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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um exercício, em que vamos ter em conta o seguinte cenário para o efeito de debate:
Treinador A - ele treina uma equipa que vai no 4º lugar do campeonato com tiques de grandeza, fruto de um plantel que, segundo o presidente que nele manda e paga os salários a toda a gente, é o melhor que o clube teve na última década, ao ponto de o comparar ao que, há seis anos, chegou à final de uma Liga Europa, um feito importante na vida que se vive em Braga. O que talvez seja verdade, porque nessa equipa a que António Salvador repete elogios, há Xadas, Ricardo Horta, Danilo, Vukcevic ou Ricardo Ferreira, tipos que facilmente caberia no plantel de um dos grandes.
Treinador B - ele treina a equipa que é mesmo grande, tem mais dinheiro, mais opções e milhões para gastar, que bem gastou para estar em 2º lugar e andar a mostrar boa imagem na Liga dos Campeões, onde não ganha pontos mas colhe vitórias morais contra equipas maiores, bem maiores. O Sporting tem Dost, Bruno Fernandes, Gelson, Coates e Acuña, tipos tão bons que são sempre titulares e jogam sempre, evidência que este treinador gosta, com cautela, pois com tanto jogo e exigência eles “acabam por rasgar”. Palavras dele.
Se fizermos o A+B, uma soma em que os treinadores também chamam grande um ao outro e o A até diz do B que “é o melhor treinador dos últimos 15 anos” do Sporting, a que conclusão chegamos ?
Nota: Adaptação parcial de um texto de Diego Pombo, jornal Expresso.
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