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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Com Bruno de Carvalho e Luís Filipe Vieira temos meia dúzia de um e seis do outro, ou seja, ambos valem pouco ou nada, após a verborreia hipócrita de um temos dose idêntica do outro, e os dois fazem parte do problema e não da solução no que ao futebol português diz respeito. A maior diferença entre eles é que um já anda por aqui há muitos mais anos e os danos da sua assinatura têm mais raízes.
O presidente do clube da Luz, pela inauguração das novas instalações da Casa do Benfica de Grândola, aproveitou o ensejo para disparar em diversas direcções. Sem referir nomes, ficou claro que os seus alvos eram Bruno de Carvalho, Pinto da Costa e até o presidente da Liga de Clubes, Pedro Proença:
«Face ao que temos assistido, e não vale a pena recordar, foi sem surpresa que soubemos que existe quem proponha a despenalização de declarações como uma das formas para a melhoria do ambiente que se vive no futebol português. É preciso uma enorme dose de falta de bom senso e igual medida de demagogia.
Chegou a hora dos órgãos que dirigem o futebol português assumirem de forma clara a necessidade de se adoptarem regras mais rigorosas e transparentes que protejam a indústria do futebol. Regras duras e punitivas, que a todos obriguem a necessária reserva, em defesa de todos os agentes desportivos, pois só assim será possível prestigiar o futebol português e evitar que se crie um clima diário e crispado e de permanentes casos que visam apenas desviar as atenções de sucessivos falhanços e objectivos não atingidos.
E importa ser muito claro que não basta meras declarações de circunstância e propostas de cimeiras de alcance duvidoso, quando diariamente se mostram incapazes de posições firmes e claras perante quem todos os dias viola as regras.
Temos assistido de tudo um pouco, desde quem sonhava com um regresso ao passado de triste memória, a alianças que hipotecam as suas próprias ambições desportivas, tudo servindo, ao fim e ao cabo, para se evitar enfrentar de frente os motivos por que se falham objectivos constantemente.
Falei uma única vez no último ano sobre as provocações quase diárias porque não podíamos calar mais a indignação. E não deixa de ser surpreendente que os apelos à serenidade do presidente da Liga só tenham ocorrido agora. Esteve demasiado tempo em silêncio, como que pactuando com o crescente clima de intimidação e crispação que alguns quiseram trazer para o futebol português, perdendo oportunidade e autoridade ao apenas falar agora».
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