subordinação jurídica que caracteriza o contrato de trabalho".

 

publicado às 04:12

 

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Estará explicada a expulsão de Ary Papel na derrota do Sporting B diante do Famalicão (0-6). O árbitro internacional Hugo Miguel tinha feito um gesto a indicar que tinha sido por palavras. Agora, o mapa de castigos do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol discrimina aquilo que o angolano disse a um dos assistentes de Hugo Miguel.


"O agente, após uma falta, dirigiu-se ao árbitro assistente n.º 1 e d¡sse 'Onde é que ¡sto é falta, c...?'. tendo repetido de seguida: 'Vai mas é para o c...", conforme é relatado no Relatório do Árbitro", pode ler-se na justificação do castigo de um jogo e da multa de 536 euros.

 

Bem, sendo assim, o jogador leonino foi bem expulso. A primeira "boca" ainda se pode aceitar como linguagem "catedrática" muito comum em jogos de futebol, já a segunda é imperdoável. É evidente que temos a opção de aceitar ou não a fiabilidade do relatório do árbitro.

 

publicado às 04:11

 

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A FIFA revelou o cartaz oficial para o Campeonato do Mundo 2018 que tem o antigo guarda-redes russo, Lev Yashin, como figura de capa. O desenho do cartaz é da autoria do artista Igor Gurovich que admite que há alguns elementos soviéticos da década de 1920.

 

Ao site da FIFA, o autor diz que contempla elementos da cultura russa: “O estilo dos cartazes pós-construtivistas soviéticos das décadas de 1920 e 1930, a sua linguagem visual única que se tornou num dos elementos mais importantes e reverenciados da cultura russa”.

 

Ainda há quem hoje argumenta, com razão de ser, que o "Aranha Negra" (lembram-se do  Mundial de 1966 ?), é o melhor guarda-redes da história do futebol.

 

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Recorde-se que o sorteio da fase final que vai eleger o sucessor da Alemanha como campeã do Mundo está marcado para a próxima sexta-feira, dia 1 de Dezembro, em Moscovo.

 

publicado às 04:10

 

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A Selecção Nacional feminina perdeu com a Itália (0-1), esta terça-feira, em jogo do Grupo 6 de apuramento para o campeonato do mundo da categoria, que terá lugar em França, em 2019.

 

O único golo da partida disputada no Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril, foi apontado por Daniela Sabatino, aos 37' da primeira parte.

 

Já em período de compensação, a equipa de arbitragem anulou um golo a Raquel Infante, por falta sobre a guarda-redes transalpina, Laura Giuliani. O lance deixou dúvidas e motivou acesos protestos da equipa das quinas.

 

Portugal, comandado por Francisco Neto mantém-se no terceiro lugar, com três pontos, mercê de uma vitória em três jogos - antes, havia derrotado a Moldávia. A Roménia está em igualdade pontual com a equipa Lusa.

 

Bélgica e Itália, com nove pontos, partilham o primeiro lugar, que dá acesso directo ao Mundial mas com vantagem para as belgas.

 

publicado às 04:09

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Rui Gomes, em 28.11.17

 

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publicado às 22:00

 

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O «derby» entre Sporting e Benfica, a contar para a 16.ª jornada do campeonato, está marcado para 3 de Janeiro de 2018, uma quarta-feira, às 21h30, conforme anunciou a Liga, esta terça-feira.

 

Um horário, ainda para mais sendo a meio da semana, para maiores de 12 anos, como se diria no cinema. Para o mesmo dia está agendado o Feirense-FC Porto, com pontapé de saída às 20h15, pelo que haverá sobreposição do fim do jogo na Feira com o início da partida na Luz.

 

O encontro entre V. Guimarães e Tondela, também da 16.ª jornada, foi antecipado para 23 de Dezembro, às 18h15.

 

Na jornada 15, Benfica e Sporting voltam a jogar no mesmo dia, 17 de Dezembro, embora em estádios diferentes. As águias visitam o Tondela, às 20h15. Duas horas antes, os leões recebem o Portimonense. O FC Porto joga no dia seguinte, 16 de Dezembro: recebe o Marítimo, às 21h00.

 

publicado às 18:17

 

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O recurso de Godinho Lopes relativo ao processo em que exige o reembolso de um empréstimo feito ao Sporting em 2012 foi registado esta terça-feira no portal Citius.

 

O antigo presidente do Sporting interpôs uma acção na Justiça a 6 de Agosto de 2015 com o objectivo de recuperar os 754 mil euros que afirma ter emprestado à SAD durante o seu mandato (2011-2013), no sentido de fazer face a pagamentos urgentes.

 

O antecessor de Bruno de Carvalho terá procurado evitar uma multa de 220 mil euros por falta de entrega ao Estado da retenção na fonte dos jogadores.

 

Em primeira instância, a 1ª Secção Cível do Tribunal de Lisboa, onde a acção deu entrada há dois anos, declarou-se incompetente para deliberar sobre a matéria, pelo que o engenheiro, de 65 anos, decidiu apelar para o Tribunal da Relação de Lisboa, de forma a reaver os créditos que reclama à SAD, mais especificamente 754.520,25 euros.

 

Godinho Lopes pretende ser ressarcido do dinheiro que emprestou, sem juros.

 

É por de mais óbvio que o argumento fundamental deste caso em nada se relaciona com a qualidade de gestão de Godinho Lopes enquanto presidente do Conselho Directivo do Sporting.

