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Fica tudo na mesma... Este é o resultado da votação levada a cabo esta quarta-feira na Assembleia Geral Extraordinária da FPF relativa à história dos campeões nacionais. Havia quatro propostas a votação, três que alterariam o número de títulos de campeão nacional e da Taça de Portugal e outra que mantinha tudo na mesma. Acabou por ser esta última proposta a vencer numa votação na qual participaram 62 delegados (estava prevista a presença de 84).

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33 dos delegados presentes votaram em não mexer na história, ao passo que 13 disseram 'sim' ao parecer 1, 1 ao parecer 2 e 8 ao parecer 3. 7 delegados abstiveram-se.

O Parecer 3, apresentado pelo Sporting CP e mais tarde admitido a votação, defendia que o Campeonato Nacional, organizado entre 1921 e 1938 em formato de eliminatórias, era a prova mais importante do calendário, logo antecessora da Liga e não da Taça de Portugal. O Sporting juntaria quatro títulos ao palmarés (23), o Benfica manteria os 37, enquanto o FC Porto totalizaria mais dois e passaria a somar 32. O Belenenses receberia mais três títulos de campeão (1926/27, 1928/29, e 1932/33), enquanto Olhanense (1923/24), Marítimo (1925/26) e Carcavelinhos (1927/28) um.

Este resultado passou a ser esperado a partir do momento que foi decidido que a questão seria votada em Assembleia Geral da FPF, onde simpatias e interesses vários imperam.

Por outro lado, o todo deste processo serviu para ilustrar, uma vez mais, o sentido de responsabilidade dos clubes de futebol. Eram antecipados 84 delegados na AG mas apenas 62 se deram ao trabalho de marcar presença. Entre esses, 7 nem sequer votaram.

Pode ler aqui o parecer de Miguel Nogueira Leite, vogal da Direcção do Sporting, que não é claro sobre os próximos passos do SCP, se alguns, face ao resultado da votação.

Curiosamente, ou talvez não, ninguém se pronuncia sobre os títulos apoderados imerecida e ilegalmente pelo Benfica, numa manobra orquestrada por Gilberto Madail e Luís Filipe Vieira.

O clube da Luz, numa clara demonstração de manifesta hipocrisia, reagiu assim à votação através das redes sociais:

"O Sport Lisboa e Benfica congratula-se com o respeito expresso hoje em AG da FPF pelo historial de títulos do futebol português".

Para quem, historicamente, tem respeitado muito pouco - até a sua data de fundação - hoje, "congratula-se com o respeito expresso".

publicado às 03:03

FPF decide títulos do Sporting no início de 2022

Comissão formada em 2017 concluiu trabalhos. Resolução será votada em Janeiro/Fevereiro

Rui Gomes, em 15.11.21

Segundo o jornal Record, Fernando Gomes esperava entregar uma resposta até ao final deste ano e a expectativa do presidente da FPF não ficará longe da realidade: a decisão sobre o reconhecimento dos 23 títulos do Sporting CP será tomada no início de 2022.

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Os trabalhos da comissão técnica formada em 2017 - para "estudar a caracterização das competições - estão concluídos. A resolução soberana terá, agora, de passar por uma Assembleia Geral Extraordinária, que será marcada para o final de Janeiro ou início de Fevereiro, e na qual o tema será discutido e votado por delegados das associações distritais, de classe e demais sócios da FPF, nomeadamente a Liga. "É um tema no qual não votarei (...). Mas o Sporting e todos os outros clubes merecem que a Assembleia Geral, suportada pelos pareceres académicos, tome uma decisão". Afirmou Fernando Gomes a 25 de Fevereiro.

O Sporting colocou o tema na agenda em 2016, ainda durante a Direcção do ex-presidente destituído. A 17 de Dezembro de 2020, Frederico Varandas entregou na FPF um "parecer histórico e independente" elaborado por Diogo Ramada Curto e Bernardo Pinto Cruz, ambos investigadores do Instituto Português de Relações Internacionais, a partir de uma pesquisa de Paulo Almeida, funcionário do Sporting. Em Maio, o Clube festejou não o 19.º mas o 23.º título da sua história.

