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Presente e futuro

Naçao Valente, em 09.04.21

Estamos a viver um momento que não vivíamos há muito tempo; estarmos no primeiro lugar da principal prova nacional, com um avanço pontual significativo. Creio que muito pouca gente, nas suas melhores previsões, imaginaria esta situação, tendo em conta o ponto de partida, e muitas outras condicionantes.

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Tenho vindo, tal como muitos outros sportiguistas, a usar a sensatez, evitando entrar em deslumbramentos. É extremamente positivo ter mantido durante um tempo considerável dez pontos de avanço, mas este avanço, numa prova tão longa, e em que a contabilização assenta em três pontos por jogo, não é uma margem assim tão grande, quando ainda estão muitos pontos em disputa.

Portanto, moderação tem de ser a palavra de ordem, sem deixar de ter total confiança na equipa que nos tem surpreendido pela positiva. Pelo que já fez e pelo que precisa de fazer, precisa do nosso apoio incondicional. E estou convencido que este grupo unido e solidário está a fazer tudo, para ganhar este campeonato, e para dar essa alegria aos adeptos.

Pode-se pedir esforço, entrega, empenho. Não se pode é exigir que sejam perfeitos, e que não possam ter, melhores ou piores momentos. Nenhuma equipa consegue manter o seu máximo nível durante uma prova longa. Além disso, é preciso ter consciência que não temos um conjunto de galácticos. É um grupo com cerca de metade de atletas razoáveis e experientes, e de outra metade de jovens, alguns até com a idade de júnior, e com grande potencial, mas que não são jogadores feitos.

Por isso, custa-me ler análises que por aqui aparecem, a criticar a equipa e a sua direcção, após um jogo com um empate que foi injusto, e onde se pode dizer que não imperou a verdade desportiva. Todos nós temos a tendência para botar “faladura”, sobre tudo e mais umas botas, sobre qualquer assunto, sobre o qual geralmente até somos ignorantes. No futebol esse desiderato atinge o expoente máximo. Porque falar é fácil, para quem não tem que fazer. Porque quando tiver que fazer, pia mais fino.

Este grupo de 'leões' que nos espicaça as emoções e nos põe os nervos em franja, está a dar o seu melhor. Não devemos esquecer que quando entram em campo têm do outro lado onze adversários. E pode-se argumentar que têm que ganhar porque os outros são mais fracos. Mas não é bem assim. Os outros também sabem jogar, com uma agravante, quando jogam contra a nossa equipa, contra o primeiro classificado, fazem o jogo das suas vidas. E os nossos têm que o fazer em todos os jogos. E convém não esquecer que são humanos, e não máquinas. Há alturas que o muito querer, pode não significar poder.

Quando entramos na recta final, a nossa equipa, que vale como grupo, irá lutar jogo a jogo com todo o empenho. Haverá coisas a corrigir, há sempre. Mas uma equipa que ainda não perdeu nesta prova, merece não só o nosso apoio, mas também o nosso respeito. Não vai haver nenhum jogo fácil. Temos de confiar nesta equipa, ainda em crescimento. Não pode ser uma equipa só para o imediato, mas para o futuro. Se falhasse e todo o projecto podia ficar em causa. Vi, neste blogue, críticas despropositadas, mas vi ainda pior nas redes sociais; muitas facas afiadas. Os sportinguistas têm de continuar alerta e unidos.

publicado às 04:19

Quando falta um, estão lá os outros todos!

Leão do Norte, em 31.01.21

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Apesar da revoltante exclusão de Palhinha do dérbi de amanhã, até com vários traços que indiciam uma acção premeditada, este é o momento para dizer que as nossas aspirações de vitória continuam intactas e a nossa ambição só redobrou com este infame episódio.

Todos sabemos quais são os poderes obscuros do futebol português e os meios usados para o exercer e perpetuar, mas compete-nos, não só os denunciar permanentemente, como também tornar a sua tarefa cada vez mais difícil. E é precisamente dentro do campo que esta equipa tem conseguido ser um "osso duro de roer" e um obstáculo a esses poderes.

Amanhã, privados injustamente de um elemento importante como o Palhinha, teremos de demonstrar em campo, e mais uma vez, que os desprezíveis meios usados por esses velhos poderes para nos tentar enfraquecer, não só não resultam, como nos tornam mais fortes.

