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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
No acto eleitoral que foi realizado esta terça-feira, Pedro Proença saiu vencedor, sobre Luís Duque, registando 58,2% por cento dos votos (32), contra 41,8% (23) do ex-dirigente do Sporting.
Inicialmente e com uma candidatura quase à última da hora, não era de esperar que o antigo árbitro tivesse apoios suficientes para conquistar o trono da Liga. Contudo - e tive esta conversa com diversos amigos -, a partir do momento que Jorge Nuno Pinto da Costa vira-casacas e propaga o seu apoio na praça mediática, até com uma grande entrevista, hoje, no jornal «O Jogo», com timing impecável, sentiu-se que as coisas não eram bem o que se pensava e que algum outro "plano mestre" estava em curso. Aliás, Luís Filipe Vieira viu exactamente o mesmo e não hesitou em sublinhar que "Pedro Proença só aparece por intermédio do FC Porto".
Quase me faz lembrar a outra grande "obra" que viu Fernando Gomes "virar as costas" ao seu grande amigo, dar o salto para a presidência da Liga e, pela alteração dos poderes, para a Federação. Nada acontece por mero acaso com estas figuras no "olho do furacão".
O meu primeiro instinto é apelidar de ingénuo Bruno de Carvalho, ao afirmar "Os clubes podem olhar para o futuro com mais esperança", mas vou-lhe dar o benefício da dúvida, por agora, e esperar por acontecimentos futuros que não tardarão a esclarecer melhor o estado das coisas, especialmente para aqueles que pensam que mudanças radicais, pela positiva, estão no horizonte. Na realidade, o mesmo aconteceria com Luís Duque, mas sem a ilusão de registo.
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