Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Pelos movimentos do Sporting durante o mercado de janeiro, pelas recém-palavras de Jesualdo Ferreira e por outros factores relevantes, cada vez mais se sente que a saída de Ricky van Wolfswinkel de Alvalade é iminente e inevitável. Seja o Norwich, o Newcastle ou qualquer outro, desde que a proposta supere os 10 milhões de euros, a transferência será concretizada.
Por qualquer vertente que se analise o caso, será uma perda para o Sporting. Desportivamente, pela sua evidente mais-valia e por ser o único jogador no actual plantel com a capacidade para marcar golos, com alguma regularidade. Financeiramente, pela sua margem para progressão e valorização e pelo modesto retorno no presente, considerando as percentagens inerentes aos seus direitos económicos. Actualmente, o Sporting só tem investidos 1,562,500 milhões de euros no jogador, mas também só possui 35% do seu passe. Apenas para efeitos comparativos, digamos que a venda é negociada por 10 milhões de euros: 35% equivale a 3,5 milhões, subtraindo o balanço do investimento, o Sporting fará uma receita líquida de 1,937,500 milhões. Uma verba insignificante no final das contas. Mesmo assumindo um cenário mais optimista, com uma venda por 13 milhões de euros, a receita líquida do Sporting será 2,987,500 milhões de euros, ainda insignificante, em contexto, salvo para um clube no limite do desespero financeiro. E, se assim for, ultrapassa a minha imaginação quem é que surgirá em novo acto eleitoral com a capacidade para dar resolução a este grave estado das coisas, admitindo, ainda, que o actual Conselho Directivo também não conseguirá rumar o «barco» ao porto mais desejado.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.