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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Patrícia Mamona subiu, este sábado, ao pódio no Meeting de Karlsruhe, na Alemanha, prova a contar para o Circuito Mundial de Pista Coberta.
A atleta do Sporting foi terceira no triplo-salto, com a marca de 14,36 m, a quinta melhor do ano a nível mundial.
Com este registo, Patrícia Mamona, que realizou cinco saltos acima dos 14 metros, igualou ainda o recorde nacional que já lhe pertencia.
A próxima reunião do Comité Executivo da FIFA. agendado para os dias 14 e 15 de Março, em Miami, promete provocar uma autêntica revolução no futebol mundial, cujos detalhes são, este sábado, revelados pelo jornal espanhol Marca.
Antes de ir a votação, em Junho, o presidente do organismo que superintende o futebol mundial, Gianni Infantino, pretende aprovar uma série de alterações nas competições, quer de clubes, quer de selecções.
Uma das primeiras estará relacionada com o Mundial de Clubes, cujo formato tem os dias contados. Ao invés de ser realizado todos anualmente, com os campeões de cada um dos continentes, poderá adoptar um mecanismo bem diferente.
O objectivo da FIFA, refere a publicação, passe por que este seja disputado de quatro em quatro anos, e contemple a participação de 24 ou 32 equipas. Um torneio que custaria cerca de 18 mil milhões de euros, que seriam pagos por um consórcio japonês.
O regresso da Taça Intercontinental, que colocaria, frente a frente, os vencedores da Liga Europa e da Taça Sul-Americana, é outro dos projectos em cima da mesa, e colhe o apoio, quer da UEFA, quer da CONMEBOL.
Esta revolução pode, inclusive, até chegar ao Campeonato do Mundo. Agradado com o desempenho da Liga das Nações, Gianni Infantino acredita que um formato semelhante poderia ser transportado para a maior prova planetária de selecções.
Muito além de passar a contar com 48 selecções em competição, o Mundial contaria com classificações continentais, de onde se apurariam um total de oito equipas, que, a cada dois anos, disputariam uma fase final. Caso seja aprovada, irá ocupar o espaço da Taça das Confederações, que deverá ser abolida.
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Convocatória de 18 jogadores com duas estreias absolutas: Tiago Ilori e Cristián Borja.
Mathieu e Acuña continuam de fora, com a ausência do argentino por esclarecer se é provocada por problemas físicos ou pelas negociações para a sua transferência.
Acho que já conhecemos melhor Marcel Keizer e, como tal, o onze inicial, em princípio, não apresenta mistério algum:
Renan; Bruno Gaspar, Sebastián Coates, André Pinto e Jefferson; Gudelj, Wendel e Bruno Fernandes; Nani, Raphinha (Diaby) e Bas Dost.
Reconhecemos que apenas dezoito podem alinhar, mas mesmo assim alguma surpresa pela ausência de Idrissa Doumbia, que até deu boas indicações no jogo de quarta-feira. Para ele entrar na equipa, contudo, teríamos de retirar um dos avançados e não sei bem qual a melhor opção.
Apesar da derrota por 0-3, na recepção ao CD Aves, em jogo da 25.ª jornada da Liga Revelação, o Sporting beneficiou de uma conjugação de resultados favoráveis e garantiu a qualificação para a fase de apuramento do campeão da primeira edição desta competição para jogadores com menos de 23 anos de idade.
A vitória avense começou a ser desenhada logo aos cinco minutos e ampliada aos 15. Ambos os tentos nasceram de pontapés de cantos batidos no lado direito do ataque avense e foram marcados pelos dois centrais. Primeiro Batista e depois Bura foram os autores dos golos.
Até ao final do encontro, a equipa liderada por Alexandre Santos pressionou e tentou chegar ao golo que permitisse voltar a entrar na discussão do resultado. Tento que acabaria por nunca chegar. O Aves voltaria a marcar já em período de compensação, fazendo o 0-3 final.