 

Mais um processo, entre tantos outros, que bate à porta dos tribunais, pela  óbvia procura de confrontação de Bruno de Carvalho. Parece-me que devia ser uma questão muito simples: houve ou não empréstimo e quais os respectivos comprovativos. Confirmando-se, o caso resolve-se pagando a dívida. Se esses comprovativos não existirem (e a lógica indica que devem existir) e Godinho Lopes continuar a insistir na dívida, então terá de ser o Tribunal a resolver.

 

Curioso, no entanto, que a 1ª Secção Cível do Tribunal de Lisboa se tenha declarado incompetente para deliberar sobre o caso.

 

publicado às 15:31

Cartoon do dia

Rui Gomes, em 28.11.17

 

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publicado às 13:04

 

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O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou que o Sporting terá de pagar mais de 300 mil euros a Maurício do Vale, que trabalhou durante quase 20 anos no departamento de relações públicas do clube e que saiu em 2013, após a entrada de Bruno de Carvalho.

 

O STJ confirmou a decisão já antes tomada em primeira instância e pela Relação de Lisboa, reafirmando que a "relação vigente" entre Maurício do Vale e o Sporting, "de 23 de Agosto de 1993 a 23 de Maio de 2013, configurou um verdadeiro e único contrato individual de trabalho", rejeitando que tenha sido mero prestador de serviços a partir de 2006, como alegava o Clube.

Em declarações à 'Visão', Maurício do Vale diz experimentar agora uma "Sensação agridoce. Fez-se justiça, mas, após tantos anos de trabalho no meu clube de sempre, custou-me muito e foi com imensa tristeza que recorri aos tribunais".

 

Estranha - pelo menos para mim - é a reacção do Conselho Directivo, através do director de comunicação Nuno Saraiva:

 

"Eis um exemplo de manipulação da comunicação social perante factos concretos.

 

1. Esta direcção, assim que iniciou funções e teve que fazer o saneamento financeiro do Clube, foi obrigada a colocar fim a alguns contratos de prestação de serviços que não se justificavam, quer pelo seu valor financeiro quer pelo seu valor intrínseco;

 

2. Maurício do Vale tinha um contrato de prestação de serviços em vigor;

 

3. O mesmo foi terminado e, depois de Maurício do Vale ter assumido numa reunião com a administração da SAD que o seu contrato era de prestação de serviços, desencadeou um processo dizendo que, afinal, esse contrato era falso;

 

4. Foram indicados como testemunhas por Maurício do Vale os Presidentes do SCP Filipe Soares Franco - responsável pela alteração da natureza do contrato - que faltou, Dias da Cunha e José Eduardo Bettencourt que mantiveram esta situação, bem como os ex-dirigentes Aureliano Neves e Menezes Rodrigues.

 

5. Para além das referidas testemunhas, também Godinho Lopes conhecia a situação contratual de Maurício do Vale, nada tendo feito para a regularizar.

 

6. Deste modo, todos os Presidentes e dirigentes indicados foram coniventes com a ilicitude decorrente da falsificação de um contrato;

 

7. O Sporting CP vê-se assim condenado por actos graves de gestão feitos por anteriores direcções;

 

8. O Sporting CP deve agora informar as finanças e a segurança social desta decisão para que se rectifique toda esta situação perante o funcionário e a entidade patronal;

 

9. Apurados os custos totais será colocada uma acção contra os Presidentes e dirigentes que praticaram estes actos e foram sendo coniventes com esta situação, para que a SAD seja por eles ressarcida de todo o valor despendido.

 

10. O acima descrito foi divulgado no Relatório e Contas de 2016/17 do Sporting Clube de Portugal, nas páginas 72 e 73. Este documento foi aprovado pela maioria dos Sócios em Assembleia-Geral realizada a 29 de Setembro último".

 

ADENDA: Comentário do nosso colega redactor Drake Wilson:

 

A vida, de facto, é uma coisa simples. Com traços de óbvio.

Esta Direcção, nem aqui nem em Marte, consegue resolver com virtude ou decência qualquer efeméride que derive da sua própria imprudência administrativa. Justificam, em 10 pontos, o que não se compreende num único. Obrigado Nuno Saraiva, mas dispensável.

Seja o funcionário ou a sua tarefa tida de nome Lúcifer ou Jesus Cristo, negociar 20 anos de dedicação verde-e-branca com o equivalente a 5 vencimentos, é desde já uma questão muito pouco abonatória para o Clube, como instituição. Um dolo imputável, talvez compreensível mediante um cenário de insolvência financeira eminente. O que de facto aconteceu, virtualmente, em 1975, 1986 e finalmente, em 2013 – todavia, sem qualquer registo de despedimentos coercivos desta natureza, nas duas primeiras datas referidas.

Pelo mesmo diapasão e à data desta deliberação judicial, são 20 anos de salários à proporção equivalente... de um ano e meio de honorários do actual Presidente. Do mesmo modo, esbarra na compreensão os juros acumulados no espaço de um ano – cerca de €100 mil –, caricatamente iguais à cláusula de rescisão contratual existente num contrato de trabalho recentemente assinado entre o Clube e um funcionário, responsável técnico por uma das Modalidades.

Não tendo particular empatia ou conivência para com Maurício do Vale, mais do que aquela que dispenso para com qualquer funcionário que se dedique verdadeiramente ao Clube, reconheço que nenhum emblema desportivo pode ou deve proceder deste modo para com os seus – situação similar à de Manuel Fernandes a seu tempo – correndo o risco de se apresentar cronicamente como instituição não-cumpridora, de litígio gratuito.

Até porque, em clara alusão às actividades tauromáquicas do citado e com algum humor negro, quem acabou por sair bandarilhado com €300 mil, foi mais uma vez o Sporting.

 

publicado às 03:40

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