Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo de amanhã em Coimbra, frente à Académica, Jorge Jesus não deixou de abordar o afastamento da Liga dos Campeões, considerando a arbitragem o principal factor que "relegou" o Sporting para a Liga Europa:
O presidente tem uma opinião como o treinador teve depois do jogo. Todas as pessoas que viram o jogo sabem que saímos desta competição (Liga dos Campeões) por termos sido nitidamente prejudicados. Houve algum erro a favor do Sporting ? Todos colocam a cabeça à volta (com a pergunta). Contra o Sporting houve duas grandes penalidades, um golo com a mão, um fora-de-jogo limpinho... Foram factos que até um cego vê, com todo o respeito. Portanto, é natural que tanto o presidente, a equipa e o seu treinador não tenham ficado satisfeitos após o jogo com o que aconteceu.
Foi publicado um artigo no Correio da Manhã, intitulado "Jesus irritado com silêncio de Bruno", da autoria do jornalista António Martins Pereira, que nós optámos por não comentar, até agora, porque este jornal, na nossa opinião, carece de credibilidade no que ao Sporting diz respeito.
Confesso, no entanto, que as declarações de Jorge Jesus obrigaram-nos a reflectir sobre o que o jornalista descreve no seu artigo, nomeadamente que o treinador do Sporting lamentou a falta de apoio do presidente logo após o jogo com o CSKA: "No meu ex-clube, o presidente já teria dado a cara para defender os jogadores e o treinador. Desculpe lá, mas é nestes momentos que o presidente deve sair em defesa do grupo". Esta, a alegada afirmação de Jorge Jesus directamente a Bruno de Carvalho.
O que é alegado neste artigo é que Jorge Jesus esperava uma reacção do presidente logo a seguir ao jogo e que as suas palavras, no Facebook, no dia seguinte, pecaram por tardias.
Reitero que a credibilidade do Correio da Manhã, no que ao Sporting diz respeito, é muito suspeita, no entanto, também não deixei de notar as repetidas referências de Jorge Jesus a Bruno de Carvalho, na sua oratória de hoje, que podemos considerar invulgares e algo fora de contexto no que é usual no discurso de um treinador.
Será que estamos a ser indevidamente influenciados pelo escrito de António Martins Pereira ?... É muito possível.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.