Ficha de jogo
SPORTING CP 0-3 CD AVES (0-2 ao intervalo)
Liga Revelação - 25.ª jornada (02. 02. 2019)
Estádio Aurélio Pereira, Alcochete
Árbitro: Tiago Neves
Árbitros assistentes: Emídio Félix e Aloísio Figueira
SPORTING: Stojkovic; Pedro Mendes, Paulinho (Pedro Marques, 77'), Djaló (Nuno Moreira, 46'), João Silva, Pedro Empis (Marco Túlio, 60'), Abdú Conté, Bruno Paz (cap.), Tomás Silva (Dimitar, 66'), Thierry Correia e João Queirós.
Suplentes não utilizados: Diogo Sousa, João Oliveira, João Ricciulli, Matheus, Jiahao Wang, Marco Túlio e Mees de Wit.
Treinador: Alexandre Santos
Disciplina: cartão amarelo a Abdu Conté (30'), Paulinho (35'), Thierry Correia (65') e Bruno Paz (75')
AVES: Aflalo; Bruno Sousa, Bura (cap.), Rodrigues (Diogo Batista, 85'), Varela (Miguel Tavares, 76'), Abdoulaye, Zidane (Nani, 90'), Batista, Bruno Lourenço, Flávio Critóvão e Ivanilson.
Suplentes não utilizados: Bruno Silva, Diogo Santos, Cláudio Tavares e Caio.
Treinador: Leandro Pires
Disciplina: cartão amarelo a Abdoulaye (53') e Bruno Lourenço (86')
Golos: 0-1 por Batista (6'), 0-2 por Bura (21') e 0-3 por Nani (90'+3)
Li Macedo
Como conseguiu obter mais de 70 milhões de documentos confidenciais e, nalguns casos, bastante delicados sobre a indústria internacional de futebol?
Iniciei um movimento espontâneo de revelações sobre a indústria do futebol. Não sou o único envolvido. Ao longo do tempo, mais e novas fontes de informação foram aparecendo e partilhando material comigo e a base de dados foi crescendo. Isto mostra que há muita gente preocupada com este assunto.
O mandado europeu emitido pelo Ministério Público português em seu nome e que levou à sua detenção há duas semanas acusa-o de cibercrime. Tem a ver com o Sporting e com a publicação de e-mails confidenciais em 2015. O que tem a dizer disso?
Estou pronto para explicar isso à autoridades judiciais quando for a altura certa, mas nego essa descrição das coisas.
Além disso, é acusado de utilizar informação privilegiada para chantagear a Doyen Sports no outono de 2015.
A única razão pela qual contactei a Doyen foi para confirmar a ilegalidade das suas acções, com base na quantidade de dinheiro que estivessem dispostos a pagar para que os documentos não fossem divulgados.
Isso não é um jogo. Parece chantagem.
Queria perceber o quão valiosos e o quão importantes eram os documentos para a Doyen. Achei que conseguia descobrir isso se soubesse o quanto a Doyen estava disposta a pagar pelo meu silêncio. Nunca foi minha intenção aceitar o dinheiro. Só queria expor a Doyen.
Até arranjou um advogado que ficou de arranjar um acordo para si. Ele encontrou-se com o director executivo da Doyen.
É verdade. Quis perceber quanto lhe ofereciam. Enquanto ele negociava, eu continuei a ler os documentos. Enquanto o fazia, dizia para mim mesmo: se os deixo comprarem-me agora, não valho mais que todos estes esquemas. Por isso escrevi à Doyen e disse-lhes para ficarem com o dinheiro. Não me pagaram um único cêntimo. O que fiz foi muito ingénuo. Olhando para trás, arrependo-me. Mas repito, nego ter cometido qualquer crime.
Foi divulgado que os investigadores em Portugal suspeitam que deu ao FC Porto e-mails incriminatórios do Benfica. A publicação desses documentos incendiou Portugal e mergulhou o Benfica numa crise. Teve alguma coisa a ver com isso?
