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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Congresso do Sporting: são incríveis as coisas que levamos a sério. Mas como o VAR em directo nos estádios há poucas.
1 - O congresso "The Future of Football" trouxe a Portugal duas mãos-cheias dos maiores especialistas internacionais para fruírem dos conhecimentos e experiência do presidente do Sporting, que lhes deu (que nos deu) lições sobre todos os aspectos da modalidade. Fomos informados de que é essencial pôr os estádios a ver as imagens do VAR ao mesmo tempo que o árbitro, porque na América já se faz assim e na América já há frigoríficos, ioiós e tevês a cores.
Se as repetições infinitas e comentadas de lances de arbitragem funcionam tão bem nas televisões à segunda-feira à noite, porque não replicar o formato durante o próprio jogo? Porque não transformar os nossos loucos furiosos das bancadas em loucos homicidas, para ajudar o árbitro a pensar com clareza? Ou, melhor ainda, passar as imagens no ecrã gigante e deixar que sejam os espectadores a votar electronicamente? Verde é penálti (nem era preciso dizer), vermelho não, nunca. O primeiro adepto a pressionar o botão ganha o direito a vergastar o próximo sócio expulso e dois jornalistas à escolha. Cheira-me que até arranjei um candidato.
2 - Alguns dos internacionais mais relevantes no Euro"2016 e no pós-Europeu foram maltratados pela sorte e pelo futebol nos últimos meses. João Mário, Adrien, André Gomes, Nani e André Silva tombaram, pelo menos, um patamar desde Agosto ou talvez mais, se pensarmos na aura de campeões da Europa com que voltaram de Paris. Outros, como Rafael Guerreiro, foram desviados pelas lesões e pela táctica. Os casos são todos diferentes. Talvez alguns tenham enrijecido com a experiência, outros terão economizado energia e outros nem uma coisa, nem outra. Mas, à entrada para a última etapa antes do Mundial, há um facto incontornável: o Euro"2016 foi ganho por jogadores que fizeram muitos minutos nessa época.
José Manuel Ribeiro, jornal O Jogo
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