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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Neste blogue e, porventura em outros, somos confrontados com a opção de relatar e opinar sobre a campanha eleitoral ou evitar totalmente a temática, para minimizar saturação, tanto a nossa como a dos leitores. A retórica não desiste e as farpas direccionadas aos concorrentes, é parte integral deste acto eleitoral, nomeadamente, como já aqui citámos, pelo candidato da lista B. Este dirige acusações e insinuações diariamente àquele que obviamente considera ser o seu principal rival, José Couceiro, e este é colocado na posição de simplesmente ignorar ou responder, mantendo, por este modo, o incessante improdutivo diálogo.
À partida para Moçambique, onde vai supostamente para estabelecer contactos com possíveis parceiros económicos, Bruno de Carvalho não resistiu mais uma vez este seu tipo de discurso:
«Não reagi às palavras de José Couceiro. Estamos aqui calmos para irmos fazer algo de que gostamos, que é estar com os sportinguistas e mostrar a dimensão mundial do Sporting, e também porque nos propomos a trazer para o clube toda a nossa experiência, o nosso conhecimento e tudo o que temos vindo a conseguir na nossa vida pessoal que é certamente uma mais-valia. É um bocado diferente, não andamos à procura de empregos. Andamos sim à procura de tornar o Sporting forte e conhecido internacionalmente. É esta a diferença entre algumas candidaturas.»
1. Ele é que provocou José Couceiro e este limitou-se a responder. Agora surge a dizer que não reagiu às palavras dele, mas torna a provocá-lo.
2. Esta viagem, alegadamente à procura de parceiros económicos, é somente para «inglês ver» e para impressionar a audiência, especialmente considerando que estamos a 12 dias de votar. A ter substância real, isto devia ter sido levado a cabo há muito tempo - teve mais de dois anos para o efeito - ou mais tarde, se chegar a assumir o poder. Ninguém de bom senso se vai comprometer a investir substancialmente no Sporting pelo momento actual e pela incerteza do futuro.
3. O Sporting já é bem conhecido nos quatro cantos do Mundo e necessita agora de resolver as questões que afectam a sua sobrevivência e por inerência, a sua imagem e credibilidade, e não qualquer tipo de exposição em montra internacional sem créditos à vista.
4. A baixa insinuação de que José Couceiro e os seus andam somente «à procura de empregos». Ele próprio não vai ser remunerado?... E Augusto Inácio e Virgílio Lopes vão contribuir gratuitamente os seus serviços ?... Não se deve confundir funções remuneradas com as intenções e competências de quem vai usufruir de salário. O melhor que poderia acontecer ao Sporting, neste momento, era aparecer alguém muitíssimo bem remunerado com a capacidade para resolver os seus problemas no imediato e planificar o seu futuro como é desejado e necessário.
5. Deveria explanar, de uma vez por todas, a sua experiência, conhecimento e sucessos na vida pessoal, para permitir uma melhor compreensão sobre as considerações que o habilitam a ser um competente presidente do Sporting. Isto, porque as informações disponíveis são tudo menos elucidativas, em contexto.
Vira o disco e toca o mesmo... assim não vamos lá.
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