Não li nenhuma declaração das autoridades sobre uma relação entre mim e o escândalo do Benfica. Uma revista publicou a história do Benfica no outono passado. Isso mudou a minha vida. A minha fotografia estava nas primeiras páginas dos jornais por todo o país. A minha conta de Facebook e o meu e-mail foram inundados com ameaças de morte.
Alguma vez ganhou dinheiro com o conhecimento que tinha dos crimes relacionados com a indústria do futebol?
Sei que esses rumores existem em Portugal. Para lhe dar uma resposta directa: não, nunca.
Recebeu ofertas para revelar os dados que possui?
Várias. Uma vez recebi um e-mail anónimo em que me era oferecido mais de meio milhão de euros. Recusei todas as ofertas, porque nunca agi com o propósito de ganhar dinheiro, mas sim com base no interesse público.
O advogado que negociou com a Doyen em seu nome em 2015 já o tinha representado antes numa disputa com o Caledonian Bank nas Ilhas Caimão. Os jornais portugueses dizem que roubou 300 mil dólares desse banco. É verdade?
No final, não recebi nenhum dinheiro desse banco. Não é que tenha roubado o dinheiro, essa não é a verdadeira história.
Qual é então a verdadeira história?
Não estou autorizado a falar sobre essas circunstâncias específicas porque assinei um contrato de confidencialidade com o banco. Uma coisa é certa: se tivesse cometido um crime, o banco ter-me-ia levado a tribunal. O caso nunca foi a tribunal e o meu registo criminal está limpo até hoje, em Portugal e em qualquer parte do mundo.
Por que é que comprou uma guerra com o Caledonian Bank?
Naquela altura, os bancos em Portugal estavam a falir; as pessoas perderam as suas poupanças de uma hora para a outra. Ao mesmo tempo, cada vez mais dinheiro desaparecia da Europa. Era claro que algo de errado se passava. Quis perceber melhor o que se passava. Quis perceber o sistema das offshore.
De onde tirou a ideia de, no outono de 2015, lançar o site Football Leaks?
Sou fanático por futebol desde criança e já tinha percebido, desde o Caso Bosman, que o futebol estava a caminhar na direcção errada. Os melhores dos jogadores jovens estavam a ir para as melhores equipas; toda a competição estava a dar vantagem aos clubes de topo. O grande impulsionador para mim foi o escândalo da FIFA em 2015. Além de todas as detenções que foram feitas na FIFA, vi que havia irregularidades em muitas transferências dentro de Portugal. Que mais e mais investidores invadiam o mercado. Comecei a recolher dados.
Foi contactado por alguma autoridade depois de ter feito as primeiras revelações do Football Leaks em 2016?
Recebi alguns emails de autoridades fiscais, incluindo uma da Alemanha, de Munique.
Qual foi o seu comportamento nessa altura?
Alguns pedidos foram feitos à bruta. Os investigadores financeiros ingleses queriam saber o meu nome e onde vivia. Isto é de loucos para um whistleblower que quer manter-se anónimo; claro que não respondi. Na altura não tinha advogados. Precisava de tempo e de uma estratégia que garantisse a minha segurança. Naquela altura, o pedido mais credível veio de França.
Porque está a resistir à extradição para o seu país?
Tenho quase a certeza que não terei um julgamento justo em Portugal. O sistema judicial português não é inteiramente independente; existem muitos interesses escondidos. Claro que há procuradores e juízes que levam o seu trabalho a sério. Mas a máfia do futebol está em todo o lado. Querem passar a mensagem que ninguém se deve meter com eles.
(Leia mais este sábado na edição impressa do Expresso)
Nesta altura do ano as equipas que ainda participam na Europa têm a oportunidade de rever a lista de jogadores inscritos, tendo em mente que só podem fazer três alterações.
