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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Acabei há instantes de dar um «passeio» pela Internet: caixas de comentários dos sites noticiosos, alguns espaços da blogosfera, artigos de opinião aqui e ali, enfim, um pouco de tudo para me permitir confirmar a minha primeira expectativa quanto ao volume de demagogia barata relativamente a duas inconsequentes sondagens, que foram efectuadas precisamente para fomentar este sensacionalismo que agora se verifica. Confirmei, igualmente, tal como também já esperava, que os mais «visíveis» por todo o lado são os militantes que fazem parte da falange de apoio incondicional a Bruno de Carvalho. Nada de novo aqui, já que obedece à estratégia delineada pelo «maestro» e seus vassalos de há dois anos a esta parte, com ataque cerrado em todas as frentes. Por parte de quem não tem obra alguma para mostrar, o plano exige oposição incessante baseada em crítica generalizada a tudo e a todos que não pertença à «classe». Até parece que se referem ao vizinho do lado, ou a um irmão ou primo: o Bruno assim, o Bruno assado, etc., etc..
O que se torna mais evidente é a ausência de argumentos factuais, especialmente em suporte de quem não tem currículo seja do que for. Muito por isto, é conveniente desviar atenções criticando quem o tem. Esta tática tem quase tantos anos de existência como o planeta;« nunca se diz o que deve ser feito, mas sim o mal que os outros fizeram e clama-se sempre, mas sempre mesmo, que faremos mais e melhor, sem nunca esclarecer como».
Indiferente das preferências de candidatos, o que mais afronta com este tipo de campanha é que lida com o universo sportinguista como se fossem todos uns ingénuos e uns incultos incapazes de raciocínio próprio para analisar e avaliar questões de ordem diversa e, ao fim do dia, separar o «joio do trigo».
A eventual escolha de cada um terá que se fundamentar sobre o homem, a sua serenidade, a sua clarividência e a sua experiência em contexto do que este acto eleitoral pretende apurar. Não serão discursos demagógicos e projectos míticos que irão constituir a solução para o leque de problemas que confronta o Sporting neste momento da sua história. Por conseguinte, seria prudente e construtivo adiantar factos e soluções e deixar o populismo inconsequente em casa, porque este só serve quem mais nada tem para oferecer. Para um melhor apuramento das pessoas e das suas ideias, é imperativo não impedir a realização de um ou mais debates televisivos e não fugir à contenda ou limitar esse fórum à TSF, como é pretendido.
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