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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A suspensão de Jorge Jesus em provas da UEFA já foi aqui debatida - por enquanto é apenas um jogo que será cumprido esta terça-feira diante do Légia Varsóvia, em Alvalade, a contar para a segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões.
Com este cenário pela frente, o treinador e os responsáveis do Sporting terão de decidir como proceder, uma vez que os regulamentos não permitem qualquer contacto directo ou indirecto entre Jesus e os seus adjuntos, ele não poderá sequer entrar nos balneários, túnel de acesso ao relvado ou quaisquer outras áreas técnicas antes e durante o jogo. A palestra à equipa terá de ser dada fora de Alvalade, muito provavelmente na Academia, em Alcochete.
Recuando nos tempos, ainda enquanto representava o clube do outro lado da Segunda Circular, Jorge Jesus esteve ausente do banco, por suspensão, sete vezes, em que as suas equipas perderam um jogo, empataram dois e ganharam quatro, três deles pela margem mínima.
Ninguém é ingénuo ao ponto de pensar que, pelo menos durante o intervalo, não haverá meios, indirectos que sejam, para Jorge Jesus fazer chegar as suas instruções a Raul José, o seu adjunto que assumirá o comando da equipa.
Já aqui foi dito e merece a pena reiterar que o lugar do treinador é no banco e Jorge Jesus terá de repensar a sua futura conduta para evitar incidentes desta natureza. Se ele pensa que a UEFA vai alterar os regulamentos para o aprazer, está simplesmente a sonhar. E se surgir alguma desagradabilidade, ele que não venha com a oblíqua conversa que tudo seria diferente se ele estivesse no banco. Não está, por culpa própria, muito simples !
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