Marcel Keizer foi confrontado com escolhas difíceis e optou por inscrever Tiago Ilori, Cristián Borja e Luiz Phellype, deixando de fora Idrissa Doumbia e Francisco Geraldes, entre os recém-chegados a Alvalade.
Ilori, Borja e Phellype entram para as vagas de Viviano, Battaglia e Carlos Mané. O guarda-redes italiano foi emprestado à SPAL; o médio argentino lesionou-se com gravidade em Novembro, foi operado e não deverá voltar a jogar esta época; o avançado português foi cedido ao Union Berlim.
Lamenta-se a exclusão de Doumbia, mas creio que se compreende o dilema de Keizer. Por razões óbvias, Tiago Ilori é uma necessidade absoluta no eixo da defesa. Borja serve para acautelar a provável saída de Acuña, ficando apenas Jefferson para o lado esquerdo da defesa. Luiz Phellype para alargar as opções ofensivas na linha da frente, nomeadamente a ponta de lança.
"Acuña diz não ao Boca à espera do Zenit"
A Bola
"Acuña em dúvida para o dérbi. Sporting recusou 15 milhões do Boca"
Record
"Acuña joga os dois dérbis e sai depois"
O Jogo
"Acuña queria vir para o Boca, fizemos uma oferta impossível para nós"
Gustavo Alfaro - treinador do Boca Juniors
"Marcus Acuña ainda pode sair, se se chegar aos valores pretendidos. Se são 20 milhões? Podem ser 20 milhões, isso depois depende se é a pronto".
Frederico Varandas - presidente do Sporting
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No mês de Janeiro de 2019 o SAPO fez 19 destaques diários, entre segunda a sexta-feira, e mais 4 durante os fins de semana, para assinalar o "top-ten" dos blogues mais comentados nesta plataforma em cada dia.
O Camarote Leonino foi merecedor de 22 menções durante este período, assente em 1229 comentários, uma média de 56 comentários por post.
Por ordem cronológica, os posts foram os seguintes:
- David Wang chega aos sub-23 por empréstimo (22)
- Pelos vistos, Portimão não é para todos ! (26)
- Rumores do mercado: Tiago Ilori (45)
- Derrota merecida ! (74)
- "Hoje não fizemos o nosso trabalho" (72)
- A insustentável leveza do adepto (I) (54)
- O impacte do clássico no mercado de Janeiro (56)
- Um clássico muito "morno" (65)
- Os factos históricos favorecem o FC Porto (50)
- Ponte de ligação aos leitores (42)
- Benfica tentou... mas em vão ! (71)
- "Foi uma das melhores exibições desde que cheguei" (31)
- Benfica a lançar suspeitas e desviar atenções (93)
- Ponte de ligação aos leitores (51)
- "O lançador de alertas" (54)
- Reflexão do dia (66)
- "Emoção leva algumas pessoas a dizer disparates" (54)
- Muito ruído para desviar atenções (88)
- Acção de Frederico Varandas louvada em Inglaterra (37)
- O leão, lições e venha a Liga (25)
- "Como é possível não levar a SAD do Benfica a julgamento?" (55)
- A "obra" de Hélder Malheiro (98)
Justo reconhecimento para a equipa de redactores do Camarote Leonino, assim como para os nossos estimadores leitores, tanto directamente no blogue como através da nossa página de Facebook. Continuaremos a trabalhar para merecer o valoroso apoio de todos.
Já fiz este reparo várias vezes na caixa de comentários, mas especialmente com adeptos do clube da Luz, parece que a mensagem nem sempre é compreendida.
Atendendo às minhas inúmeras horas de empenho no blogue, sete dias por semana, a minha disponibilidade/disposição/paciência tem limites, no que diz respeito a escrever respostas muito elaboradas a todos os comentários. Com ou sem razão, nunca me faltam argumentos, seja qual for o tema em debate.
