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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Muito mais por demérito do Sporting do que pelo futebol "deslumbrante" do adversário, o clube da Luz acabou por merecer o empate ao cair do pano. O que desagrada, imenso, foram as circunstâncias em que esse empate surgiu. A negligência de Rodrigo Battaglia não tem descrição. Um profissional a este nível levar a mão à bola naquele lance é apenas e tão só IMPERDOÁVEL. Comigo, sentava os próximos jogos, para reflectir devidamente na sua estupidez.
Por muito que se queira agora comentar este «derby», contas feitas, o FC Porto beneficia do resultado para isolar-se na liderança da I Liga, tendo agora dois pontos de avanço sobre o Sporting e cinco de vantagem para o Benfica, terceiro classificado.
O Sporting alinhou de início com Rui Patrício; Piccini, Coates, Mathieu e Fábio Coentrão; William, Battaglia e Bruno Fernandes, Gelson Martins, Marcus Acuña e Bas Dost.
Suplentes: Romain Salin, Stefan Ristovski, André Pinto, Bruno César, Bryan Ruiz, Daniel Podence e Doumbia.
O 'onze' do Benfica: Bruno Varela; André Almeida, Rúben Dias, Jardel e Grimaldo; Fejsa, Krovinovic e Pizzi; Salvio, Cervi e Jonas.
Suplentes: Svilar, Lisandro, Samaris, João Carvalho, Rafa, Seferovic e Jiménez.
Para ser sincero, não compreendi a estratégia de Jorge Jesus do primeiro ao último minuto da partida. Seria dar mais bola ao Benfica e então contra-atacar de improviso ?... Talvez, não é a primeira vez que recorre a este sistema de jogo, mas se de facto foi essa a sua ideia, a equipa não cooperou, nomeadamente o meio campo, que, na minha opinião, esteve muito mal, tanto defensivamente como, ainda pior, no que diz respeito às manobras ofensivas.
Há mérito da equipa "encarnada", obviamente, muito embora a sua posse de bola tenha apenas proporcionado mais ocasiões de perigo, mas não necessariamente oportunidades claras de golo. Sentiu mais a necessidade de correr atrás de um melhor resultado, mas salvo o remate ao poste e uma outra bola aliviada em cima da linha de golo, salvo erro por Coates, o aproveitamento não se verificou.
Apesar do resultado ser menos agradável para o Benfica, não se deve deixar passar em branco que assistimos a um jogo com vários jogadores do Sporting com exibições muito abaixo do que era esperado e, diga-se, exigido. A causa ?... É caso para Jorge Jesus reflectir, se o seu ego lhe permitir.
Os jogadores encarnados passaram o jogo a pedirem penálties e Rui Vitória, no final, perdeu uma boa oportunidade para estar calado, ao fazer o mesmo. O VAR interviu, salvo erro, em pelo menos duas ocasiões menos esclarecidas, e decidiu sempre bem. Em dois dos lances mais reclamados, tornou-se claro que a bola vai à cara de Fábio Coentrão e, posteriormente, ao peito de Piccini.
Por fim, é impossível não comentar estas transmissões do canal encarnado. Comentadores sem o mínimo de objectividade, na realidade, ao mesmo nível da realização. Durante o intervalo, conseguiram a proeza de parar a imagem no início do lance do golo de Gelson Martins, para apresentar a ilusão que o calcanhar de Acunã estava um ou dois centímetros mais adiantado do que o calcanhar do último defesa do Benfica. Obra !!!
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