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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Fernando Santos e o seu "adjunto"
O selecionador de Portugal, Fernando Santos, leu em conferência de imprensa, uma carta com vários agradecimentos, após a conquista do Campeonato da Europa de futebol, que assumiu na 'flash' ter sido escrita há quatro semanas.
«Quero deixar uma palavra ao especial ao presidente [Fernando Gomes] pela confiança que sempre depositou em mim. Não esqueço que comecei com um castigo de oito jogos, a toda a direção e aos que viveram comigo estes meses. Aos jogadores, quero dizer mais uma vez que tenho enorme orgulho em ter sido seu treinador a estes e aqueles que não estiveram presentes, também é deles esta vitória.
O meu desejo pessoal é ir para casa, dar um beijo do tamanho do mundo à minha mãe, mulher, filhos, ao meu neto, ao meu genro e minha nora e ao meu pai, que, junto de Deus, está seguramente a celebrar. A todos os amigos, um abraço muito apertado de obrigado pelo apoio, mas principalmente pela amizade.
Por último, mas em primeiro, quero ir falar com o meu maior amigo e sua mãe, dedicar-lhe a conquista e agradecer por me ter concecido o dom da sabedoria, da perseverança e humildade para guiar esta equipa, com ele a ter-me iluminado e guiado. Por tudo o que espero e desejo para glória do seu nome.»
Antes, na zona mista, ainda teve isto para dizer sobre o jogo, a vitória, a lesão de Cristiano Ronalfo e a estratégia:
«Acho que foi por mérito próprio. Desta vez não me digam outra vez que foi por demérito dos adversários, já cansa um bocadinho. Tivemos de mudar de estratégia. Tínhamos uma estratégia montada, tivemos que a mudar obviamente, sempre acreditando que podíamos controlar o jogo de alguma forma. Tínhamos que criar uma condição de jogo diferente, acho que conseguimos.
Cristiano Ronaldo é um jogador que a qualquer momento pode resolver um jogo. Ele foi fantástico. A vontade dele era tremenda, ele tentou duas vezes [continuar em jogo] e não conseguiu. Mas depois foi tremendo aqui na cabine e no banco, foi um verdadeiro capitão na verdadeira aceção da palavra, mesmo não estando em campo. E, por isso, está de parabéns. Ele e toda a equipa.
Sempre pensei que este jogo podia ser muito importante para o Éder. Não esperava que o Cristiano estivesse fora e, portanto, isso mudou um bocadinho. A minha aposta foi manter o Nani na frente e colocando Quaresma à esquerda. Mas, depois, a meio da segunda parte, entendi que Éder era o jogador que tinha de entrar, para segurar a bola na frente, tinha poder de choque. Quando eu o coloquei ele disse-me: "vou fazer o golo". E fez mesmo, está de parabéns.
Aos meus jogadores, aos portugueses pelo apoio que nos deram, que foi fortíssimo. Aos emigrantes, não os posso esquecer nunca».
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