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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Já se comentou aqui a opção de Paulo Bento por Custódio em detrimento de Adrien silva, para render o lesionado Raul Meireles. Entendemos que o médio do Sporting merecia ter sido a escolha; é um jogador mais jovem mas experiente e atravessa um grande momento de forma como titular indiscutível na equipa leonina.
Durante a conferência de imprensa de antevisão ao jogo com Israel, o seleccionador nacional foi confrontado precisamente com esta questão:
«Custódio ocupa a posição seis e a mesma dos médios Miguel Veloso e Raul Meireles. Optámos por trazer um jogador que tem estado connosco e que faz a posição seis, ao contrário de Adrien, que joga a oito.»
Antes de mais, devo admitir que não sou grande fã destes termos mais modernos de definir posições, nomeadamente porque independente das características de cada jogador, a sua função em campo depende inteiramente da disposição táctica da equipa e da especificidade das instruções do treinador em termos individuais. Mas seja como for, fiquei surpreendido por Paulo Bento considerar Raul Meireles um "6", ou seja um "trinco" ou médio defensivo. Não tenho memória de o ver exercer essa função com regularidade, tanto na selecção como nas equipas por onde tem passado. Concordo que Miguel Veloso e o próprio Custódio aproximam-se mais dessa definição, no entanto, Adrien Silva, além de por vezes ser chamado a jogar em posição mais recuada a complementar o chamado trinco, oferece condições, se não idênticas, muito mais próximas das que reconhecemos a Raul Meireles.
Em última análise, penso que a explicação para a opção de Paulo Bento reside na sua preferência por Custódio por já ter trabalhado com ele na selecção. Além do mais, todos os treinadores são tendenciosos e este seleccionador mais do que muitos.
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