Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Domingos Paciência só durou um mês ao lemo do Deportivo da Corunha. Após 6 jogos - 1 vitória, 1 empate e 4 derrotas - houve um acordo entre as partes para a sua saída. Estou com enorme curiosidade de ver as explicações dos sapientes do universo sportinguista para mais esta contrariedade sobre um técnico que fez muito e prometeu mais ainda, enquanto ao serviço do emblema minhoto mas que, desde esse ponto, esgota soluções em pouco tempo, sob a pressão de apresentar resultados imediatos. A evolução da sua carreira que o viu chegar a Alvalade foi meritosa e face às realizações, lógica. Todos ou quase todos adeptos do Sporting aprovaram a sua contratação, mas a um determinado ponto viu-se que estava esgotado de soluções. Há qualquer coisa que não é de fácil explicação. Ainda hoje insisto que a sua saída do Sporting não se ficou a dever apenas a resultados desportivos de menor agrado. Acima de tudo, não consigo distanciar-me do intrigante desinteresse de Pinto da Costa sobre um filho da casa. A lógica, onde lógica existe, na ocasião, dava Domingos Paciência como treinador do FC Porto e não o então inexperiente André Villas-Boas.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.