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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Vou ser breve neste meu comentário, porque não pretendo massacrar um assunto já tão debatido entre nós adeptos, em dias recentes. Isto, sem saber, a esta hora, que novidades no esperam neste último dia da saturante Silly Season.
Não vale a pena revisitar toda a informação com que temos sido confrontados, hora após hora. Ponderei esta questão muito cuidadosamente e cheguei à seguinte conclusão, sublinhando, no entanto, que é apenas a minha opinião:
Depois de tudo que é do nosso conhecimento e apesar de nós adeptos termos a tendência de esquecer e perdoar com muita facilidade, creio que nada em torno de Adrien Silva vai ser o mesmo no futuro. Ele não é o único culpado desta situação ter chegado onde chegou, mas perdeu muita credibilidade perante uma vasta maioria de sportinguistas.
A permanecer no Sporting, não lhe reconheço condições para continuar com a braçadeira de «capitão» e até não será disparatado questionar se o seu nível de performance não irá sofrer.
Depois de João Mário e Slimani, será doloroso para a equipa leonina perder mais um jogador nuclear, mas já que o Sporting está a fazer um género de limpeza - e uso este termo por falta de melhor - e a receber muitos milhões em troca, é de aproveitar o momento e realizar tudo, ou quase tudo, ao seu alcance. A realidade é que aos 27 anos, Adrien Silva nunca mais vai valer mais de 20 milhões de euros, acreditando que esse valor foi de facto oferecido ao Sporting.
Lamenta-se que muito do que está a acontecer, literalmente nas últimas horas do mercado, não tenha sido resolvido há umas semanas atrás, para permitir o alcance de alternativas para o plantel de forma ponderada. Ao fim e ao cabo, recorde-se que este Verão, entre a equipa principal e a secundária, com um ou dois juniores à mistura, o Sporting já fez mais de 20 contratações.
Não vejo ninguém neste momento na equipa para adequadamente colmatar a saída de Adrien Silva, mas por algum motivo se está a pagar tantos milhões a Jorge Jesus. Compete a ele organizar o talento que tem à sua disposição e extrair dele o máximo de rendimento.
Esta minha sugestão não será a solução ideal, mas sim a melhor possível, atendendo às circunstâncias.
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