Os leões consideram que o Campeonato de Portugal (CP), organizado entre 1921 e 1938 em formato de eliminatórias, era a prova mais importante do calendário, logo percursora da Liga e não da Taça de Portugal, pelo que o seu vencedor seria o campeão nacional de pleno direito. Um estatuto que, em contrapartida, deveria ser retirado aos clubes que ganharam a Liga Experimental (LE), entre 1934 e 1938.

Se esta perspectiva convencer a AG da FPF, o Sporting junta quatro títulos ao palmarés (1922/23, 1933/34, 1935/36 e 1937/38). O Benfica manteria os 37 (perdendo três na Liga Experimental e somando três do Campeonato de Portugal), enquanto que o FC Porto totalizaria 32 em vez de 29 (menos um na LE e mais três no CP) e o Belenenses quatro em vez de um (arrecadou três CP). Na lista de campeões, além do Boavista, passariam ainda a estar o Olhanense, o Marítimo e o Carvalinhos.

Reportagem de Vítor Almeida Gonçalves e João Soares Ribeiro, em Record

publicado às 17:45

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O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) deu razão ao Sporting CP num processo contra a Federação Portuguesa de Futebol, por causa de uma decisão do plenário do Conselho de Disciplina, tomada a 4 de Setembro de 2018, que obrigava o Sporting CP ao pagamento de uma multa de 3.830 euros, por alegado mau comportamento dos adeptos (arremesso de moedas contra o árbitro assistente) num jogo com o Portimonense, em Portimão, da época 2017/18.

Após analisar os argumentos apresentados por ambas as partes, o TAD concluiu "pela ausência de prova de que tenham sido os adeptos do demandante [Sporting] a cometer tais agressões", uma vez que, "desconhecendo a identidade do concreto adepto ou dos concretos adeptos", não pode "afirmar-se sem qualquer dúvida razoável que estas foram provenientes da bancada afecta a adeptos do demandante".

O colégio arbitral decidiu... "declarar procedente o presente recurso, assim anulando a decisão disciplinar sancionatória ínsita no acórdão recorrido e, consequentemente, determinando a absolvição da demandante da infracção por que foi disciplinarmente sancionada".

Os custos do processo, acima dos 5.000 euros são suportadas pela demandada, ou seja, a FPF.

E foi necessário mais de dois anos para esta decisão ser tomada? Enfim...

publicado às 03:02

Se não é perseguição, parece!

Rui Gomes, em 02.01.21

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O Conselho de Disciplina da FPF não fez pausa para celebrações da época e, pelos vistos, no primeiro dia do novo ano, revelou que instaurou novo processo disciplinar a Rúben Amorim e ao Sporting CP, e desta vez, para não discriminar, também fez alvo do adjunto Emanuel Ferro.

Segundo o mapa de castigos ontem divulgado, os processos disciplinares reportam ao jogo com o Belenenses SAD (vitória por 2-1), na 11.ª jornada, sem que o documento revele qual a razão pela qual as três partes foram alvo de processo.

Mais um "mistério" do futebol cá do burgo para desdobrar, com o Sporting CP no centro das atenções, como não podia deixar de ser.

Rúben Amorim reagiu à "novidade" na conferência de imprensa de antevisão ao jogo de hoje:

"Não me sinto perseguido. Quando somos jogadores, é verdade que pensamos isso dos treinadores, não tenho nada essa mentalidade de que estou a ser perseguido. Tenho mais visibilidade porque estou no Sporting e não tenho o nível para ser treinador principal e isso cria problemas à equipa técnica. Mas às vezes custa-me um pouco a entender. Eu e o Emanuel tivemos algumas conversas com o quarto árbitro para eu voltar para o banco, sendo um campo onde é difícil falar com a equipa eu tinha de ir quase a meio caminho para conseguir falar com o Emanuel. Mas isto é como é. Se me instaurarem o processo, o Sporting também me ajuda nessa parte (risos). Há que aceitar".

publicado às 03:18

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Rúben Amorim foi punido pelo Conselho de Disciplina da FPF com 6 dias de suspensão e uma multa de 3.825 euros pelo comportamento no Clássico entre o Sporting e o FC Porto.

