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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Bruno de Carvalho tem um comportamento que confunde a generalidade dos participantes no futebol português. No jornal Expresso, escreveu-se que é “um presidente sem filtro”. Pelo facto de confundir os outros, de não ter filtro, assume quase sempre a iniciativa no desenvolvimento das múltiplas querelas em que participa. Em teoria, quem se mete com ele… leva! Quase ninguém tem pedalada para o acompanhar nas suas constantes diatribes. E os poucos que têm pedalada não têm paciência.
Esse comportamento acelerou-se ultimamente, o que tem uma razão de ser. É que Bruno de Carvalho não consegue que o Sporting tenha êxito, mesmo depois de quatro anos na presidência. Isto é, ter verdadeiramente êxito. Por isso, necessita de criar um clima que iluda o seu próprio fracasso e que mantenha os sportinguistas na esperança. Neste propósito, ele tem verdadeiramente sucesso.
Agora, pendurou-se numa aliança de ocasião com Pinto da Costa. Obviamente que não vai durar muito tempo. Até porque persiste a razão de fundo que impede o êxito. É que o Sporting já não é o que foi no passado, mas ainda não se tornou num clube com futuro. Está num intervalo entre o passado e o futuro. Chama-se a isso “ser ainda não”. E “ser ainda não” dói muito aos sportinguistas. Bruno de Carvalho sabe disso.
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