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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
«Em primeiro lugar, tem que se ter uma equipa fortíssima e coesa. Penso que os sportinguistas têm de pensar nisso de uma forma muito séria. Em segundo lugar, os credores - e os maiores são os bancos - têm de continuar a ser parceiros, para que não haja problemas de tesouraria.
Não acredito em empresas (externas) em que os gestores não conhecem o «core business» das empresas que gerem. Um clube da nossa dimensão não é um clube que permita que se ande em fase de aprendizagem. A Assembleia Geral vai ser o princípio de algo mais. O Sporting vai ter, evidentemente, dias complicados nos próximos meses.»
- José Couceiro -
Observação: José Couceiro não deixa de ter muita razão mas, em alguns aspectos, mais assente no teórico ideal do que na realidade do momento:
1. Para uma equipa «fortíssimisa» - que todos gostaríamos de ver - será necessário ir muito mais além da formação e até do investimento que se fez em múltiplos reforços ao longo dos últimos 18 meses. O jogador mais caro foi Elias, 8,85 milhões, que até não resultou, mas teríamos de garantir os serviços de pelo menos meia dúzia, cada um a custar mais do que isso. Não há bom - ou, pelo menos, muito bom - e barato.
2. O Sporting, evidentemente, continuará a depender muito da banca, mas esta, tudo indica, já atingiu os seus limites, quanto ao Sporting, considerando ainda a instabilidade do País. Os bancos, pura e simplesmente, estão no negócio de fazer dinheiro - compra e venda - esse é o seu produto, e para o efeito tem de existir garantias de retorno substancial dos investimentos.
3. Dando-se a eventualidade da participação de uma empresa externa (investidores), estes não têm, necessariamente, de perceber do «core business», desde que façam aquilo que é lógico da sua parte: mandatar profissionais para liderar a gestão que eles apenas supervisarão. Exemplo: os irmãos Glazer, proprietários do Manchester United.
4. Quanto à Assembleia Geral, é por de mais evidente que tem razão. Aproximam-se dias muitíssimo mais complicados do que aqueles que temos vindo a atravessar. Quem não identifica esta eventualidade, vive no mundo da ilusão.
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