O treinador leonino terá dito após a decisão de reverter o penálti: "Isto é uma vergonha. Vocês são uma vergonha". 

A manifestação de Rúben Amorim terá sido comunicada ao árbitro, pelo quarto árbitro, que, minutos antes, ignorou os palavrões de protesto verbalizados por Sérgio Conceição. Daí que Amorim tenha sublinhado a lamentável dualidade de critérios.

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Entretanto, o Sporting emitiu um Comunicado sobre a função do VAR, em função de vários episódios adversos e, muito em especial, no que sucedeu no Sporting vs FC Porto, no passado sábado:

"O Sporting Clube de Portugal entende (sempre entendeu) que o videoárbitro (VAR) é um instrumento deveras essencial para a protecção da arbitragem e do espectáculo desportivo.

O VAR não pode voltar atrás, mas também não pode ficar parado.

A sua função não só pode como deve ser aperfeiçoada o mais possível, nomeadamente adoptando-se mecanismos que tornem a sua utilização mais uniforme e transparente.

O Sporting Clube de Portugal defende, por isso, que o protocolo do VAR seja objecto de intervenção no sentido da adopção de critérios claros e inequívocos de uniformização, que mantenham o princípio da intervenção absolutamente mínima, mas garantam que esta efectivamente não ocorra quando não pode ocorrer, e que efectivamente ocorra quando tem de ocorrer.

Defende, igualmente, que os diálogos entre o VAR e o árbitro, com o jogo parado, sejam divulgados em directo, durante a transmissão do encontro, à semelhança do que acontece noutros desportos em que as decisões tanto do VAR como das equipas de arbitragem são transparentemente explicadas a todos os intervenientes do espectáculo e aos espectadores.

Por essa razão, apresentará as suas propostas de alteração neste caminho no sentido da transparência.

O Sporting Clube de Portugal continuará a lutar pela adopção de todas as medidas que, como estas, visem proteger os árbitros e contribuir para a transparência e compreensão da sua actuação, mantendo o foco no jogo jogado, no espectáculo e na verdade desportiva.

Quem não deve, não teme".

publicado às 15:35

Nada menos do que anedótico...

Rui Gomes, em 21.10.20

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Já se perdeu na memória o número de vezes em que o Benfica foi punido com interdição do Estádio da Luz ou jogos à porta fechada, sem nada, na realidade, acontecer. Tanto assim, que este tipo de decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol tornou-se nada menos do que anedótico, especialmente quando se trata de "apoio a claques não legalizadas".

Como sempre acontece, o clube encarnado irá interpor uma providência cautelar e recurso da decisão junto do TAD, o que terá efeito suspensivo da punição.

E... daqui a uns anos saberemos algo mais!

publicado às 04:04

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A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou esta quarta-feira a criação de uma nova prova, designada III Liga, que servirá de acesso à LigaPro, a II Liga.

A nova competição está agendada para arrancar só em 2021/2022 e vai conviver com o Campeonato de Portugal, revela a FPF, em comunicado.

No horizonte mais imediato, na próxima época de 2020/2021, competirão no Campeonato de Portugal um total de 96 equipas: “duas vindas da LigaPro, 70 que permanecem, 20 que ascendem das competições regionais e quatro novas equipas B”, explica a Federação.

As equipas provenientes da LigaPro serão o Cova da Piedade e o Casa Pia, que entretanto ficaram a saber da despromoção administrativa ao Campeonato de Portugal. O Cova da Piedade já anunciou que vai tentar impugnar a decisão da Liga de Clubes.

Sobre o novo quadro competitivo, a Federação refere que nas três épocas seguintes, “a «III Liga» e o Campeonato de Portugal verão o número de clubes reduzir-se até 76”.

A FPF revelou que acordou com o Sindicato dos Jogadores (SJPF) que os jogadores destas competições “terão como valor de remuneração base o salário mínimo nacional”.

Além desta medida, a taxa de jogo sofrerá uma redução significativa e haverá ajustes no valor de inscrição de jogadores”, sublinha o comunicado do organismo liderado por Fernando Gomes.

