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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Depois de revelar mais email sobre um alegado esquema de corrupção e tráfico de influências movido pelo Benfica, Francisco J. Marques divulgou, esta terça-feira, no "Universo Porto", do Porto Canal, um contrato por objetivos, celebrado entre o General Doutor Armando Nhaga, Comissão Nacional da Polícia da Guiné-Bissau, com o aval de Luís Filipe Vieira.
"Dia 13 de fevereiro enviou um email a Luís Filipe Vieira pedindo a assinatura do acordo antes dos jogos com o Borussia Dortmund, para a Liga dos Campeões. Vieira responde 'ok'. No dia seguinte houve um novo email com a proposta de acordo e descrição dos preços dos serviços:
5.000 euros - Vitória na Supertaça
100.000 euros - Vitória no Campeonato
10.000 euros - Vitória em cada jogo da Fase de Grupos da Liga dos Campeões
30.000 euros - Vitória em cada jogo a eliminar da Liga dos Campeões
1.000 euros - Vitória em cada jogo da Taça de Portugal ou Taça da Liga
5.000 euros - Vitória na final da Taça de Portugal ou Taça da Liga
Ora alguns dias depois o Benfica perdeu 4-0 na Alemanha e no dia seguinte, 9 de março, Luís Filipe Vieira enviou um email ao Nhaga a perguntar o que se tinha passado. A resposta foi 'deriva da minha ausência da Guiné. Quem estava a tratar disso não o fez no devido momento. O Mestre em Lisboa ficou à espera da comunicação e quando o fizeram já era tarde."
Como conclusão, Francisco J. Marques revelou tudo se tratava de um novo esquema:
"Estamos a falar de bruxaria. Com contrato por objectivos. Foram muitos mil euros que o Benfica pagou. Em 2015/16 o Benfica gastou 75 mil euros pelo campeonato. Isto põe em causa o treinador, os jogadores, mas também o Paulo Gonçalves, o Pedro Guerra. Anda-se a criar um polvo para quê? Cria-se este monstro que tudo permite ao Benfica e nada aos outros e depois faz-se bruxaria? Isto é o backup do polvo."
Bruxaria com contrato por objectivos (nem sequer dá para imaginar o que virá a seguir), Francisco J. Marques ainda mostrou uma email, alegadamente, de Carlos de Deus Pereira, antigo presidente da Liga, para Pedro Guerra, supostamente com ficheiros que continham os sms privados de Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol:
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