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Blackout em análise

Rui Gomes, em 15.01.17

 

 

publicado às 12:00

Sporting declara "blackout"

Rui Gomes, em 13.01.17

 

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O Sporting estabeleceu mais uma frente de guerra - o dia em que não houver uma qualquer batalha é de estranhar - anunciando um "blackout", durante o qual "não realizará qualquer tipo de actividade media da sua equipa principal de futebol profissional, para além do que está regulamentarmente estipulado".

 

A bem dizer, até não é uma medida indesejável, se pensarmos que vamos ser poupados das notórias "atordoadas" de Jorge Jesus. Lamentamos, no entanto, que o mesmo não seja igualmente aplicável ao ainda presidente do Sporting, mas decerto que o seu ego nunca permitiria tão enorme desfeita.

 

Eis o comunicado:

 

"O Sporting Clube de Portugal, informa que não realizará qualquer tipo de actividade Media da sua equipa principal de futebol profissional, para além do que está regulamentarmente estipulado, voltando a fazê-lo antes do jogo com o Club Sport Marítimo. A decisão tem efeitos imediatos e aplica-se já à habitual conferência de imprensa de antevisão de jogos, habitualmente realizada no Auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade e que em condições normais, deveria acontecer esta tarde. Esta decisão decorre daquilo que o Sporting Clube de Portugal considera ser o desrespeito pela Instituição e pelos seus sócios e adeptos, por parte de algumas instâncias que regulam o futebol português. O Sporting Clube de Portugal manifesta total respeito pelo trabalho de todos os Jornalistas e Órgãos de Comunicação Social, que têm sido, e continuarão a ser o principal veículo de contacto com os nossos sócios e adeptos".

 

publicado às 16:42

Precisa-se... novo "blackout" !!!

Rui Gomes, em 15.02.15

 

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Esta sugestão em nada se relaciona com os resultados desportivos, procurando, apenas e tão só, reduzir o volume de ruídos insólitos que se fizeram ouvir desde que o fim do "blackout" foi decretado pelo Sporting.

 

A realização de que estávamos melhor com o "blackout" em vigor, não deixa de ser uma surpresa, ou... talvez não.

 

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Reconhece-se que Bruno de Carvalho adora viver no Facebook a disparar em todas as direcções, mas este constante estado de guerra contra tudo e todos - não obstante o impacte populista entre uma facção do universo leonino - está a corroer cada vez mais o seu consulado e a originar enorme desgaste entre os restantes elementos dos órgãos sociais do Clube, ao ponto, porventura, de ele poder vir a sentir muitas dificuldades em sobreviver o próximo revés que surgir. E... pelo andar das coisas, é inevitável que vá surgir.

 

publicado às 09:10

 

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O "blackout" decretado pelo presidente do Sporting chegou ao seu termo, de acordo com o anúncio feito pelo próprio, este sábado, em conferência de imprensa:

 

«Face ao enorme ruído que existia em torno da vida interna da nossa instituição, foi necessário manter uma fase de maior reserva, momento esse aproveitado para uma reflexão intensa e sem interferência do exterior, mas com a necessária capacidade de pensar, reorganizar e agir. Foi isso que fizemos e esse momento está ultrapassado, assim como as restrições à Comunicação Social.»

 

Pela total inutilidade do "blackout", em termos práticos, não sinto dúvida alguma - sem sarcasmo - que o "momento de reflexão intensa" e a "capacidade de pensar, reorganizar e agir", refere única e exclusivamente à pessoa do presidente, já que nunca se viu no "olho do furacão" mediático outro dirigente do Sporting, que não Bruno de Carvalho.

 

Ainda aproveitou o ensejo para "esclarecer" outras questões da vida do Clube:

 

«o treinador Marco Silva nunca foi despedido, foi mesmo com grande espanto que tomámos conhecimento das inúmeras notícias que foram dando eco a essa situação. Tudo isso motivou que, a certa altura, se tivesse vivido momento de tensão, mais do que se dizia do que se dizia do que se vivia realmente no dia-a-dia do clube. Marco Silva tem contrato até ao final da época 2018/19 e é um excelente treinador, jovem, que vive a primeira experiência num clube com a dimensão do Sporting. Foram essas características que me levaram  fazer uma aposta e que me fazem mantê-lo para um futuro largo, com a mesma convicção inicial que juntos iremos dar muitas alegrias aos sportinguistas.»

