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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O cumprimento dos capitães José Carlos e Nuno Martins
(Fotografia in “The Delagoa Bay Company”)
Onde se fala de Eusébio a propósito de um jogo entre leões
O Sporting Clube de Portugal e o Sporting Clube de Lourenço Marques defrontaram-se nos quartos-de-final da Taça de Portugal, em 2 e 9 de Junho de 1963. O SCP venceu a eliminatória com facilidade, mas foi muito emocionante o ambiente do jogo entre a casa-mãe e a filial da belíssima cidade das acácias. Em Alvalade, houve moçambicanos a quem o coração bateu mais depressa. O treinador Juca e os jogadores Hilário e Pérides.
Nuno Martins, ex-Académica de Coimbra, era o capitão de equipa e treinador no SCLM. Em 1957, dirigia um treino quando apareceu Eusébio recusado pelo vizinho Desportivo. Decidiu, logo, que ele ficaria para jogar nos juniores. Poucos sabem que, escassos anos depois, Nuno Martins recomendou a Fernando da Costa, chefe de Departamento do SCP, a contratação do futuro Pantera Negra. No entanto, a confiança nas relações privilegiadas entre o clube-sede e a filial colocou o processo em banho-maria. Depois, um telefonema para Lourenço Marques que falhou, a prontidão audaciosa do Benfica e, talvez, o cepticismo de Otto Glória nas qualidades do jogador determinaram o curso da história.
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