Seja com a solução mais óbvia, através de Matheus Nunes, seja através de uma surpresa de Rúben Amorim (estou a lembrar-me da utilização de Eduardo Quaresma nessa posição), o importante é que quem tenha a missão de "substituir" o Palhinha (assim como a restante equipa), entre em campo, não para o fazer esquecer, mas lembrando-se da injustiça da sua ausência e da elevada importância que o seu esforço e tenacidade, ao longo do jogo, terão na possibilidade de se poder dedicar-lhe a vitória. Habituado que estou ao enorme espírito combativo e de união da actual equipa, personalizado e fomentado pelo seu treinador, não tenho a mínima dúvida que amanhã o estado de espírito será esse. 

Por mais importantes que as palavras sejam, não será só com elas que demonstraremos a nossa revolta e restabeleceremos um mínimo de justiça. É através de actos, essencialmente dentro das quatro linhas, que poderemos provar o difícil que é vergar esta equipa e o quão trabalhosa será a tarefa de a derrubar, por mais "encomendas" que façam.

Neste momento, há que provar a união inabalável deste grupo e a sua capacidade de reagir às injustiças, mostrando que se o privam de um dos seus elementos, vão ter de levar com todos os outros. E no final espero que a nossa resistência seja superior à deles!

publicado às 02:35

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Sebastian Coates

"Esta equipa nunca irá baixar os braços. Sabemos que lutamos contra muita gente e isso já sabíamos, mas acreditem que só nos aumenta a motivação! Juntos sempre!!!".

João Palhinha

"Por mais que ponham obstáculos no nosso caminho, com o intuito de nos derrubar, só nos dão mais força de continuar a lutar cada vez mais. Que esta união prevaleça sempre. Independentemente de tudo o resto, família. Orgulho neste grupo!".

Vitorino Antunes

"Vão tentar muitas vezes, já sabemos isso desde o início. Incomodamos muita gente, mas esta união e ambição ninguém nos vai tirar. Vamos equipa... vão ter que levar connosco mais fortes ainda!!! Mais juntos que nunca!!!".

Até Wendel... da Rússia

"Sempre a meterem a mão no Sporting, incrível!... Queria ver se fosse contra".

publicado às 03:17

Falar à "leão"

Rui Gomes, em 02.03.15

 

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O jovem Filipe Chaby, cedido ao União da Madeira durante a abertura do mercado de transferências de Janeiro, marcou um golo ao Benfica B, na vitória insular, por 3-1, em jogo da II Liga disputado este domingo.

 

De forma a expressar toda a sua alegria pelo feito, deixou esta mensagem, bem ilustrativa da sua essência sportinguista.

 

Parabéns Filipe, pelo golo e... pela mensagem.

 

publicado às 03:26

A união ilusória

Rui Gomes, em 24.04.13

 

Não pretendo intrometer-me neste raro momento de união entre sportinguistas - ilusória que seja - mas apesar do passar do tempo e das circunstâncias, a memória reside. Comentadores evocam a actual aparente estabilidade directiva como um dos factores mais contribuidores para o melhoramento desportivo. Consideração fantasista, pelo simples facto que a nova Direcção entrou há escassos dias e salvo o princípio de um acordo financeiro que até já estava elaborado, pouco mais de substancial impacto tem ocorrido. A pura realidade é que qualquer sensação de estabilidade directiva advém, inevitavelmente, da estabilidade desportiva e dos respectivos resultados. Esta disposição deve-se não ao actual Conselho Directivo mas sim ao processo que foi iniciado em Janeiro pela contratação de Jesualdo Ferreira e, a partir desse ponto, ao seu notável trabalho de recuperação de uma estrutura e de uma equipa severamente em declíneo. Outra importante disposição é a não existência de uma oposição efectiva - dentro e na periferia do Clube -  a criticar e fragilizar diariamente todos os movimentos dos órgãos vigentes, a exemplo do que ocorreu durante mais de dois anos pela liderança, nesse exclusivo sentido, do actual presidente e da sua falange militante.

Não vamos, portanto, ter memória selectiva e dizer que tudo o que estava ontem mal, está hoje bem, milagrosamente.

 

publicado às 11:38

Silêncio é o lema do dia

Rui Gomes, em 28.03.13

 

Evidencia-se um movimento concertado por parte dos apoiantes de Bruno de Carvalho, pelo menos os mais militantes e radicais, no sentido de silenciar qualquer tipo de expressão na praça pública que possa ser interpretada como uma crítica ao eleito. Nem me dou ao trabalho de evocar o direito a expressão livre, mas se a preocupação já é assim tão pronunciada - sublinhando a estratégia «cortar o mal pela raiz» - o que será quando surgirem alguns dissabores pelas acções da nova liderança e, então, os inevitáveis pareceres do universo sportinguista e outros.

