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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
1) Porque objectivamente Bruno de Carvalho não apenas desrespeitou os estatutos como lesou gravemente a imagem e os interesses do Sporting Clube de Portugal. Entre outros delitos, nomeou comissões ilegais, usurpou e tentou usurpar funções, resistiu a sair do Clube ao qual intentou 19 providências cautelares, procurou impedir o Clube de recorrer à banca.
2) Porque perseguiu, insultou, desrespeitou, processou e caluniou sócios. Para isso usou os serviços jurídicos pagos pelo Clube, recorreu a bufos da Internet que espiaram páginas pessoais e grupos fechados, usou uma agência de comunicação paga pelo Clube, divulgou publicamente listas de nomes de sócios incómodos que qualificou como 'sportingados' ou governo-sombra e que assim procurou arrastar na lama, sem que para tal tivesse qualquer legitimidade ou fundamento. Chegou a nomear sócios para que fossem perseguidos e ameaçados pelos seus esbirros.
3) Porque ele próprio mudou os estatutos de forma a que o seu poder fosse ainda maior e pudesse expulsar sócios de forma célere e impiedosa, sempre que estes não fizessem parte da sua legião de fãs. Nessa altura, o “Expulsar é dividir” que agora andam a usar (como se eles próprios não tentassem dividir e dinamitar o clube desde que esta direcção tomou posse) era mais “Expulsar é construir”. Como se a não expulsão levasse a que os seus defensores fanáticos mudassem de comportamento e passassem a ser arautos de qualquer união no clube…
4) Porque desrespeitou e subalternizou o clube. Ao contrário do que andam a disseminar, as pessoas não se incomodaram com o adiamento da Gala por causa do seu casamento, devido à importância que conferem ao evento, mas porque isso indiciava que a agenda do clube estava condicionada à sua pessoal. Tal como quando projectou imagens da ecografia da gravidez da sua mulher no Estádio.
5) Porque com o seu vasto leque de atitudes e declarações insanas criou as condições para que os jogadores rescindissem, de forma oportunista é certo, mas tendo um pretexto para o fazer, provocando litígios de decisão incerta e prolongada e obrigando quem lhe sucedeu a soluções e acordos de compromisso que obviamente são sempre precários. Com tudo isto, o Clube foi lesado em dezenas de milhões de euros e a sua imagem severamente degradada nacional e internacionalmente.
6) Porque mesmo depois de sair do Clube continuou a provocar, agitar e caluniar, como se tem visto no pseudo-livro que publicou com a ajuda de um adepto encarnado e ainda em declarações produzidas nos jornais. Ou seja, não só não demonstra arrependimento como continua a tentar prejudicar o Clube e a desrespeitar a Direcção eleita. Algo que segundo os novos Estatutos dariam justa causa para um novo processo de expulsão. Demonstra claramente que não tem emenda nem nunca terá.
7) Porque qualquer decisão que não seja a expulsão – que alguns sócios acham incrédula e erradamente que é castigo demasiado duro e que ele já não constitui perigo – levará a que os seus acólitos, que insistem em comportar-se como verdadeiras metástases de um tumor já excisado, clamem por vitória, questionando a legimitidade da Direcção e perturbando a preparação da próxima época.
8) Porque precisa de compreender de uma vez por todas que o seu tempo já passou e que o seu futuro nunca mais passará pelo Sporting Clube de Portugal. E os seus Letais apoiantes precisam também de perceber o mesmo e não confundirem liberdade de expressão com liberdade para insultar e ameaçar.
9) Porque o Sporting Clube de Portugal e seus sócios merecem que seja feita justiça, tendo Bruno de Carvalho demonstrado não ser merecedor do Sporting, até quando se auto-expulsou do Clube.
10) Porque é tempo de virar a página, libertando o Clube deste espectro, destas práticas, desta gente. Os problemas não ficarão todos resolvidos mas a proverbial pedra no sapato tem de desaparecer.
Texto da autoria de J.P.P., a quem agradecemos a gentileza da cedência.
***Subscrevemos genericamente o leque de razões para a expulsão do ex-presidente destituído.
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