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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O treinador do Vitória de Setúbal tinha afirmado que não iria para Alvalade com o "autocarro", mas foi precisamente o que fez - mais ainda quando ficou reduzido a dez unidades - e o Sporting, como já nos habituou, infelizmente, sem criatividade e construção de jogo pelo corredor central para penetrar e finalizar.
O Sporting alinhou com os seguintes:
Marcelo Boeck; Miguel Lopes (Gelson Martins, 70'), Rami Rabia, Nany Sarr e André Geraldes; Oriol Rosell (Diego Rubio, 59'), Wallyson e André Martins; Daniel Podence (Sacko, 74'), Ricardo Esgaio e Junya Tanaka.
A realidade nua e crua é que o Sporting mostrou muito "B" e muito pouco"A" e apesar do maior domínio, especialmente pela superioridade numérica a partir dos 41', criou muito poucas oportunidades para golo, não obstante as bolas ao poste por André Martins, aos 33', na marcação de um livre e, aos 58', num remate por Ricardo Esgaio. Beneficiou de um auto golo e sofreu mais um golo em um lance de bola parada.
Nesta equipa, notou-se a ausência de Ryan Gauld para dar a criatividade necessária ao jogo leonino. O trio do meio campo composto por Rosell, Wallyson e André Martins simplesmente não o conseguiu fazer. Invariavelmente, bola para as alas e cruzamentos sem nexo.
Na minha opinião, Marco Silva tardou a mexer na equipa, com a primeira substituição apenas aos 59 minutos.
Uma observação final sobre Hadi Sacko: não será justo avaliar por só o ter visto jogar a espaços, mas não lhe reconheço grande promessa. Ainda não percebi bem qual é a sua posição mais natural, mas não mostra grande técnica, leitura e agressividade de jogo.
Bem... se o desejo era mesmo não participar nesta Taça, o Sporting está muito perto de ser afastado; basta uma vitória pelo Belenenses ou pelo V. Setúbal na última jornada.
P.S. Gostei muito do discurso de Marco Silva depois do jogo. Acho que sublinhou as realidades mais importantes e não deixou de apoiar os jogadores.
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