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A Sporting, SAD emitiu esta sexta-feira um comunicado a oficializar a transferência a título definitivo de Gelson Fernandes para o Sport-Club Freiburg da "Bundesliga", por 500 mil euros. O primeiro comunicado do género da nova liderança.

 

Gelson chegou ao Sporting em Julho de 2012 depois de passagens pelo Manchester City, Saint-Étienne, Chievo Verona, Leicester City e Udinese, a custo zero e assinou um contrato válido até 2016. Acabou só por jogar meia época em Alvalade, já que em Janeiro de 2013 foi emprestado ao Sion, o clube da sua formação, com quem rescindiu há poucas semanas.

 

Por falta de informação, não se sabe se os 500 mil euros correspondem à percentagem do Sporting (65 por cento) ou se é a totalidade do valor da transacção. De qualquer modo, o Sporting libertou-se de um contrato ainda com três anos de duração, de um jogador que não fazia parte dos seus planos.

 

publicado às 21:51

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17 comentários

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De haja luz a 28.06.2013 às 23:16

O valor do \"negócio\" beira o ridículo.
Demonstra bem a incompetência de quem está á frente do clube.
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De Rui Gomes a 28.06.2013 às 23:21

Bem, caro Haja Luz, temos de ser justos. Nas circunstâncias era muito difícil fazer melhor, já que o jogador não estava no Sporting e nem sequer satisfez no Sion. O Sporting até pouco ou nada contrbuiu para o negócio, já que foi o empresário que arranjou clube e o jogador disponibilizou-se para ir à experência durante uma semana ou 10 dias.

Já quando ele regressou ao Sion foram eles próprios que trataram do assunto.
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De Alvaro a 29.06.2013 às 12:29

haja luz, não seja cego.

Tente ser minimamente justo.
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De Petinga a 29.06.2013 às 12:51

Fossem todos os negócios para transferir jogadores que nao estao nos planos do clube (Bojinov, Boulahrouz, Jeffren...) proporcionalmente semelhantes a este do Gélson e muito bem estaria o Sporting...
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De Rui Gomes a 29.06.2013 às 14:16

Um dos problemas é que há mum bom número de casos para resolver e o Sporting pouco ou nada faz nesse sentido. Coloca o ónus nos jogadores sob a subtil ameaça que se não se colocarem vão ficar parados. Política discutível.

O Gelson colocou-se a si próprio, já o Bojinov a época passada fez o mesmo e até baixou o salário para facilitar as coisas, idem para Onyewu. Mas nem todos terão essa disposição e quer estejam a jogar ou não, terão de ser pagos.

Além destes dois temos o Pranjic, o Evaldo, o Owusu e o Carvalho que ainda não estão definidos, não se sabe ao certo o que vai acontecer com Wilson Eduardo e o Reis. O André Santos e o Salomão parece que vão fazer a pré-época e depois depende do parecer de Jardim, o futuro de Diego Rubio também não é muito claro. O Arias quer sair por entender que não lhe dão oportunidade de tentar chegar à primeira equipa. Enfim, muitod casos por resolver. Já para não falar dos chamados transferíveis...
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De Petinga a 29.06.2013 às 14:35

"Um dos problemas é que há mum bom número de casos para resolver e o Sporting pouco ou nada faz nesse sentido"

Correccao: pouco ou nada sai nos Media nesse sentido. Se o Sporting faz pouco ou muito nao me é possível saber.

"Coloca o ónus nos jogadores sob a subtil ameaça que se não se colocarem vão ficar parados."

Nao vi nenhuma declaracao oficial nesse sentido. E acredito que o ónus seja colocado nos EMPRESARIOS e nao nos jogadores. O que, diga-se de passagem, faria todo o sentido (a ser verdade): foram esses mesmos empresários que conseguiram a proeza de colocar os ditos jogadores no Sporting, com os salários que se conhecem. E sao também eles quem tem mais a perder (em termos de $$$) nesta história toda.

Tem toda a razao quando escreve que os casos a resolver sao muitos. Também concordo que nao será o melhor comeco de pré-época possível. Parece-me que novidades em relacao a este verdadeiro "pacote" de jogadores só surgirao mais para o final de Julho, mas isto é apenas um palpite meu. E nao sei se será mesmo possível transferir todos os jogadores "indesejados" para fora do clube.

Apesar de o Rui nao gostar que se aborde o passado, o que sei é que casos semelhantes ao de Gélson eram (no passado) resolvidos com desvinculacoes envolvendo indemnizacoes pouco simpáticas (para o Sporting...) e lá ia o jogador com o passe na mao à procura de clube. Por isso mesmo escrevi que, se quando a janela de transferencias fechar, um Pranjic, um Boulahrouz, um Evaldo e um Onyewu tiverem sido transferidos cada um por 500 mil euros (sonho impossível!) já nos poderíamos dar por satisfeitos.

