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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Relatório e Contas da última época, esta quinta-feira divulgado na CMVM e apresentado em conferência de imprensa pelo Sporting, permitiu explicar, pela primeira vez e de forma oficial, o negócio que trouxe Seydou Doumbia para Alvalade.
Ainda que numa primeira instância o negócio tenha sido feito "via cedência temporária [à Roma] no valor de 500 milhares de euros, com cláusula de opção de compra de 3 milhões", segundo o relatório, o costa-marfinense já é jogador a título definitivo do Sporting, até 2020, por um valor total de 7,2 milhões de euros.
"Tendo em conta a natureza da opção de compra, foi considerado uma cedência definitiva no valor de 3,5 milhões de euros", pode ler-se no comunicado, sublinhando-se que o prémio de assinatura de 3 milhões de euros, pago ao longo das próximas duas épocas, "permitiu uma redução do vencimento ao longo do contrato" do jogador, de 29 anos. A este ‘bolo’ acrescem, ainda, 700 mil euros referentes a comissões, perfazendo os tais 7,2 milhões por 70% do passe, que tornam o avançado na 3.ª contratação mais cara do defeso, atrás de Bruno Fernandes e Acuña (cuja operação já entra no actual exercício).
Será prematuro avaliar esta contratação, por estes valores, nesta altura. Veremos o desempenho do jogador ao longo da época, mas parece-me que em termos financeiros é mais um caso em que não houve indicações iniciais daquilo que na realidade é.
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