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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Sporting foi bem derrotado na visita ao Estoril, menos por aquilo que o adversário fez, mais, muito mais pelo que o Sporting não fez ou fez errado. Os «leõeszinhos» hoje mostraram a sua juventude e os mais experientes cometeram erros decisivos, o caso de Ricky van Wolfswinkel em não concretizar a grande penalidade e, Rui Patrício, num dos jogos mais desastrosos em memória. Na primeira parte e apesar da liderança no marcador com o bom golo de Ricky, pelo excelente passe de Bruma, a equipa leonina sentiu enormes dificuldades em controlar o meio campo e o fio de jogo. Muitos passes falhados, muitas bolas perdidas e pouca profundidade ofensiva. A situação melhorou no segundo tempo, especialmente pela entrada de Carrillo e Diego Rubio mas a grande penalidade falhada desnorteou a equipa. No terceiro golo do Estoril, apesar da bola ter sido bem colocada na marcação do livre, fica a ideia que Rui Patrício não estava concentrado e atrasou-se imenso em fazer-se à defesa.
A arbitragem cometeu erros mas não influenciou o resultado. Foi perdoado o segundo amarelo a Marcos Rojo e foi permitido ao Estoril fazer um jogo mais viril e faltoso. Um caso discutível, aquele em que Diego Rubio cabeceia e o árbitro auxiliar assinalou, incorrectamente, o fora de jogo. Fica a sensação de que o guarda-redes parou o esférico já dentro da baliza.
Mais três pontos perdidos e mais distantes ficaram os lugares que dão acesso às provas europeias. Jesualdo Ferreira terá que continuar o trabalho de recuperação da equipa, tarefa nada fácil.
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