Muito além da gestão do blogue, preparo e publico pessoalmente nunca menos de 50 posts por semana - duplicados no Facebook - e respondo a centenas de comentários. Mais uma vez, em 2018, ultrapassámos um milhão de visitas. Humanamente, não dá para mais.
Ao longo da minha vida, nunca me preocupei com agradar a gregos e troianos, mas, em abono da verdade, ainda está para nascer quem agrada a todos. Bem hajam !
Segundo recém-reportagens, Stefan Ristovski foi punido com dois jogos de suspensão na sequência da expulsão em Setúbal por decisão de Hélder Malheiro.
De acordo com o relatório desse apitador, citado pelo mapa de processos sumários, o lateral-direito do Sporting viu o vermelho por dirigir-se ao árbitro "de forma agressiva, esbracejando e a gritar 'Para o c******'.
Depois da expulsão, Ristovski "voltou a ir na direcção do árbitro de forma agressiva, sendo agarrado por vários colegas, e tentando chegar ao pé daquele gritou 'filho da p***', 'filho da p***', 'filho da p***'".
Também expulso neste jogo foi Vasco Fernandes, secretário-técnico leonino, por palavras dirigidas ao apitador após a partida, ainda dentro de campo. "Hoje f****** o trabalho de uma semana desta gente toda", pode ler-se no relatório do árbitro.
Bem... nada de espectacular nestes acontecimentos. Já era de esperar castigo para Ristovski, e com o vermelho directo por insultos ao juiz da partida, dois jogos de suspensão são a norma.
Pelos vistos, por água abaixo foi a tese da cuspidela, assente em rumores circulados por alguns encarnados e pseudo-sportinguistas.
É por de mais óbvio que Ristovski, que até não é um jogador agressivo, terá de controlar os ânimos de futuro, para evitar semelhante punição. Igualmente óbvio, é que a reacção dele deve-se ao facto de o apitador ter completamente ignorado a agressão que sofreu, tenha sido esta voluntária ou involuntária por parte do jogador do V. Setúbal.
Já agora, gostaria de saber a avaliação ao trabalho de Malheiro, tendo em conta as muitas ocasiões em que prejudicou o Sporting com as suas (não) decisões.
Tiago Ilori agradeceu através das redes sociais, esta sexta-feira, a aposta do Sporting no seu regresso a Alvalade. O defesa central recordou o facto de ter crescido na Academia de Alcochete e não escondeu a felicidade por estar de volta:
"Muito feliz por estar de volta ao meu Clube. Academia que me acompanhou durante muitos anos, que me viu crescer, não só futebolisticamente, onde fiz alguns dos meus melhores amigos, clube onde me estreei como profissional! Quero agradecer à direção, principalmente ao presidente Frederico Varandas, por me dar a oportunidade de poder continuar a escrever a minha história no Sporting".
Nem todos têm uma segunda oportunidade na vida, e Tiago Ilori está agora em posição de se redimir pela sua saída precoce em Agosto de 2013, quando ainda tinha vinte anos.
Sempre foi a minha opinião - e nada aconteceu entretanto para me fazer mudar de ideias - que Ilori, mais do que a promessa do acréscimo de valores que a Premier oferece - foi motivado pela ansiedade de realizar o seu sonho de regressar ao país do seu berço.
Um sonho legítimo, sem dúvida, mas comentei então e reitero agora, que ainda era muito jovem, imaturo e inexperiente para dar o salto com sucesso. Depois de um período inicial no Liverpool e empréstimos em sucessão, confirmou-se precisamente isso.
Nesta segunda estada no Sporting terá a oportunidade de demonstrar que merece toda a consideração que lhe foi agora concedida. Um jogador com evidentes dotes técnicos e físicos, nomeadamente velocidade, poderá vir a ser um activo importante na actual equipa leonina.
O sua contratação não me entusiasmou muito, mas agora que é um facto consumado, só lhe desejo todo o sucesso, sendo que a realização dele será um benefício para o Sporting.
