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O que dizem eles

Rui Gomes, em 30.01.13

 

«Em primeiro lugar, tem que se ter uma equipa fortíssima e coesa. Penso que os sportinguistas têm de pensar nisso de uma forma muito séria. Em segundo lugar, os credores - e os maiores são os bancos - têm de continuar a ser parceiros, para que não haja problemas de tesouraria.

Não acredito em empresas (externas) em que os gestores não conhecem o «core business» das empresas que gerem. Um clube da nossa dimensão não é um clube que permita que se ande em fase de aprendizagem. A Assembleia Geral vai ser o princípio de algo mais. O Sporting vai ter, evidentemente, dias complicados nos próximos meses.»

 

-    José Couceiro    -

 

Observação: José Couceiro não deixa de ter muita razão mas, em alguns aspectos, mais assente no teórico ideal do que na realidade do momento:

 

1. Para uma equipa «fortíssimisa» - que todos gostaríamos de ver - será necessário ir muito mais além da formação e até do investimento que se fez em múltiplos reforços ao longo dos últimos 18 meses. O jogador mais caro foi Elias, 8,85 milhões, que até não resultou, mas teríamos de garantir os serviços de pelo menos meia dúzia, cada um a custar mais do que isso. Não há bom - ou, pelo menos, muito bom - e barato. 

 

2. O Sporting, evidentemente, continuará a depender muito da banca, mas esta, tudo indica, já atingiu os seus limites, quanto ao Sporting, considerando ainda a instabilidade do País. Os bancos, pura e simplesmente, estão no negócio de fazer dinheiro - compra e venda - esse é o seu produto, e para o efeito tem de existir garantias de retorno substancial dos investimentos.

 

3. Dando-se a eventualidade da participação de uma empresa externa (investidores), estes não têm, necessariamente, de perceber do «core business», desde que façam aquilo que é lógico da sua parte: mandatar profissionais para liderar a gestão que eles apenas supervisarão. Exemplo: os irmãos Glazer, proprietários do Manchester United.

 

4. Quanto à Assembleia Geral, é por de mais evidente que tem razão. Aproximam-se dias muitíssimo mais complicados do que aqueles que temos vindo a atravessar. Quem não identifica esta eventualidade, vive no mundo da ilusão.

 

publicado às 17:27

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2 comentários

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De Luís F. a 30.01.2013 às 18:07

Agora que a AG já tem data e depois de ler o manifesto "Dar Rumo ao Sporting" assaltaram-me muitas dúvidas.
Expõem uma série de argumentos de ordem genérica,muitos sem qualquer prova(os dados referentes à situação financeira da SAD ,por exemplo),erros factuais(já não estamos a um ponto da descida,como se diz),aspectos relacionados com as saídas de certos elementos,como C. Barbosa e P. P. Cristóvão(são 2 em 11 elementos do CD,sendo que estatutariamente é necessária a queda de mais de metade dos seus elementos para a cessação de mandato), a referência a LD e CF,que nem foram eleitos em listas e haveria outros exemplos a referir.
Para culminar ,estes argumentos seriam óptimos para a destituição da Administração da SAD,mas o que se pede é a destituição do CD do SCP.Ora o SCP é muito mais do que a Sporting,SAD
Além do mais não vejo claramente definida a justa causa de que falam os estatutos.
Este documento parece-me que foi redigido por adeptos descontentes e não tem valor jurídico.
A minha pergunta é:será possível destituir legalmente o CD do SCP cavalgando apenas uma qualquer onda popular de descontentamento pelos resultados da equipa profissional?Será isto possível?
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De Rui Gomes a 30.01.2013 às 18:30

Caro Luís,

A essência do problema é que os Estatutos do Sporting são omissos quanto à definição de «justa causa». O todo do processo é assente em justa causa, segundo os Estatutos, mas como não define o que essa disposição consta nem como deve ser determinada, vai depender da Mesa da AG e do parecer populista. A interpretação de muitos, incluindo a minha, é que justa causa deve ser determinada antes de se prosseguir para a votação para a revogação dos mandatos dos órgãos sociais. Também aqui, os Estatutos são ambíguos e, muito por isso, fica tudo ao critério da Mesa que, pela sua conhecida imparcialidade, irá, com certeza, conduzir a reunião à conveniência, salvo se os sócios presentes intervirem e impedirem. Na minha opinião, resultados desportivos não constam justa causa, nem a demissão de funcionários, casos de Duque e Freitas. Teriam de ser questões de ordem superior relacionadas com a gestão do clube, em si. E isso é muito discutível, porque esse cenário já se arrasta há anos. É evidente que o documento foi redigido por adeptos descontentes com os resultados desportivos, entretanto manipulados por Bruno de Carvalho e os seus. Se a equipa estivesse nos primeiros três lugares da Liga, a conversa nem viria à mesa para discussão. O todo do objectivo é demolir o actual Conselho Directivo para viabilizar nova candidatura a Bruno de Carvalho. Tão simples como isso, independente se aprovamos ou não a gestão de Godinho Lopes e do Conselho Directivo. A Assembleia Geral não tem voto sobre a SAD, apenas indirectamente através do Conselho Directivo.

Espero que me tenha feito compreender.

Cumprimentos

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