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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Este não é o momento mais indicado para adiantar muitos comentários sobre este jogo - para mim, pelo menos - após um final absolutamente horrível pela marcação das grandes penalidades, com Portugal a falhar três consecutivas.
Independente do resultado, foi um jogo muito exasperante de seguir pelo ponto de vista do espectador que esperava ver mais futebol. Nunca foi essa a ideia do Chile, do primeiro ao último minuto, e, ironicamente, até criaram oportunidades, a culminar com duas bolas nos ferros mesmo ao cair do pano. Mérito para eles que conseguiram o seu objectivo e deixaram a equipa portuguesa a pensar no que podia ter sido, mas não foi.
Ainda na primeira parte, cheguei à conclusão que Portugal tinha de marcar, quanto antes, para obrigar os chilenos a desviarem-se da sua estratégia de reter e circular a bola em espaços recuados. O facto do golo não ter surgido só os favoreceu, como é evidente.
A 'equipa das quinas' alinhou de início com Rui Patrício; Cédric, José Fonte, Bruno Alves e Eliseu; William Carvalho, Adrien, Bernardo Silva e André Gomes; André Silva e Cristiano Ronaldo. Ainda entraram no jogo Nani, Quaresma, João Moutinho e já perto do fim do prolongamento, Gelson Martins, a quarta histórica substituição, mediante as novas regras para esta competição. Lamentavelmente, quase não teve oportunidade de tocar na bola.
Especialmente em virtude do resultado, as opções de Fernando Santos serão alvo de discussão. Acima de tudo, poderá ser acusado de ter efectuado as substituições menos certeiras e especialmente muito tardias. Não gostei da saída de André Silva, por muito cansado que estivesse, e acho que tanto Quaresma como Gelson deviam ter entrado muito mais cedo para acelerar o ritmo do jogo.
Enfim... perdeu-se uma bela oportunidade de voltar a fazer história e não sei se voltará a acontecer tão cedo.
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