PS: Os que refere como "(d)os chamados transferíveis" sao os activos mais valorizados (Patrício, Capel, etc)?
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De Rui Gomes a 29.06.2013 às 14:58

O comentário não visava tomar partidos, mas é assente naquilo que eu sei que acontece. Na transferência de Gelson, como com outros, presente ou passado, não há mérito do Sporting. Os empresários é que andam a correr o mercado. Tudo bem, mas depois o Sporting não se pode queixar das elevadas comissões que paga pelos serviços.

Não é preciso ler estas coisas para quem sabe como o milieu funciona, mais acentuadamente agora porque o Sporting não tem lá ninguém como Carlos Freitas, por exemplo, que conhece bem o mercado e tem contactos nos cantos todos.

O mercado não muda só porque BdC é agora presidente do Sporting. Voltamos sempre à mesma... hoje, embora BdC não o admita publicamente, o Sporting está mais vulnerável a determinadas situações pela situação financeira.É uma realidade que já se arrasta há anos e agrava agora. Além de ter mais de 50 jogadores, entre o plantel principal, a equipa B e os emprestados. E nem sei quantos juniores terão de ser colocados na B, ou emprestados, se o Sporting os pretende manter.

Os transferíveis, são todos aqueles que o Sporting, directa ou indirectamente, fez saber que prefere vender para assegurar receitas e baixar a folha salarial. Patrício, Schaars, Capel, Miguel Lopes, Jeffrén e até Rojo. Boulahrouz é muito porque não entra nos planos, mas acredito que salvo surgir alguma surpresa, ele vai forçar a mão ao Sporting.

Além do mais, os jogadores que chegaram a custo zero, mesmo com salários substanciais, são sempre mais viáveis de negociar caso haja interesse de clubes.
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De Petinga a 29.06.2013 às 15:24

"Os transferíveis, são todos aqueles que o Sporting, directa ou indirectamente, fez saber que prefere vender para assegurar receitas e baixar a folha salarial. Patrício, Schaars, Capel, Miguel Lopes, Jeffrén e até Rojo. Boulahrouz é muito porque não entra nos planos, mas acredito que salvo surgir alguma surpresa, ele vai forçar a mão ao Sporting."

Nesse ror de transferíveis vejo jogadores que já nao contam (Jeffren) e outros que caso concordassem em baixar o salário poderiam provavelmente ficar (Schaars). Esqueceu-se do Labyad? Parece-me que nao sao todos casos semelhantes e como tal nao me parece que todos venham a sair do clube. Mas posso estar errado.

"mais acentuadamente agora porque o Sporting não tem lá ninguém como Carlos Freitas, por exemplo, que conhece bem o mercado e tem contactos nos cantos todos."

Quantas transferencias de jogadores seus fez o Sporting no tempo em que teve Carlos Freitas nos quadros do clube? E quantas dessas representaram mais-valias?
Coloco as questoes porque assim de repente nao me ocorre quase nada mas admito que possa estar a esquecer-me de algo. Nao foi a era de Freitas o tempo do "cheque e vassoura" para dispensar jogadores?...
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De Rui Gomes a 29.06.2013 às 15:48

Primeiro, não está em questão as mais-valias, até porque o tempo mais recente de Carlos Freitas deu-se quase exclusivamente para recrutar e não exportar. Depois, pela complexidade desse enquadramento, o retorno de qualquer jogador depende imenso do patamar de competitvidade da equipa. De há uns anos a esta parte, o Sporting tem-se colocado numa situação de inferioridade negocial no mercado pela sua baixa competitividade.

Mesmo reconhecendo os erros de gestão desportiva da SAD neste dois anos e algum excesso quanto ao número de jogadores contratados, chegaram diversos com talento e muita margem de progressão que só poderão ser valorizados se a equipa for competitiva e se colocar na montra, especialmente a da Champions. Valoriza mais um jogador ter uma boa prestação na Europa do que uma época inteira em Portugal e, no caso de lusos, também na sekecção. É esta a visão do mercado e é por isto que desinvestimento excessivo na equipa principal não resulta: baixa os gastos mas não aumenta as receitas e não valoriza os activos. Isto não é a minha mera opinião, é a realidade.
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De Petinga a 29.06.2013 às 17:28

Caro Rui

O que escreve é muito acertado e faz perfeito sentido. Mas se a SAD do Sporting vem de um período de investimento massivo, o maior da sua história, que coincidiu com os piores resultados competitivos da sua história, a teoria afinal quase que cai pela base, nao é?

