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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
De visita ao Núcleo Sportinguista das Caldas da Rainha, Bruno de Carvalho abordou a questão da arbitragem, como não podia deixar de ser, mas, fundamentalmente, com o tipo de discurso que já ouvimos dele em várias ocasiões, ou seja, mais do inconsequente mesmo. A única diferença que se verifica, recai sobre a sua nova cínica estratégia de se posicionar como vítima. Esta sua afirmação acentua essa estratégia: "Espero que os árbitros se lembrem que também serei alvo de violência se não formos campeões. O problema da segurança é genérico, todos sofremos".
Nem sequer exijo uma explicação sobre a violência que ele espera sobre a sua pessoa, mas gostaria de saber o que é que pretende fazer para dar seguimento à sua ameaça: "Não vamos aturar mais isto". Mais palavras vazias para o ar, porque ele não tem acesso ao real poder que possa alterar o estado das coisas, e gritar na praça ou nas linhas laterais não produzirá o efeito necessário e desejado.
Eis o que ele teve para dizer:
«O Sporting não pode continuar a olhar e a ver-se prejudicado. Não compreendo o facto de estarmos a oito pontos da liderança, com o investimento que realizámos. Falhámos muitos golos, as exibições não têm sido fantásticas, mas a arbitragem teve peso. Esta foi a última vez que o clube fez intervenções ponderadas, porque não vamos aturar mais isto.
Foi decidida a despenalização da marcação errada de penáltis nas classificações dos jogos, estratégia que revela falta de preparação dos árbitros. Despenalizar o erro de um lance decisivo como uma grande penalidade é como despenalizar um crime dos mais graves na sociedade.
Foram feitas propostas internas, tanto à FIFA como à UEFA, muitas delas aproveitadas pelas instituições nacionais e internacionais. O vídeo-árbitro é fundamental. Depois de cinco anos de testes na Holanda a verificar os pormenores, é finfamental aproveitar o estudo e implementá-lo definitivamente.
O Sporting condena qualquer ato de violência, mas que não acredito que o discurso mais acertado seja dizer que está tudo bem. Espero que os árbitros se lembrem que também serei alvo de violência se não formos campeões. O problema da segurança é genérico, todos sofremos. Fazem um caso maior quando se referem à arbitragem.
Houve muita coisa na arbitragem que não foi devidamente preparada. A preocupação com as quotas internacionais levou a que se tenha apostado em árbitros sem experiência, que, ainda para mais, continuam absolutamente condicionados, tanto pelos critérios de quem os observa como pelas suas classificações».
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