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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Sporting hipotecou as hipóteses que tinha na Liga Europa (e percebemos que até eram bem reais porque o Bayer afinal não era nenhum papão) para conseguir mais facilmente ganhar o jogo de Guimarães. Afinal, juntámos a grande frustração da eliminação a um empate que não podia ter chegado em pior altura.
A conversa das vitórias morais tão portuguesa lá voltou ontem em força depois de um jogo esforçado da equipa mas no qual foi gritante a ausência de verdadeiros desequilibradores tipo Carrillo (Gelson ainda tem muito de Djaló) ou de desbloqueadores quando os jogos estão apertados tipo Montero (mais um tiro no pé esta época e exemplo claro de como não se dever gerir desportivamente). A insistência em Teo é incompreensível e remete para teimosias passadas de Jesus no SLB (Deus queira que ele me faça engolir estas palavras sendo decisivo no derby).
Termos jogado ontem sem Adrien depois de uma lamentável e amadora gestão dos cartões amarelos e por causa da mesma situação só com meio Slimani, aliada à grande exibição do guarda-redes do Guimarães, levaram a que cheguemos ao jogo com o Benfica com apenas um ponto de avanço, depois de já termos tido 7.
Jorge Jesus alegou ontem que chegamos em grande ao jogo decisivo de Sábado porque continuamos em primeiro, quando a verdade é que se não fosse São Casillas na Luz as coisas ainda estariam piores e o Benfica, que tem esta época uma equipa bem vulgar com vários jovens (por isso a massa salarial é já equivalente à nossa), mas com craques no ataque como Gaitan, Jonas e Mitroglou (bastava esta contratação para estarmos com mais de 10 pontos de avanço deles) podem ainda almejar ao tri-campeonato, mesmo com um treinador ainda em fase de aprendizagem e depois de um inicio de época desastroso, na qual ainda estão a lutar por três competições.
Sábado vamos ter que jogar com uma dupla de centrais pouco rodada e com defesas laterais em défice de confiança porque não sabem se afinal são eles os titulares (confesso que Marvin não me convence de todo e, apesar de tudo, prefiro Jefferson). Felizmente Bruno César parece estar recuperado e a subir de forma e Bryan Ruiz e João Mário continuam bem, embora transmitam por vezes alguns sinais de falta de rapidez de decisão / execução, concerteza já fruto do cansaço da época.
Eu ainda confio no titulo, embora já não tanto como dantes e continuo convicto que, se ganharmos ao Benfica o que me parece perfeitamente ao nosso alcance, seremos campeões mas, cada vez mais, também que se não ganharmos Sábado também já não o seremos, até pelo calendário muito complicado que teremos até final.
Jesus que mais uma vez não hesitou em denegrir esta semana o passado do Sporting para elevar os seus méritos (faz-me lembrar já não sei quem) tem mesmo que aproveitar esta oportunidade única de sermos campeões (miserável aquele Porto no Restelo), senão acabaremos a época de mãos a abanar (e por favor não me venham com a conversa da Supertaça), com as finanças bem complicadas e com vários jogadores-chave como Patrício, Slimani e William prontos para sair do Sporting.
Ai Jesus !
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