Estas medidas estão integradas num "plano de emergência e reestruturação" do terceiro escalão do futebol sénior, aprovado esta quarta-feira pela Direcção da FPF.

O objectivo do plano assenta em cinco pilares:

  • Assegurar o maior número possível de projetos equilibrados
  • Aumentar a competitividade
  • Melhorar a qualidade de jogo
  • Aproximar os adeptos do futebol local
  • Criar espaços de desenvolvimento para o jovem jogador português na transição dos sub-19 para os seniores e garantir um formato adequado ao que se prevê venha a ser a próxima época, no quadro da pandemia Covid-19.

publicado às 12:31

19 de Março de 1961. Portugal-Luxemburgo, 6-0. Estádio Nacional, Lisboa

O início da década de 60 foi fantástico para o jogador que então representava a CUF. José Carlos esteve na Seleção de juniores que precisamente em 1960 conquistou de forma brilhante o 3º lugar no Torneio Internacional da UEFA, disputado na Hungria, e menos de um ano depois estreava-se na equipa principal das quinas num jogo que “obviamente fica gravado na memória”. Ele próprio confessa: “Foi tudo muito de repente. Não estava à espera…”

José Carlos tinha 18 anos quando se estreou num Portugal-Luxemburgo que correu às mil maravilhas para a Seleção Nacional e quase à mesma proporção para o jovem jogador da CUF. Ele explica: “Foi magnífico. O pior foram as botas. Sofri muito, não por causa do jogo ou do adversário mas por culpa das botas que eram novas e eu só tinha feito um treino com elas. Andei a sofrer o jogo todo”.

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De resto, “foi uma tarde tranquila”, lembra. “Ainda tive ali um ou outro lance complicado na 1ª parte mas depois não houve muito trabalho. O resultado fala por si”. Fala, sim senhor. Portugal chegou à meia dúzia de golos sem resposta no arranque da campanha de qualificação para o Mundial’62, fase final se disputou no Chile e que a Selecção Nacional falhou.

Não falhou quatro anos depois... “Gratas recordações desse Mundial, são as minhas melhores memórias a par da conquista da Taça das Taças pelo Sporting em 1964”. Sim, porque nessa altura José Carlos já tinha dado mais um salto, passando da CUF para o Sporting. “Há treinadores que nos marcam e, no meu caso, Fernando Vaz teve uma influência tremenda. Levou-me da CUF para o Sporting Clube de Portugal e ensinou-me muitas coisas importantíssimas para a minha carreira. Nunca o esquecerei”, conclui emocionado.

José Carlos fez famosa dupla com Alexandre Baptista no Sporting e nalguns jogos também na Selecção. A cumplicidade em campo foi transportada para a vida familiar, sendo que cada um deles é padrinho das filhas que à época nasceram. No Mundial de 66, os compadres Magriços alinharam juntos os dois jogos finais (Inglaterra e União Soviética). José Carlos foi totalista na fase de apuramento e Alexandre Baptista foi opção mais constante em Inglaterra a jogar ao lado de Vicente Lucas.

publicado às 04:48

Os proverbiais pesos e medidas

Rui Gomes, em 05.05.20

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Há quem acusa a Federação Portuguesa de Futebol e o Governo português de dois pesos, duas medidas, no que refere às decisões tomadas sobre os três principais escalões de futebol no país.

Em princípio, a I Liga vai ter oportunidade de concluir a época, a II Liga, cancelada a época com o Nacional e Farense a serem promovidos ao escalão superior, e depois temos ainda o Campeonato de Portugal.

Vejamos o que a FPF teve para dizer, em comunicado, sobre esta prova:

"A Direcção da Federação Portuguesa de Futebol deu por terminadas, a 8 de Abril, as provas nacionais seniores não-profissionais que organiza.

Na mesma data, decidiu que analisaria "de que forma serão indicados os dois clubes que acedem à II Liga de futebol".

O Decreto-Lei 18-A/2020, de 23 de Abril, autorizou as federações a proceder às alterações regulamentares necessárias para dar resposta adequada a constrangimentos causados pela emergência de saúde pública relacionada com a pandemia COVID-19.