O Presidente do SCP, Frederico Varandas publicou um texto onde aborda a questão do mau dirigismo do futebol português. Concordo genericamente com o que escreveu, mas peca por restringir os exemplos de mau dirigismo a um presidente e a um único clube. É verdade que LFV é um exemplo , do que é ser um mau dirigente para o futebol nacional, mas não é o primeiro, nem o único.
O mau dirigismo vem muito de trás. Assenta no acesso às presidências de indivíduos mal formados, sem cultura e sem valores, cuja principal característica é o "chico-espertismo". Apoiados por milhões de adeptos que apenas os avaliam pelos resultados desportivos, a qualquer preço, consideram-se um estado dentro do próprio Estado.
Este, por sua vez, lamentavelmente, acobarda-se e não os coloca no lugar onde deviam estar. Portanto, na minha opinião, o assunto merece uma reflexão mais abrangente, que a do Presidente Varandas.
No historial do futebol moderno, ou seja, desde que é um negócio que move múltiplos interesses, o primeiro grande caso de corrupção, passou-se no Norte, onde um presidente, que todos sabem quem é, criou uma rede de interesses, à volta de diversas instituições desportivas, com o intuito e o proveito, de tirar vantagens desportivas para o seu clube. Os tentáculos desta rede estendiam-se até dentro das instituições judiciais, o que permitiu que tal personagem conseguisse fugir para Espanha para não ser preso.
No decorrer do processo apelidado de Apito Dourado, apenas uns peões de brega sofreram consequências penais, porque o grande mandante, conseguiu escapar pelos buracos da lei, e agora por aí anda, como se nada se tivesse passado.
Para os não portistas é visto como um mafioso, mas para os seus adeptos é um herói. O que interessa é que conquistou títulos. Com que meios pouco importa. No mundo da tribo da bola a honestidade não é apanágio de dirigentes e nem de adeptos, salvaguardando as devidas excepções.
No caso E-Toupeira, arranja-se um bode expiatório, enquanto o principal responsável, sacode a água de capote, procurando como o seu mentor do norte, escapar pelos buracos da lei. E, pasme-se, o pirata informático, que trouxe para a ribalta a marosca, é que é o principal criminoso, como se o ilícito que cometeu, só por si, apagasse a existência do ilícito que denunciou.
E como sempre, os adeptos são coniventes com as práticas corruptoras, assobiando para o lado, enquanto o responsável lhe garantir a conquista de títulos. A honestidade mais uma vez é letra morta, ou parafraseando, "uma treta".
António Dias da Cunha, um presidente exemplar, com princípios, valores e cultura, foi dos primeiros a pôr a mão na ferida do comportamento do mau dirigismo. Mas se quisermos ser sérios na análise, temos que admitir que pelo Sporting também passou mau dirigismo, com referência para a última Direcção destituída. No entanto, nunca no meu clube houve a tentação de montar um esquema como os descritos.
O episódio PPC, não passou de uma operação pessoal tão grosseira e tão ridícula, que morreu à nascença, e da qual o Clube não tirou, nem nunca tiraria, qualquer benesse. E se no caso Cashball , ainda em averiguação, se provarem as acusações, sou o primeiro a dizer, que apesar de cometidas pela Direcção recém-demitida, o Clube de que eram máximos representantes, deve sofrer as devidas consequências.
Nunca justificarei eventuais actos ilícitos no meu Clube, com os que acontecem nos outros. Porque quem não é capaz de reconhecer os erros e as ilegalidades na sua casa, não tem autoridade moral para os apontar na casa dos outros.
A questão do mau dirigismo não é fácil de resolver. Pois como disse, decorre dos estados de alma do adepto na sua total falta de racionalidade. E não é gritando e ameaçando, como aqueles que não aprendem nada com o passado defendem, que se reverte a situação.