Em relacao a Carlos Freitas, que penso ser excessivamente endeusado por uma franja dos adeptos de futebol: aqui (http://www.futebol365.pt/equipas/info_equipa.asp?equipa=Sporting&edicao=2011&action=transferencias) se pode ver o rol de contratacoes e dispensas 2011/2012. No que diz respeito às dispensas, Freitas chegou ao clube com tempo suficiente para organizar a saída e colocacao dos jogadores considerados "excedentários". Assim de repente, vejo (cronologicamente) Stojkovic, Pedro Mendes, Saleiro, Zapater, Purovic, Caneira, Hildebrand todos libertados a custo zero. Destes nomes facilmente encontro 3 ou 4 que correspondem ao seu ideal de "com talento e muita margem de progressao", para além de serem internacionais. O Sporting vinha de um 4o lugar na Liga e uma prestacao decente nas provas da UEFA. Pergunta honesta: Isto demonstra alguma capacidade especial de se mover no mercado para colocar jogadores a dispensar?

A Direccao actual chega ao clube praticamente com o mesmo tempo que Freitas e Duque tiveram para organizar a colocacao dos jogadores a dispensar. Nao será melhor esperar para ver o que se consegue fazer em termos de mais-valias? Se é para dispensar "com cheque e vassoura", seguramente qualquer gestor consegue, em poucos dias, negociar uma rescisao de contrato com Pranjic, Boulahrouz, Onyewu, Bojinov, etc pagando-lhes uma boa parte dos salários que ainda teriam a haver...

Olhando para as contratacoes facilmente se verifica que onde o Sporting melhor jogou em 2011-12 foi nas de custo mais baixo: Carrillo 1M, Schaars 0.850M, Rinaudo 0.525. Há ali 2 casos de sucesso desportivo - Capel e Ricky foram muito boas contratacoes, mas também foram bastante dispendiosos - e casos de verdadeira calamidade (nao preciso de referir quais foram). Ouso perguntar: se em vez de Ricky ou Capel tivessemos tido 3 outros jogadores com custos semelhantes aos primeiros mas revelando a mesma capacidade de prospeccao do mercado que aqueles denotam, será que teríamos perdido muito em termos de performance desportiva, tendo em conta o que realmente veio a suceder?

Cumprimentos
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De Rui Gomes a 29.06.2013 às 17:52

Meu caro,

Queira ou não compreender, além das muitas horas que já disponho neste espaço não posso e não estou disposto a passar ainda mais para adequadamente e em detalhe responder a todas as suas questões, que dariam um verdadeiro livro, indiferente do acerto das mesmas.

Fundamentalmente, aceita pouco ou nada do que é comunicado, quer seja em post ou em comentário. Tem a sua visão das coisas, tudo bem.

Limito-me, para FINALIZAR, a abordar o que cita como uma "verdadeira calamidade" os casos de Ricky e Capel. Nem me passa pela imaginação a causa dessa adjectivação e mesmo citando os factos à vista, é de ver que também não irá concordar. Não sei as suas origens em futebol, além de adepto, mas mesmo vista da bancada, alguns argumentos são incompreensíveis. Foram contratados dois excelentes jogadores a bom preço, um deles que em 2 anos marca 45 golos e mesmo vendido prematuramente por 11 milhões duplicaria o investimento salvo a percentagem que o Sporting optou/necessitou de alienar. O outro que também veio por bom preço e tem sido e continua a ser um dos jogadores mais importantes do plantel. Que mais se pode dizer.

FIcamos assim por hoje.

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De Petinga a 29.06.2013 às 18:28

Caro Rui

Lamento e peco desculpa por te-lo importunado com as minhas questoes. Mas escusava de distorcer o que escrevi.

Entre:

"Capel e Ricky foram muito boas contratacoes, mas também foram bastante dispendiosos"
e
"a abordar o que cita como uma "verdadeira calamidade" os casos de Ricky e Capel."

a diferenca é grande...

Talvez tivesse feito melhor em ler de facto o que escrevi (as calamidades que referi eram Elias, Bojinov e Jeffren).

Cumprimentos
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De Rui Gomes a 29.06.2013 às 18:49

Compreendi que se referia ao Ricky e Capel. Para a maioria de nós há sempre duas ou mais versões/argumentos da mesma contenda. Os outros casos que referencia merecem discussão, sem dúvida, mas é simplístico de mais considerá-los meras calamidades. Claro, como sempre foi e sempre será, o treinador (e o jogador) é "besta ou bestial" mediante os resultados. Nestas discussões sobre jogadores e futebol, o que mais me incomoda/importuna são conclusões pós-facto e visto somente da bancada, onde o acesso a toda a informação pertinente e a respectiva compreensão são limitadas. Nem todas as contratações que não resultam foram más contratações, à raiz, e todas elas, com rara excepção, têm explicação, mais ou menos válida. Nenhuma, é tão simples como invariavelmente o adepto clama.

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