No dia 24 de Abril, a UEFA indicou às federações que deveriam ter em conta o mérito desportivo sempre que não fosse possível terminar em campo uma competição.

No dia 30 de Abril, o Conselho de Ministros decidiu que só autorizará a realização de jogos da Liga NOS e a final da Taça de Portugal.

A FPF assinou com a Liga Portugal, a 1 de Julho de 2016, um contrato que estabelece, entre outros pontos, que ascendem à II Liga dois clubes do Campeonato de Portugal, em função do mérito desportivo.

O Campeonato de Portugal é uma competição em duas fases. Na primeira, 72 clubes competem em 4 séries de 18 equipas. Os dois primeiros de cada série disputam um play-off para encontrar os dois a indicar à II Liga.

O Campeonato de Portugal foi interrompido em Março, quando faltavam disputar nove jornadas da primeira fase e todos os clubes se encontravam com o mesmo número de jogos.

É manifesta a impossibilidade de utilizar o play-off para indicar à Liga Portugal os dois clubes com acesso à II Liga.

Assim, a Direcção da FPF reconhece o mérito desportivo e indicará, de entre os líderes das séries à data em que a prova foi dada por concluída, os dois clubes com maior número de pontos.

Na época 2019/20 serão indicados para ascender à II Liga o Futebol Clube de Vizela, Futebol SAD (Série A) e o Futebol Clube de Arouca, Futebol SDUQ LDA (Série B)".

Mediante o formato do Campeonato de Portugal, seis clubes acabam por serem preteridos e acusam a Federação de ter optado por uma decisão 'habilidosa" que lhes causam danos injustos.

Além dos óbvios prejuízos económicos, estamos perante mais um caso em que a verdade desportiva foi desvirtuada, mesmo considerando a excepcionalidade do período de crise que atravessamos.

publicado às 14:00

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Num artigo de opinião divulgado hoje em vários jornais, Fernando Gomes sublinha que acredita, que na abertura parcial da sociedade, uma das prioridades do futebol nacional “será tornar a sua actividade mais sólida”.

Vivemos o tempo do impensável. O presente desafia-nos e ao olharmos para o futuro já não alcançamos o que antes parecia certo. O futuro do futebol, lamento dizê-lo, não está garantido. O futebol, durante muitos anos, parecia o centro da vida para muitas pessoas, mas, não aligeiremos as palavras, já todos percebemos que não é”, disse.

De acordo com Fernando Gomes, perante um paradigma inteiramente novo, o futebol tem de partir para a construção de um novo caminho.

O futebol, como a própria sociedade, tem vivido num modelo económico e comunitário estruturalmente baseado na velocidade das interacções. Temos pensado de menos no amanhã”, salientou.

Fernando Gomes considera ser importante diversificar fontes de financiamento no futebol nacional, salientando que os orçamentos dos clubes não podem estar dependentes das participações nas competições europeias.

Pode ler as restantes considerações do presidente da Federação Portuguesa de Futebol aqui.

publicado às 13:22

Nuno Dias questiona decisão da FPF

Rui Gomes, em 10.04.20

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Nuno Dias, treinador de futsal do Sporting, reagiu à decisão da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que deu por terminada a época nas competições de futebol e futsal sob a sua alçada, determinando a não existência de campeões, subidas e descidas:

"Para reflectir... A FPF decidiu, ontem, dia 8 de Abril (a 2 meses e 22 dias do término das épocas desportivas), terminar com as competições de futebol e futsal que estão sob a sua alçada...

Mas será mesmo assim? O que vai acontecer à final da Taça de Portugal de futebol, onde SL Benfica e FC Porto se encontram? Por coerência suponho que não se realize... Vai-se realizar?

Nesse caso parece-me coerente terminar a Taça de Portugal de futsal, onde Sporting, Leões de Porto Salvo, Portimonense e Braga se encontravam nas meias-finais, faltando 2 dias para finalizar a competição. Vale a pena pensar nisto...".

