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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Abrantes Mendes tem pouca ou nenhuma influência no universo sportinguista, mas isso não o impede de atribuir essa ilusória importância à sua pessoa. Em declarações à TSF, não resistiu ao tão procurado protagonismo e pronunciou-se sobre o acto eleitoral: «Pensava manter-me em silêncio até ao fim das eleições e não pretendo influenciar ninguém, apenas exprimir a minha opinião. Tenho amigos nos três lados mas ponderando tudo entendo que é preciso dotar o Sporting com outra mentalidade, perspectiva e organização. É preciso uma revolução em toda a máquina que o Sporting assenta e a pessoa mais bem posicionada para levar a cabo esse trabalho é o Bruno de Carvalho.»
O mesmo vazio de ideias e soluções que demonstrou pela nulidade da sua campanha eleitoral em 2011. Diz o antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, com uma casualidade espantosa, que se deve levar a cabo uma «revolução», quase como quem vai beber um café com os amigos. E depois ?... Joga-se à moeda para ver quem paga a conta ?... Todos os actos têm consequências e uma pessoa inteligente que se deu ao trabalho e ao protagonismo de ir perante os microfones da TSF falar em «revolução», deveria ter-se revelado pela sensatez e pela profundidade de raciocínio, explanando os termos exactos dessa orquestração. Ou é mais um daqueles planos de demolir a casa e depois logo se vê se a conseguimos reerguer ?
Abrantes Mendes é uma pessoa de respeito, mas no contexto Sporting a sua real substância é bem discutìvel. Como ponderou não falar até ao fim das eleições, deveria considerar essa mesma opção mesmo despois do acto, já que não faltam «papagaios» na praça verde-e-branca.
Surgiu, há instantes, um comentário de um leitor apoiante de Bruno de Carvalho, a ironizar comparações entre Abrantes Mende e Carlos Barbosa e Rui Oliveira e Costa, ao qual respondi que no mundo em que eu vivo, dois negativos não fazem um positivo. Além do mais, os candidatos não podem impedir as pessoas de expressarem as suas preferências, mesmo quando não são solicitadas. Já o timing de Abrantes Mendes levanta poeira.
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