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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um jogo de discutível qualidade, para um clássico, com o FC Porto a evidenciar a sua superioridade colectiva e maior controlo de jogo. Isto não obstante, também esteve longe de brilhar e só ameaçou Rui Patrício duas ou três vezes com remates perigosos. Jesualdo Ferreira montou bem o Sporting para o seu objectivo primodial, que era defender, e terá sido esse o maior mérito da equipa leonina, que após os iniciais quinze minutos mais tremidos equilibrou a contenda, nesse contexto. Ironicamente, a melhores hipóteses de golo foram do Sporting com Wolfswinkel a aparecer pela frente de Helton e a forçá-lo a fazer uma boa defesa, ainda na primeira parte, e uma outra excelente oportunidade já perto do termo da partida que, com maior eficácia, poderia ter inaugurado o marcador. Muito mérito para o quadrante defensivo do Sporting, especialmente para Rojo e Tiago Ilori, com Miguel Lopes e Joãozinho nas alas, reforçado por Rinaudo e Eric Dier, este a estrear-se numa posição mais avançado no terreno, e Adrien Silva a «varrer»o todo do meio campo.
O Sporting mais uma vez recorreu aos seus talentos da Academia com o jovem Fokobo a estrear-se na equipa principal aos 80 minutos em substituição de Capel, assim como Bruma. Ao todo, foram utilizados quatro jovens ainda da equipa B, além de Rui Patrício e Adrien Silva.
Uma arbitragem muito irregular de Paulo Baptista, acentuada pela injusta expulsão de Rojo; existindo falta no lance, o que é discutível, certamente que não justificava o segundo amarelo. Jesualdo Ferreira e Oceano também foram alvos de critérios rigorosos, por protestos, presume-se, e foram «convidados» a abandonar o terreno. No final das contas, um ponto precioso para o Sporting e a perda de dois pontos pelo FC Porto, que beneficia exclusivamente o Benfica na corrida para o título.
Nota: O que mais me agradou do Sporting de hoje foi o rigor tático, colectivo e individual, poucas perdas bolas, mesmo a jogar com dez, a entrega total ao longo dos 90+4 minutos e os jovens que prometem um futuro muito risonho, enquadrados numa equipa mais equilibrada e competitiva.
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