Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um artigo proveniente da Agência Lusa que será de interesse particular para todos os adeptos residentes da diáspora portuguesa, reconhecendo que temos muitos leitores nesta situação. Se a memória não me falha, até recordo que o tema já foi aqui referido em comentário:
O deputado do PS Paulo Pisco alertou hoje que a campanha de apoio à Selecção Nacional de futebol lançada pela Federação Portuguesa de Futebol ignora os cinco milhões de portugueses emigrantes, o que disse ver "com uma certa irritação".
Em causa está a campanha de apoio à Selecção portuguesa, com o lema "Não somos 11, Somos 11 milhões", durante o campeonato europeu de futebol (Euro2016), que o deputado socialista, eleito pelo círculo da emigração na Europa, considera "uma desconsideração" para com os cinco milhões de emigrantes portugueses.
"Torna-se quase uma desconsideração esquecer que a nação portuguesa não é apenas composta pelos 10 milhões que habitam dentro das nossas fronteiras, é muito mais vasta e inclui os cinco milhões que estão espalhados pelo mundo, sem contar com aquelas que são as segundas e terceiras gerações, que fazem muito mais apoiantes da selecção portuguesa", disse o socialista à Lusa.
"Precisamos do apoio de todos, sem nenhum tipo de exclusão, e deveremos estar unidos. Seria importante que fossem considerados os 15 milhões de portugueses e não apenas os 11 milhões de que a Federação Portuguesa de Futebol fala", afirmou Paulo Pisco, que espera que aquele organismo ainda corrija a sua campanha.
Pisco lembrou que este é "um erro que volta a ser cometido" e que já em 2008, quando o campeonato europeu de futebol decorreu na Suíça e na Áustria, "uma marca, muito conhecida, disse que havia 10 milhões de portugueses a apoiar a Selecção".
Na altura, "isso provocou reacções nas nossas comunidades, porque houve cinco milhões de portugueses que, na altura, se sentiram excluídos" e "não faz sentido que tenha voltado a haver este esquecimento", lamentou o deputado do PS.
Pisco salientou que na Europa, os "grandes apoios que a selecção nacional tem [nos jogos] são dos portugueses que residem nesses países".
O deputado socialista alertou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, para esta questão, esta quarta-feira, durante uma audição na comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.