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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
É doloroso ver o meu clube ser tão usado e abusado, por tantos, para o avanço do protagonismo pessoal, e nem actos eleitorais são imunes. O de 2011 não foi, como bem sabemos, e o que está em curso só sublinha a consideração.
Seria possível tecer considerações sobre um vasto leque de personagens mas, face o momento, limito-me, nesta ocasião, ao candidato da lista A, Carlos Severino. Além do óbvio - 15 minutos de fama na passarela da vaidade - tenho vindo a tentar compreender, em vão, a razão de ser da sua candidatura. Sucessivos disparates lapidares, acusações em todas as direcções, insinuações de baixa ordem e um concerto de ideias que se distinguem pela sua absurdidade. Como se tudo isto não fosse suficientemente desrespeitoso para com o universo sportinguista, surgiu recentemente a louvar o demissionário presidente da Mesa da Assembleia: «Se Eduardo Barroso não tivesse denunciado o que se passava, quando acordássemos o Sporting já não existiria. Vou para lá (para a tribuna durante o jogo com o Vitória de Setúbal) por respeito a Eduardo Barroso e não para o croquete. Foi Eduardo Barroso que me convidou.» Dá para questionar se Eduardo Barroso quebrou o pacto com o seu associado de 2011, Bruno de Carvalho, já que este também assistiu ao jogo, mas não sentado ao seu lado, ou se a cena se deve a uma qualquer estratégia finória.
Não vou agora revisitar toda a insólita história da conduta de Eduardo Barroso ao longo destes últimos dois anos, nomeadamente como pseudo-comentador desportivo, fórum que ele aproveitou repetidamente para revelar confidencialidades do foro interno do Sporting e denegrir a sua imagem de forma degradante, além de ser cúmplice activo na humilhação do seu clube pelos adversários no programa. Não... não vou revisitar essa temática, mas gostaria que o inconsequente candidato à presidència do Sporting explicasse, em linguagem simples de perceber, a exacta dimensão da contribuição de Eduardo Barroso para evitar que o seu clube já estivesse extinto. O que ele contribuiu no sentido oposto eu bem sei, o inverso é que carece de explição. Pasma - ou talvez não - que esta pessoa se considere apta para ser presidente do Sporting. Só dá para sublinhar o degradado ponto que o clube atingiu.
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