O Sporting, recorde-se, liderava a tabela classificativa da Liga Placard (55 pontos, mais dois que o segundo Benfica) e estava na fase final da Taça de Portugal.

publicado às 04:04

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As provas seniores não profissionais vão ser canceladas, sem campeão nacional, bem como não será aplicado o regime de subidas e descidas. Informação avançada, esta quarta-feira, através de um comunicado emitido pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Em grande destaque está o Campeonato de Portugal, bem como as ligas de futsal masculino e de futebol feminino.

COMUNICADO

A Federação Portuguesa de Futebol reuniu-se, esta quarta-feira, por teleconferência, com as associações distritais e regionais para uma análise do impacto da pandemia COVID-19 no futebol sénior não-profissional.

A FPF entende que continuam a não estar reunidas as condições de saúde pública para que clubes com estruturas amadoras, como é próprio das provas em que participam, possam treinar e competir em segurança.

Por outro lado, vigora em Portugal o Estado de Emergência, pelo menos, até ao dia 17 de abril, sendo possível a sua prorrogação.

Estas circunstâncias impedem o normal decurso das competições, sendo imprevisível antever quando e se tais condições de saúde pública estarão reunidas ainda durante esta época desportiva.

Assim, a Direcção da FPF entendeu dar por concluídas, sem vencedores, todas as suas competições seniores que se encontram agora suspensas, não sendo atribuídos títulos nem aplicado o regime de subidas e descidas.

A Federação Portuguesa de Futebol analisará e comunicará com a maior brevidade possível de que forma serão indicados os dois clubes que acedem à II Liga de futebol, bem como os representantes de Portugal na Liga dos Campeões de futebol feminino e de futsal masculino.

A Federação Portuguesa de Futebol continuará a estudar com as respectivas associações distritais e regionais o leque de moldes em que decorrerão as competições nacionais não-profissionais na época 2020/21.

Uma tomada de decisão da FPF que me parece incompleta e até contraditória. Por um lado, é declarado que "não será aplicado o regime de subidas e descidas", no entanto, também é adiantado que "serão indicados os dois clubes que acedem à II Liga de futebol". E para o efeito, depreende-se, também teremos a despromoção de dois clubes da II Liga, competição profissional.

Outra questão que fica omissa é o campeonato sénior de futsal feminino. Ainda, o futebol feminino, ou seja, a Liga BPI, não é profissional muito embora seja organizada pela FPF?

publicado às 17:45

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Os campeonatos de futebol e futsal dos escalões de formação da época 2019/20 foram hoje cancelados pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), devido à pandemia da Covid-19.

"Devem dar-se por concluídas as competições nacionais de todos os escalões de formação de futebol e futsal, masculinas e femininas, não resultando das mesmas qualquer efeito desportivo imediato. Deste modo, não serão atribuídos títulos nas referidas competições nem aplicado o regime de subidas e descidas".

As competições nacionais dos escalões de formação tinham sido suspensas por um período de duas semanas, em 10 de março, dois dias antes de a FPF ter decidido suspender todas as competições, incluindo as seniores, que assim permanecem.

O comunicado da FPF, na íntegra, disponível aqui.

publicado às 20:37

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As competições de futebol e futsal organizadas pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) foram suspensas por tempo indeterminado, anunciou a entidade. A medida entra em vigor a 13 de Março.

Leia o comunicado na íntegra:

"O grupo de emergência criado pelo presidente da Federação Portuguesa de Futebol para monitorizar o impacto do Covid-19 reuniu esta quinta-feira de manhã.

Face à limitação crescente de acesso a instalações desportivas e à necessidade de toda a população do País seguir medidas eficazes de higiene e etiqueta respiratória, foi decidido suspender todas as competições nacionais de futebol e futsal organizadas pela Federação Portuguesa de Futebol. A medida é aplicada a partir de 13 de Março e vigora por tempo indeterminado.

A situação provocada pelo coronavírus Covid-19 continuará a ser monitorizada pelo grupo de emergência que poderá entretanto rever - ampliando ou reduzindo - as medidas agora implementadas.

O grupo de emergência foi criado pelo presidente da FPF para monitorizar o impacto do Covid-19 nas nossas provas, e é constituído pelo Presidente da FPF, Presidente da Liga Portugal, Presidente da Comissão Delegada das Associações, Presidente do Sindicato de Jogadores, Presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, Presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol e Presidente da Associação Nacional de Médicos de Futebol".

