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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A equipa especial de procuradores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), criada para investigar crimes ligados ao futebol português, tem 12 inquéritos em curso, avançou o Jornal de Notícias esta quarta-feira. A informação consta do despacho de acusação do pirata informático Rui Pinto, indiciado por ter espiado o DCIAP.
Segundo o matutino, sete casos nasceram em Lisboa, dois na comarca do Porto, um em Braga, outro em Santa Maria da Feira e há ainda um em Coimbra. O caso dos e-mails do Benfica não consta da lista.
A supracitada equipa especial do Ministério Público, composta por duas procuradoras e uma procuradora-adjunta, foi criada em Abril de 2018. O objectivo da equipa é concentrar e coordenar todas as investigações sobre crimes praticados nas competições desportivas de futebol.
Segundo publicação desta sexta-feira do Jornal de Notícias, pelo menos oito jogos da I Liga estão a ser investigados, pela Polícia Judiciária, sete deles a envolver os três 'grandes', e ainda o Feirense-Rio Ave.
Os jogos em questão foram sinalizados no caso dos e-mails (que envolve o Benfica), do Estorilgate (FC Porto) e Cashball (Sporting), em que, alegadamente, existem indícios de viciação de resultados e de combinação de jogos para apostas desportivas.
A Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting pede à Procuradoria Geral da República (PGR) para investigar a divulgação da acta da reunião dos órgãos sociais, considerando que o documento está cheio de falsidades:
"Para além de ilegal, nos termos gerais de Direito, a divulgação pública do documento em causa preenche também, objectiva e subjectivamente, uma prática criminosa que não pode deixar de merecer a respectiva censura e resposta, pelo que, na defesa dos interesses do Sporting Clube de Portugal (...), considera-se que se impõe sobre a Procuradoria-Geral da República uma investigação sob a situação da designada 'acta', tendo também sobretudo em conta que a sua divulgação pública constitui prática dolosa e enganosa", lê-se num comunicado.
No mesmo documento, os elementos da Mesa da Assembleia Geral consideram que a acta foi "ardilosamente construída" e que tem um teor "manipulado, truncado e incompleto, contendo um conjunto vasto de falsidades, de intervenções parcialmente transcritas e outras totalmente descontextualizadas".
Na sexta-feira, o novo porta-voz do lunático presidente do Conselho Directivo, Fernando Correia, disse que a acta ia ser enviada aos sócios do Clube, tendo sido divulgados alguns excertos este sábado, em vários órgãos de comunicação social.
Face a este cenário... o que é realístico esperar que aconteça agora ?
A Polícia Judiciária (PJ) e o Ministério Público (MP) estão a investigar todos os 163 jogos realizados pelo Benfica no campeonato nas últimas cinco temporadas – leia-se, desde 2013/14, primeiro ano do tetra, até à 31.ª jornada da edição actual. A informação é avançada pelo semanário ‘Expresso’, hoje nas bancas. Segundo a mesma fonte, as autoridades estão a recolher todos os indícios possíveis e, em breve, serão constituídos arguidos.
O semanário garante que em investigação estão resultados alegadamente combinados em benefício dos encarnados, com abordagens, por parte de intermediários, a jogadores adversários para facilitarem. O 'Expresso' revela ainda que existem SMS e mensagens trocadas entre investigados que estão neste momento a ser analisadas pelo MP e PJ, assim como vários atletas monitorizados.
Leia o artigo na íntegra na edição do Expresso deste sábado AQUI.
Esta terça feira, o canal de televisão do Benfica noticiou uma denúncia anónima entregue na véspera sobre um alegado plano contra o clube orquestrado por clubes rivais, com a conivência do sistema judicial e a participação de jornalistas.
A Justiça suspeita que a referida denúncia anónima está ligada ao próprio Benfica. Na peça da BTV, o Benfica revela o que ninguém escrevera, identificando nomes de jornalistas supostamente envolvidos no plano. Entre eles, estão jornalistas do Expresso.
A informação da denúncia anónima é caluniosa, mas o que o Benfica fez é ainda pior, é um ataque pessoal que visa intimidar jornalistas identificados, condicionar o seu trabalho e acicatar os adeptos contra eles.
A direcção do Expresso repudia actos cobardes ad hominem e defende todos e cada um dos seus jornalistas, e o seu trabalho, no caso da investigação ao Benfica como noutras, como as que já revelaram negócios do Sporting com a Doyen, comissões obscuras em compras de jogadores do FC Porto ou suspeitas de fuga aos impostos de ídolos como Cristiano Ronaldo.
Em todas estas investigações fomos sempre acusados de estar a favor de alguém ou contra outrem. Estamos só a fazer jornalismo. Todas estas investigações não são de A nem de B, são do Expresso. E todas vão prosseguir.
A direção do Expresso
A UEFA anunciou que está a investigar 76 clubes participantes nas Ligas dos Campeões e Europa relativamente ao eventual incumprimento das regras de "fair-play" financeiro, com os resultados a serem divulgados em Abril. Para o efeito, o organismo que superintende o futebol europeu exigiu aos clubes a apresentação das contas relativas a 2013, de forma a que o comité de controlo financeiro possa verificar os dados e aplicar eventuais sanções. Estas poderão ir desde a simples admoestação, até à exclusão de competições e a retirada de títulos, inclusive de pagamento de multa, redução de pontos, a exclusão da partilha de benefícios e a proibição de inscrição de novos jogadores, aplicáveis apenas na próxima época.
Os nomes dos clubes não foram divulgados, mas a agência espanhola EFE surgiu a noticiar o Manchester City, Chelsea, Paris Saint-Germain e Mónaco, como prováveis alvos da investigação.
O regulamento de "fair-play" financeiro obriga os clubes a provar que os seus pagamentos estão em dia e estabelece tectos para os gastos anuais, dos quais são, contudo, excluídos os investimentos em estádios e instalações de treino.
Por razões várias, é por de mais óbvio que o Sporting não consta na lista dos 76 clubes a serem investigados, mas já o mesmo não poderá ser dito sobre os clubes da Luz e do Dragão. Era de recomendar ao comité de controlo financeiro da UEFA que investigasse a trsnsferência de João Moutinho e James para o Mónaco e daí esclarecer a verba que é pagável ao Sporting pela sua percentagem do "maçã podre".
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