 

Teria sido melhor Bruno de Carvalho não revisitar este polémico assunto, porque se é verdade que Marco Silva nunca chegou a ser demitido, é igualmente facto que era essa a intenção do presidente, entretanto repensada, face à oposição, interna e externa, que o confrontou na altura. Podemos interpretar esta sua declaração de hoje como um voto de confiança ao treinador e esperamos, muito sinceramente, que não venham a surgir outras incidências num futuro próximo a alterar esta disposição.

 

E ainda abordou o "caso" José Eduardo:

 

«Não mandatei ninguém para qualquer assunto relacionado com o treinador. Os sportinguistas já me conhecem e sabem que digo sempre o que tenho para dizer, com frontalidade e sem necessitar de intermediários. Querer alimentar um suposto episódio onde pedi a José Eduardo para atacar o treinador do Sporting não faz sentido algum.

Como é público, o José Eduardo já percebeu e reconheceu que se excedeu. As várias intervenções que fez fizeram muitos sportinguistas pensar que o mesmo estaria escudado em mim. mas tal não corresponde de todo à realidade. Quem nas suas intervenções atinja a difamação infame, terá naturalmente de responder na justiça, pois vivemos, numa sociedade democrática.»

 

Compreendo Bruno de Carvalho sentir a necessidade de abordar esta controvérsia, mas, na realidade, tinha sido melhor evitada,  para ele não ter que fugir à verdade. Esta temática já foi extensivamente debatida aqui no Camarote Leonino e não valerá a pena revisitar todos os detalhes do episódio, ou melhor, dos múltiplos episódios que foram obra do "Zé dos Tachos". 

 

Durante este período de "blackout" houve pessoas próximas do presidente que tiveram acesso a informações do foro interno e, à conveniência, não hesitaram na sua divulgação pública. Sabemos bem quem são elas, inclusive José Eduardo. Se Bruno de Carvalho não as considera "intermediários", teremos de recorrer ao dicionário da língua de Camões para encontrar um sinónimo que melhor descreva as suas acções.

 

Gostei especialmente da frase "os sportinguistas já me conhecem bem e sabem que digo sempre o que tenho para dizer...". Esta condição é discutível, mas mesmo aceitando-a, há uma enorme distinção entre "dizer tudo o que tem para dizer" e dizer apenas e tão só a verdade.

 

Não duvido, minimamente, que estas suas declarações agradaram a alguns sócios e adeptos e serão defendidas, com todo o vigor, pelos seus mais fiéis apoiantes que acreditam, incondicionalmente, em tudo o que Bruno de Carvalho diz e faz. Mas também temos outros sportinguistas, como é o meu caso, que sentem enorme dificuldade em aceitar, sem discussão, determinadas considerações, especialmente as que contraditam os factos de registo.

 

publicado às 17:05

Mais um "blackout" !

Rui Gomes, em 10.01.15

 

Pelos vistos, os "blackouts" estão em voga no futebol português e agora até treinadores os decretam. Não acompanho o clube nem as pessoas em questão o suficiente para avaliar devidamente, mas parece-me óbvio que Sérgio Conceição está mesmo revoltado com a falta de apoio interno que sente em Braga ou, então, a sua conferência de imprensa faz parte de uma estratégia com o jogo de amanhã em mente.

 

O treinador do próximo adversário do Sporting negou, entre outras coisas, que o objectivo da equipa na Liga seja o terceiro lugar:

 

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«Eu referia-me apenas a esta jornada e não ao campeonato, não mudámos os nossos objectivos, isso é incorrecto. Também não me esqueci do Guimarães, mas o Vitória tem uma deslocação difícil ao Estádio da Luz e estou convicto de que, se ganharmos amanhã, estaremos em terceiro lugar.»

 

 

Diria Sherlock Holmes "elementary my dear Watson" !... Pela classificação, é evidente que com uma vitória sobre o Sporting e a derrota do Guimarães na Luz, o SC Braga ocupará o terceiro lugar. Nem sei bem qual é a indignação sentida pelo técnico quando confrontado com a possibilidade do clube minhoto lutar para alcançar o pódio na I Liga.