Nota: 

O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o Mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.

O número de infectados ultrapassou as 125 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios, incluindo Portugal.

publicado às 15:39

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A Federação Portuguesa de Futebol promoveu uma campanha intitulada 'Racismo Fora de Jogo' que já é visível em todas as competições organizadas pelo organismo, nas quais decorrem acções de sensibilização com a colaboração de árbitros e futebolistas.

A campanha, que envolve igualmente a Associação Portuguesa de Árbitros e o Sindicato de Jogadores e apela aos valores da ética e do ‘fair-play’, procurando combater a violência e a intolerância no futebol, foi lançada em jogos do Campeonato de Portugal, da I Liga de futebol feminino, da I Liga de futsal, do Campeonato Nacional de futsal feminino e da Liga Revelação.

Uma das recentes acções da FPF, que participou a par de outras federações na campanha promovida pela UEFA “Diz Não ao Racismo”, constou da exposição de um vídeo onde pais de jovens atletas são confrontados com insultos e ofensas que os seus filhos são vítimas em plena actividade desportiva.

publicado às 03:00

Recorde de jogadoras federadas na FPF

Rui Gomes, em 20.02.20

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De acordo com a FPF, estão neste momento inscritas no organismo 11.038 atletas, 6.552 a disputar futebol e 4.386 no futsal, sendo que 7.610 pertencem às camadas jovens e 3.428 integram as competições seniores.

Em relação a Fevereiro de 2019, em que havia 9.587 federadas, houve um aumento de praticamente 1.500 futebolistas. De acordo com os números apresentados pela FPF, desde 2011 há um acréscimo superior a 5.000 atletas federadas.

Pedro Dias, director da FPF, considerou que uma das grandes causas para este aumento é “a melhoria das condições e da oferta para a prática feminina” das modalidades:

É muito importante destacar o compromisso sério de clubes, associações e Federação Portuguesa de Futebol no crescimento da prática feminina, aumentando a oferta de competições e oportunidades para as meninas e mulheres que querem jogar futebol ou futsal”.

Reportagem MadreMedia/Lusa

publicado às 03:15

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O mapa de castigos sumários divulgado esta terça-feira pelo Conselho de Disciplina da FPF, que cita os relatórios do árbitro, do delegado da Liga e de policiamento, detalha os dois incidentes. "Os adeptos afetos ao Sporting CP (…) fizeram deflagrar os seguintes engenhos pirotécnicos: Minuto 22 - (...) 1 pote de fumo (este engenho foi arremessado para o relvado, caindo no interior da área do guarda-redes do visitado, não tendo atingido ninguém nem interrompido a partida); (...) Minuto 46 - (...) 1 tocha verde foi arremessada para o relvado, caindo no interior da área do guarda redes do visitante, não tendo atingido ninguém nem interrompido a partida".

Pote de fumo e tocha no relvado resultaram em 10,200 euros de multa; a  entrada e permanência de materiais pirotécnicos no recinto valeu mais 4,463 euros, bem como o comportamento incorrecto do público.

E, para finalizar, a pièce de resistance... multa de 510 euros por causa de insultos das claques dirigidos ao próprio presidente. "Os adeptos afectos ao Sporting CP (…) gritaram repetidamente nos minutos finais da partida, as seguintes expressões: ‘Varandas cab***, pede a demissão", "Ó Varandas vai para o car****’", explica o comunicado do CD.

Frederico Varandas mencionou há dias, num seu discurso, e tem razão, quando diz que neste tipo de situações o Sporting é punido duplamente e que face às circunstâncias exige-se responsabilidade individual.

Hoje em dia há meios nos estádios para identificar a vasta maioria de espectadores. Casos que deveriam ser da responsabilidade das autoridades e não apenas resolvidos com multas aos clubes.

publicado às 03:47

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A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) continua a amealhar milhões de euros com o bom desempenho da selecção portuguesa nas grandes competições como os campeonatos mundiais e europeus.

Desde 2000, a FPF já angariou 142 milhões de euros, com destaque para a conquista do Euro2016, em França, tendo recebido 25,5 milhões de euros.

