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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A equipa do Sporting hoje fez-me lembrar a da época passada, porventura apenas com um Bas Dost não tão apurado como nos habituou. De resto, muito previsível nas manobras ofensivas, total ausência de construção de jogo pelo corredor central e preocupante ineficácia de último passe, com o agravante de se ter dois laterais, especialmente Piccini, incapazes de finalizar a vasta maioria de lances pelas alas.
Jorge Jesus fez alinhar de início Rui Patrício; Piccini, Coates, Mathieu e Jonathan Silva; Battaglia, Adrien Silva, Gelson Martins e Marcus Acuña; Daniel Podence e Bas Dost.
No banco de suplentes estavam Salin, André Pinto, João Palhinha, Bruno Fernandes, Bruno César, Iuri Medeiros e Doumbia estão no banco com Jorge Jesus.
Com quase quatro dias de descanso, e sem ter de viajar, a não utilização de Fábio Coentrão é discutível, partindo do princípio que estava apto para jogar. O caso de William é diferente, uma vez que está impedido de alinhar na terça-feira devido a castigo, mas há uma grande diferença entre ele e Battaglia. Que o jogo de hoje servisse para integrar este novo jogador na equipa, compreende-se, mas não sem algumas dúvidas.
O Vitória de Setúbal fez o que se esperava; linhas baixas e fechadas e aposta exclusiva no contra-ataque. O controlo de jogo do Sporting e a eficácia da defesa não permitiu qualquer real perigo para a baliza de Rui Patrício.
Hoje gostei muito de Jérémy Mathieu, talvez o melhor em campo. Sólido defensivamente, rápido a subir e muito interventivo em zonas ofensivas, até com remates. Começo a acreditar que poderá ser muito influente neste Sporting.
Tanto Bas Dost como Doumbia precisam urgentemente de afinar a pontaria e acreditar no golo. Houve oportunidades que noutras circunstâncias teriam um fim mais feliz.
Veremos agora o que a equipa faz na Europa e espero que não hajam invenções da parte de Jorge Jesus.
P.S.: Não passou despercebido que com Iuri Medeiros no banco, Jorge Jesus optou pelo "indispensável" Bruno César. O "disco" não mudou, por muito riscado que esteja.
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