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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não vou falar de mais uma exibição e resultado deprimente, nem das reacções públicas de Jesus e de William Carvalho, um a arranjar desculpas esfarrapadas (é preciso lata para falar em anti-jogo quando nós passamos o tempo a fazer "jogo passivo") e até a bajular-se de não termos perdido nenhum dos últimos 3 jogos do campeonato e o outro orgulhoso por os jogadores terem "honrado a camisola" e a dizer banalidades como as contas fazem-se no fim (o mesmo jogador que insistia a época passada que ainda estávamos em 1º depois do empate em Guimarães): este é o resultado de vários anos de criação da tal cultura de exigência à Bruno Carvalho.
Prefiro antes destacar mais uma reacção vergonhosa do presidente do Sporting que, tal como faz quase sempre que o resultado é mau, mal acabou o jogo e depois de uma rápida passagem perdido e só no meio do campo, refugiou-se nos balneários enquanto a equipa técnica e os jogadores eram “enviados aos lobos”, neste caso para aguentar a natural reacção de insatisfação dos adeptos. Aquela cara a olhar para o vazio e parado quando as coisas estão difíceis dentro do campo é o que um líder nunca deve mostrar.
Depois de ouvir Jorge Jesus dizer na conferência de imprensa, numa clara indirecta do mesmo género que o Nani fez no mesmo sítio há duas épocas: “os jogadores no fim do jogo não fugiram e quisemos todos mostrar uma atitude de compromisso e responsabilidade e não virámos as costas“, Carvalho ainda tentou emendar a mão e à saída do estádio lá conversou com alguns adeptos e no dia seguinte num núcleo (em plena campanha eleitoral) e em reacção a protestos na sala até ofereceu-se para “ir conversar à mesa” com quem protestava. Jeito para "paleio" ele tem.
Mas o mal estava feito e já não dá para esconder que todos, especialmente os jogadores, sabem com o que contar: em caso de mau resultado o Bruno Carvalho esconde-se (deve ser para entrar em introspecção como ele diz) e abandona-os à sua sorte e, em caso de vitória, faz aquelas figuras como na final da Taça de Portugal ou nas tantas vezes que se pôs à frente dos jogadores para receber no fim de jogos os aplausos dos adeptos.
Por falar na ida aos núcleos parece que agora pagamos (com retroactivos) para ter um presidente tipo Zandinga. O ano passado disse a certa altura que os rivais “podem continuar a olhar para cima que nós não saímos do 1º lugar”. Agora este ano até já diz que vamos ser campeões em todas as modalidades. Gostava muito que fosse verdade mas acho muito difícil, a começar no futebol e olhando para o historial de previsões do nosso presidente Zandinga ainda tenho mais razões para desconfiar. A não concretizar-se aquela previsão uma coisa é certa: serão de longe os segundos e terceiros lugares mais caros de sempre da nossa história seja em que modalidade for.
PS Peço a todos os que querem vir aqui fazer campanha a favor da reeleição do Bruno Carvalho que se limitem sff ao tema do post para não cansar os leitores com propaganda barata e já gasta.
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