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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Em entrevista à TVl24, após o comunicado de Bruno de Carvalho a revelar que se iria manter em funções, Jaime Marta Soares, apesar de demissionário, como presidente da Mesa da Assembleia Geral, garantiu que continua a manter estatutariamente todos os poderes e que, caso não consiga que Bruno de Carvalho saia pelo próprio pé, vai ponderar marcar uma Assembleia Geral para destituí-lo:
"O poder não cai na rua, a MAG mantém os mesmos poderes. Não conseguindo que Bruno de Carvalho saia é isso que temos de fazer: uma Assembleia Geral com nota de culpa para a destituição. Não disse que ia marcar mas tenho de analisar. A MAG não molda a bel-prazer as regras estatutárias. Tenho legitimidade de marcar uma AG em que se diga que a nota de culpa para destituição é esta.
Que ele reflectisse e apresentasse a demissão. Está isolado!
No entanto, depois das demissões em bloco de dois órgãos, terei de marcar eleições mais restritas. A Mesa continua, se sai cai o poder na rua. Vou manter-me em funções até que marque eleições para os dois órgãos. Se caísse o Conselho Directivo, eu nomeava uma Comissão de Gestão. Estamos demitidos e vamos fazer eleições para esses dois órgãos".
Confesso que não consultei os Estatutos, mas estou algo céptico quanto ao que a solução proposta se propõe, não só porque questiono a permissibilidade estatutária, como também hesito, e muito, em depositar a minha confiança em Jaime Marta Soares, por múltiplas razões de registo.
Convencer o lunático rastejante do presidente a demitir-se voluntariamente é uma mera impossibilidade. Ele preferirá, indubitavelmente, arrastar o Sporting para o inferno.
Que hajam ainda consciências desprezíveis que o apoiam, tanto entre dirigentes como entre adeptos, é uma infame disposição que vai ficar na história desta honrosa Instituição centenária.
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