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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Rui Patrício estreou-se na equipa principal do Sporting em 19 de Novembro de 2006. Tinha 18 anos de idade, jogava nos juniores e treinava com os seniores. Mas, Ricardo lesionou-se e Paulo Bento recorreu ao rapaz da Academia de Alcochete que os leões foram buscar ao Marrazes por 1500 euros. Calculo que Bento lhe disse apenas para ir tranquilo lá para dentro. E não se arrependeu, porque o guarda-redes defendeu uma grande penalidade marcada por Kanu aos 74 minutos e o Sporting ganhou por 1-0.
Passados 10 anos da estreia, Rui Patrício é um dos guarda-redes que vestiu durante mais tempo a camisola leonina. Apenas Carvalho, com treze anos, Vítor Damas, com quinze anos, e João Azevedo, com dezoito anos, o ultrapassam. Os sportinguistas reconhecem-lhe qualidades extraordinárias como futebolista e como capitão de equipa e orgulham-se dele como “produto” da Formação. O último Europeu em França consagrou-o como um dos grandes guarda-redes da actualidade.
O futebol possui a qualidade extraordinária de preservar na memória dos seus adeptos um núcleo de histórias lendárias, de sinais de glória e de afirmação clubística. Também daqui decorre a identidade histórica dos clubes e alguns jogadores atingem o raro estatuto de símbolos. É o caso de Rui Patrício que constitui um elo de ligação com o passado leonino e aglutina diferentes gerações de adeptos, e adquiriu o estatuto excepcional de símbolo do Sporting Clube de Portugal.
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