 

Exige-se bom senso da parte de todos neste delicado momento do Sporting - como já o é há muito e foi ignorado - e com os apoiantes de Bruno de Carvalho a alargarem-se com as agressões vervais, desunindo, em vez de unir, o percurso pela frente vai ser longo e muito doloroso. O recém-eleito presidente tem todas as condições para trabalhar em paz e tranquilidade e terá, acima de tudo, de se assumir como um presidente unificador conduzindo todos os sportinguistas num sentido comum. Quem não foi seu apoiante não vai deixar de ter opinião só por que sim, e quem tanto criticou os dirigentes cessantes, por todos meios ao alcance, nos últimos dois anos, terá de reconhecer que o Sporting do momento necessita de sentir acções agregadoras e menos oratórias demagógicas, do tipo que se ouviu, repetida e frequentemente, durante a campanha eleitoral.

 

Verifica-se a opinião crítica mas construtiva, que exige distinção da mera oposição desgarrada, e nenhum sportinguista necessita de lições de bom sportinguismo por outros sportinguistas. Cada um deve agir de acordo com a sua consciência, sem nunca perder de vista que o que está acima de todos nós é o Sporting.

 

 

publicado às 19:05

O «fascinante» princípio

Rui Gomes, em 24.03.13

 

Perante o resultado eleitoral, deveria agora escrever uma qualquer «declaração de desinteresse» para manifestar o meu respeito e a minha lealdade para com o novo presidente do Sporting. Como não sou hipócrita e não me escondo atrás de escritos finórios que só denotam a velhacaria do autor - a exemplo de outros - limito-me a reiterar, muito simplesmente, que muito embora Bruno de Carvalho seja o aparente novo presidente do meu clube, não é e nunca será o meu presidente, porque não me revejo na sua indecorosa conduta - a qualquer preço e por todos os meios ao alcance - para assegurar o poder que tanto o obceca.

 

Começo por ficar intrigado com as suas declarações inaugurais: «Chegámos aqui com o vosso apoio, o Sporting somos nós e eu sempre disse isso. A partir de agora mandamos nós. Para que toda a gente oiça, o Sporting é nosso outra vez.»

 

Qual é o significado destas suas palavras?... Que «nós» é somente aqueles que o apoiaram?... Que o Sporting na sua história centenária não tem pertencido a sportinguistas?... Ou que agora o poder caiu na rua e quem vai agora governar e mandar no Sporting é a falange militante que o tem vindo a apoiar, fanaticamente, desde 2011 ? Perguntas pertinentes, penso eu.

 

De qualquer modo, o novo lema aparenta ser a «união». Um sentimento e consideração severamente atraiçoados de há uns tempos a esta parte, pelo próprio, que sempre insistiu em nunca querer compreender os constantes apelos à união. Como agora serve um outro fim, o seu, é por de mais útil que a divisão entre sportinguistas, que foi por si e pelos seus provocada, se torne num terno abraço à causa comum.

 

E, por fim, uma questão que é deveras fascinante: os resultados anunciados são provisórios, uma vez que a totalidade dos votos por correspondência ainda não chegaram, no entanto, a eleição do novo presidente é dada como um facto consumado. Não, não pense o leitor que alimento falsas esperanças de um qualquer milagre à última da hora. Sou realista de mais para isso. Mas analisando o cenário, verifica-se o seguinte: boletins para o voto por correspondência foram enviados para 7,500 sócios e somente 1,500 foram recebidos até sexta-feira. Signifcando isto que, potencialmente, ainda poderão estar por chegar 6,000 boletins com um indeterminado número de votos. Atendendo ao elevado nível de abstenção, não é de prever que nem 3000 desses 6000 sejam devolvidos, mas se fossem, com uma média de apenas 3 votos por sócio, significaria 9,000 votos. A diferença entre Bruno de Carvalho e José Couceiro é precisamente 7,000 votos (45,327 e 38,327). Fascinante, não é ?

 

P.S. Sinto-me bastante «confortado» pela disponibilidade de Carlos Severino para ajudar este «novo» Sporting. Ele e Freitas Lobo, claro.

 

publicado às 12:35

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