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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Ryan Gauld e Wallyson Mallmann ainda estão em um processo de crescimento, mas pelo que se tem visto dos dois médios em dias recentes, parece-me que o "espaço" para ambos, na equipa B do Sporting e na II Liga, já é curto.
Pretendo dizer com isto que a sua evolução - e há muita margem para progressão - só se realizará a jogar no escalão superior, tal o elevado nível do seu talento. Dito isto, estamos perante o eterno dilema: neste momento é duvidoso que possam "roubar" a titularidade a Adrien Silva e João Mário, o que significa que a serem integrados na equipa principal, terão de depender de uma boa gestão por parte de Marco Silva, para terem temo de jogo suficiente para permitir o seu natural desenvolvimento. Não gostaria de ver qualquer um deles cedido a um outro clube da I Liga para o efeito e não acredito que a melhor solução seja essa. Há talentos que não podem e não devem sair de casa.
Algo ofuscado na derrota de ontem no Restelo, foi a estreia de Ryan Gauld a marcar pela equipa principal, e logo com um "bis", os 6 e 19 minutos de jogo. O jovem escocês comentou a ocasião:
«Obviamente fiquei muito contente por ter marcado os meus primeiros golos pelo Sporting, mas o mais importante era vencer o jogo e estamos desiludidos por termos perdido. A equipa esteve muito bem na primeira parte, chegou aos 2-0. mas é evidente que ficámos muito desapontados por perder.
Sei que os adeptos esperam muito de mim, mas vou continuar a dar um passo de cada vez para no futuro lhes dar alegrias. Sou um jogador jovem ainda com muito para aprender sobre o jogo, mas gosto de jogar um futebol ofensivo, à semelhança daquele que o Sporting pratica. Prefiro afastar-me dessa alcunha (Mini-Messi). Acarreta muita pressão e não gosto de seguir os outros.»
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