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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Vitória de Setúbal, Jesualdo Ferreira foi novamente confrontado com a situação de Pedro Mendes. Respondeu ele que por motivos já conhecidos o defesa central não faz parte da equipa principal, mas que ainda trabalha com a equipa B. Não é necessário explanar mais sobre este episódio, salvo reiterar que se eu tivesse poder de decisão, ele nunca mais envergaria a camisola do Sporting e ficaria a treinar à parte dos outros jogadores até ao final da época. Tão simples como isso !
Poucos se recordarão, com certeza, mas este jogador, já quando esteve emprestado à equipa B do Real Madrid, mandou umas «bocas» pouco agradáveis ao Sporting, demonstrando de algum modo a sua falta de carácter, pensando ele na altura, porventura, que já não regressaria a Alvalade pois os «merengues» tinham a opção de compra que, eventualmente, acabaram por não exercer.
É fácil os teóricos, críticos e afins culpabilizarem os dirigentes de tudo e mais alguma coisa, mas no mundo real as coisas nem sempre ocorrem como se lê em livros ou se vê em filmes. Não é possível exercer controlo absoluto sobre jovem jogadores quando eles não querem. E a palavra final é sempre deles, quer se queira quer não.
No caso de Pedro Mendes, especificamente, acabou a sua formação e atingiu idade e o Sporting assinou-o por 5 épocas, a terminar em junho de 2013. O processo de renovação começou bem cedo em 2012, e o jogador, a negociar em má fé, atrasou deliberadamente as negociações enquanto que, em segredo, chegava a um acordo com o Parma para sair no final da época, a custo zero. Onde reside o erro dos dirigentes?... Deviam renovar dois ou três anos antes do contrato terminar, quando ainda existiam muitas dúvidas sobre a «performance» do jogador, ou deviam ter-lhe oferecido os elevados montantes de dinheiro que nem sequer têm para oferecer e que ele até pode não merecer ?
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