 

Disse ainda: «Se caísse de pára-quedas em Portugal e não soubesse como tinha sido o trajecto da equipa, definia o Braga pelo que ouço: uma equipa com muita agressividade, que eu tenho um discurso quase de intimidar os jogadores, não sabia que tinha ganho por 7-1, que tem um trajecto fantástico em relação ao ano passado, um trabalho fabuloso dos jogadores, porque ninguém fala do que é a qualidade do Braga.»

 

Sérgio Conceição ainda lembrou que o "percurso ascendente" enquanto treinador "não tem sido a pagar almoços a jornalistas, nem com empresários por trás".

 

Por fim, "Não tenho ninguém que me defenda, não tenho ninguém que defenda a minha equipa técnica. Tenho que me focar no que é o meu trabalho e só quando for obrigado a falar, no final dos jogos, é que falo, antevisões e entrevistas, não falo mais.»

 

Ora aí está, mais um "blackout" em curso. Depois de Bruno de Carvalho e agora Sérgio Conceição, se esta moda pegar a sério, vamos assistir aos jogos na televisão sem som e os jornais vão deixar de ir para as bancas. "Made in Portugal only", diria o meu vizinho !

 

publicado às 14:39

Sporting decreta "blackout"

Rui Gomes, em 23.12.14

 

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«Em virtude dos injustificados e repetidos ataques por parte de diversos órgãos de comunicação social ao Sporting Clube de Portugal e da constante manipulação da informação sobre o Clube, vem a administração comunicar que, com efeitos a partir da presente data, nenhum órgão social, dirigente, funcionário, colaborador, treinador, atleta ou outras pessoas que representam o Sporting, prestará qualquer tipo de declarações aos órgãos de comunicação social, com excepção das plataformas de comunicação próprias do Clube (Sporting TV, Jornal Sporting, site e redes sociais) e, ainda, com excepção das intervenções que sejam obrigatórias nos termos regulamentares e contratuais, como por exemplo nas "flash interviews".»

 

Bem... não vou conjecturar sobre a causa - embora sinta a vontade de o fazer - e especialmente o timing, desta decisão, uma vez que a conduta dos órgãos de comunicação social não é novidade alguma nem é recente. Na realidade, em termos gerais, não será um "blackout" temporário que vai seduzir a comunicação social a não manipular, deturpar e até falsificar informações em relação ao Sporting. No inverso da moeda, o Sporting também precisa da media e de há uns tempos a esta parte, até a tem usado, à conveniência.

 

Com um pouco de humor à mistura, até me vem à ideia que o mais sacrificado pelo "blackout" será o próprio Bruno de Carvalho, uma vez que ele é praticamente a única voz pública do Sporting e tem-se feito ouvir quase diariamente desde que assumiu a presidência.

 

Foram estas capas e manchetes a causa do blackout ?

 

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E o "Record", entre outras coisas, publica o seguinte:

 

«Bruno de Carvalho tem a seu favor as contas em dia e o dedo na ferida em relação a alguns problemas antigos do futebol português. Mas está a falhar em toda a linha no futebol. Já tinha falhado o ano passado onde, por esta altura, estavam muito longe de serem boas as suas relações com Leonardo Jardim.

 

Depois de ter contratado, de forma duvidosa, uma legião de jogadores no verão, acha agora que a equipa não tem problemas - por exemplo no centro da defesa - e que todas as questões se resolvem na Academia, onde ele aliás tem espatifado uma boa parte do trabalho feito ao longo de muitos anos.

 

Bruno de Carvalho está mais do que no seu direito, está no seu dever, de pedir contas à equipa depois dos sucessivos empates em casa. Não em público, não da forma como o fez, não como se fosse um ditador que finge que "assume responsabilidades", marca assembleias gerais para sair em ombros e atira problemas para cima dos outros. Bruno de Carvalho fez, pomposamente, esta manobra nas vésperas de um jogo que era difícil, contra o Nacional. O que aí vem não vai ser bonito.»

 

publicado às 06:19

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