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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Creio que a definição de qualquer adepto sobre "reforços" ou "reforçar" no contexto de uma equipa desportiva, neste caso de futebol, aproximar-se-á genericamente ao que explica o dicionário da língua de Camões: "tornar mais forte, resistente, robusto, intenso e numeroso ou dar força a...".
No entanto, segundo Jorge Jesus, esta é uma ideia completamente errada. Na realidade, diz o treinador do Sporting, "reforços" não existe.
Esta conversa surgiu na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Tondela, quando Jorge Jesus foi instado a comentar a adaptação imediata de alguns jogadores, a exemplo de Bas Dost, e o mesmo não acontecer com outros, alguns dos quais ainda nem sequer jogaram:
«São duas coisas: as ideias e adaptação. Aquilo com que nunca concordei e não concordo é com o termo reforços. Para mim não são reforços, são jogadores contratados para o plantel. Quer dizer que têm de jogar? Contrato os que podem acrescentar algo à equipa, para melhorar ou não qualidade no plantel. Reforços? Isso não existe.
Os jogadores que chegaram têm umas características diferentes. Ainda não conhecem muito bem o processo defensivo da equipa. Todos os sectores defendem. Estamos com algumas dificuldades na primeira linha, em ter a intensidade defensiva que tínhamos no ano passado. Este ano o tempo vai melhorar muito isso. Vamos para a oitava jornada. É uma questão de tempo. Vamos apanhar as mesmas ideias e as mesmas características que tínhamos no ano passado na pressão alta».
Enquanto esta última explicação de Jorge Jesus é compreensível, a primeira deixou-me a coçar a cabeça. Ou seja, não existem reforços, mas sim jogadores contratados para o plantel.
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