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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
«Era uma equipa! Balakov, Juskowiak. Depois assinaram com o Paulo Sousa, o Pacheco, do Benfica… Brasileiros como Luisinho, Venâncio… Joguei também com o Carlos Manuel, Douglas… Também Rijkaard, mas nessa altura eu era praticamente um menino. Tenho uma fotografia com ele. Fui treinado por gente como Bobby Robson, Queiroz...
O Sporting sempre teve uma boa 'cantera'. É comparável à do Ajax, apenas com outra filosofia de jogo. Forma grandes jogadores. A grande referência quando eu lá estava era o Futre. Depois saí eu, o Simão, Cristiano, Nani...
Não vi jogar Eusébio, mas por respeito, por ser o primeiro grande nome, pelo que significa para Portugal, pelo carinho que me tinha e pela amizade, pelos conselhos que me dava... coloco-o como número 1.
Podem pensar que não digo Cristiano por isto ou por aquilo. Digo-o por respeito. Cada um, na sua época, faz história, constrói uma carreira. Em números, Cristiano supera todos.Não nos vemos muitas vezes, cada um tem o seu ritmo de vida e os seus compromissos. Sigo a carreira dele com admiração e fico feliz com tudo o que tem feito. É impressionante o que Cristiano tem vindo a fazer, tudo o que tem conquistado. Supera-se a cada ano e está a fazer a sua história no futebol».
Em qualquer referência sua a Cristiano Ronaldo, hoje e sempre, Luís Figo nunca consegue evitar de deixar a sensação de que sente alguma inveja, porventura até ressentimento, por tudo aquilo que o seu colega da formação leonina tem conseguido realizar ao longo da sua carreira. Não contesta os números, claro, porque esses são incontestáveis, mas nunca o coloca no plateau supremo do futebol português, já para não evocar o Mundial.
Luís Figo foi, indiscutivelmente, um soberbo futebolista, Eusébio foi, indiscutivelmente, um soberbo futebolista, Cristiano Ronaldo é, indiscutivelmente, um soberbo futebolista e, na opinião de muitos, o melhor português de sempre, ainda com alguns anos de carreira a realizar. Os "números" que Luís Figo refere, não são meros números, mas o todo de um espectacular registo de proezas, muitas inéditas, tanto individuais como colectivas. Se um atleta não é avaliado por isto, qual é a medida de avaliação ?
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