Dez anos antes, no Mundial2006 na Alemanha, a equipa das quinas já tinha arrecadado 22,5 milhões pelo quarto lugar. Agora, garantida a presença no Euro2020, Portugal tem também garantido 9,25 milhões de euros.

Este ano, Portugal ganhou ainda a Liga das Nações, sendo uma competição nova, ainda pouco mediática, logo menos rentável, mas mesmo assim a federação comandada por Fernando Gomes conseguiu um prémio de seis milhões de euros, com o bónus de não ter gastado em grandes deslocações e alojamento, uma vez que a competição foi organizada em Portugal.

Agora, quando ao Euro2020, que começa em Junho do próximo ano, cada uma das 24 selecções presentes irá receber os tais 9,25 milhões de euros apenas pela presença, mas o número pode aumentar para 34 milhões de euros - muito superior ao que aconteceu em 2016 - caso vençam a prova.

publicado às 02:45

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Algumas considerações de José Couceiro - director-técnico da Federação Portuguesa de Futebol - num almoço-debate, organizado pelo International Club of Portugal (ICP), num hotel de Lisboa, com o tema Deixa jogar... E formar para o mundo":

- "Para se ter um futebol de qualidade, precisamos de espaços com melhores qualidades. Vamos ter de ter, obrigatoriamente, melhores condições. Com o processo de certificação da FPF, só a partir de um determinado nível é que se pode fazer contratos de formação desportiva".

- "Os pais são um factor excessivo de pressão sobre os jovens. Não é preciso que sejam pais mal-educados, basta o pai estar na bancada a dar indicações contrárias ao que o treinador pediu ao filho, por exemplo. Coloca os jovens numa posição difícil. Obedecem ao treinador ou ao pai? Não têm de intervir”.

- "Copiar tudo o que se faz nas equipas seniores profissionais nos escalões de formação, sobretudo nos mais baixos, é um erro. É necessário adaptar o jogo à criança e não obrigar o jovem futebolista a adaptar-se ao jogo dos adultos".

- "O jogador é o centro de tudo. Quando os dirigentes ou os treinadores julgam que são eles o espaço central num jogo, estão a cometer um erro básico. Os treinadores são muito importantes para potenciar os jogadores, os dirigentes têm um carácter decisivo no processo, mas sem jogadores de qualidade, não se formam equipas de qualidade".

- "Há uma grande pressão sobre os treinadores encarregues das equipas de formação e fraco reconhecimento na sua valorização. Os clubes trabalham a um nível muito bom. Não há selecções nacionais sem clubes. O trabalho vem dos clubes e as selecções nacionais ajudam a potenciar".

Actualmente director-técnico da FPF, José Couceiro regista passagens, enquanto treinador de futebol, por Alverca, Vitória de Setúbal, FC Porto, Belenenses, Kaunas, da Lituânia, Selecção lituana, Gaziantepspor, da Turquia, Lokomotiv de Moscovo, da Rússia, Estoril Praia e Sporting, no qual também desempenhou o cargo de director-geral e foi candidato à presidência, nas eleições de 2013.

O homem que eu gostava de ver à frente do futebol do Sporting. Houve essa oportunidade em 2013, mas, claro, os sócios é que sabem mais e melhor e por isso não o elegeram.

publicado às 05:01

 

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A Federação Portuguesa de Futebol e a UEFA pediram para serem constituídas assistentes no processo que envolve Rui Pinto.

 

As duas instituições vão ser representadas pelo advogado e antigo Secretário de Estado do Desporto e da Juventude, Alexandre Mestre, consultor da Abreu Advogados.

 

Os requerimentos chegaram ao DCIAP no início de Abril, com a UEFA e a FPF a pedirem autorização para consultar os autos, alegando estar em causa o envolvimento de vários operadores ligados ao futebol.

 

Recorde-se que Rui Pinto foi detido na Hungria devido a um mandado de captura europeu pedido pela Polícia Judiciária. Depois de uma primeira fase em prisão domiciliária em solo húngaro, o português foi extraditado para Portugal, onde aguarda em prisão preventiva.

 

publicado às 06:32

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