A cegueira clubística só deixa ver um único lado da verdade. E não consigo encontrar, pelo menos a curto prazo, uma solução, o que não implica que quem consiga pôr os valores acima dos interesses deixe de lutar. Nesta luta, a inteligência tem que estar acima da emoção e da demagogia.
- O Sporting garantiu a contratação, por empréstimo, de Ronaldo de Souza, defesa do Alverca que irá reforçar a equipa sub-23 por temporada e meia. Depois da saída de de Kiki Kouyaté para o Troyes, na semana passada, o Clube consegue assim um central para a formação mais jovem. Não é claro se há opção de compra ou não.
- Matheus Nunes, já aqui referenciado, assinou contrato com o Sporting até 2024, com uma cláusula de rescisão no valor de 45 milhões de euros.
- Luc Castaignos terá recusado o Aris de Salónica. O Sporting recebeu uma proposta nas últimas horas pelo avançado holandês, mas o negócio não se concretizou. O jogador fica livre em Junho 2019.
- Tiago Djaló oficializou a sua ligação ao AC Milan, tendo assinado um contrato por quatro épocas. O Sporting, com esta transferência, vai receber cerca de 500 mil euros por um jogador que terminava contrato em Junho e recusou renovar.
- A transferência de Marcus Acuña continua em aberto. O Zenit já há muito que negoceia o argentino com o Sporting, mas sem ainda haver acordo. O mercado na Rússia, no entanto, só fecha no dia 22 de Fevereiro.
Outro interessado é o Boca Juniors, que já confirmou ter apresentado uma proposta muito elevada ao Sporting, longe, contudo, da oferta dos russos, tanto para o Clube como para o jogador.
- Alguns rumores que Nani ainda pode rumar ao continente norte-americano para integrar um clube da MLS (Major Soccer League), onde o mercado só fecha em Maio. É de acreditar que qualquer proposta nesse sentido seja vantajosa para o jogador, no entanto, não diria o mesmo no que diz respeito ao Sporting.
Além de abdicar de um activo importante e capitão da equipa, recorde-se que o Valência detém 40 por cento do seu passe. Consequentemente, os proveitos de qualquer venda terão forçosamente de serem repartidos com os espanhóis.
Nani tem contrato com o Sporting até Junho 2020, mais um ano de opção. O seu passe está avaliado neste momento em 5 milhões de euros.
Neste mercado de Inverno, o Sporting contratou seis jogadores (contando com o regresso de Francisco Geraldes de empréstimo) e vendeu/emprestou/dispensou nove:
Compras:
- Idrissa Doumbia (4,3 milhões de euros)
- Cristián Borja (3,1)
- Tiago Ilori (2,4)
- Gonzalo Plata (800 mil)
- Luiz Phellype (550 mil)
Empréstimos:
- Josip Misic (PAOK)
- Emiliano Viviano (SPAL)
- Carlos Mané (Union Berlim)
- Lumor Agbenyenu (Goztepe)
- Ryan Gauld (Hibernian)
Vendas:
- Merih Demiral (3,5 milhões de euros)
- Marcelo Ferreira (500 mil)
Dispensas:
- Stefano Sturaro e Bruno César
A equipa de andebol do Sporting voltou esta quinta-feira ao Pavilhão João Rocha, depois de uma paragem, derivado ao Mundial da modalidade, que terminou no passado dia 27, para jogar a 20.ª jornada do Campeonato Andebol 1.
Os leões receberam e venceram o ADA Maia/ISMAI por 26-24, o único emblema que tinha conseguido bater a formação de Hugo Canela para esta prova, quando decorria ainda a primeira volta.
Carlos Ruesga esteve em destaque nesta partida, com cinco golos.
Com este resultado, o Sporting alcançou a terceira posição, com 49 pontos, com menos duas partidas que o actual líder, o FC Porto, que tem 55 pontos, e menos uma partida que o Benfica, que soma 50 pontos.
Caras "novas" no treino desta quinta-feira.
O mais longe possível de Alvalade!
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