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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não presumo falar pelos sócios indecisos, mas penso que a serenidade de José Couceiro, a forma como encara o momento do Sporting com os pés bem assentes na realidade, lhe terá valido um parecer favorável daqueles que, porventura, ainda hesitavam entre a sua candidatura e a de Bruno de Carvalho. Foi um debate relativamente equilibrado com Bruno de Carvalho menos interventivo do que se esperava, quase deixando a ideia de que terá decidido que quanto menos falar melhor. Carlos Severino não merece muito comentário, já que é um candidato totalmente fora da equação. Aqueles que já optavam por José Couceiro sentir-se-ão reforçados pela sua postura no diálogo que ocorreu em Alvalade e a falange de apoio a Bruno de Carvalho não vacilará, minimamente, da campanha que está em curso já há dois anos.
Confirmou-se o que já se suspeitava quanto à dependência do Sporting na banca, indiferente de quem vier a ser presidente, muito embora seja evidente pelo seu conforto em encarar a contenda, que José Couceiro tem fortes garantias de apoio nesse sentido. Bruno de Carvalho recusou-se, por diversas vezes, a nomear a origem do seus recursos financeiros, inclusive de investidores, e, na realidade, nenhum dos candidatos adiantou dados concretos que possam ser profundamente avaliados neste contexto.
Penso que pela complexa e espinhosa situação financeira e as limitadas soluções à mão, passou-se tempo de mais a discutir essa temática e muito pouco na estrutura do futebol. Isto, assente na premissa que a recuperação global do Sporting terá forçosamente de ter o seu ínício nessa área.
Estes debates já deviam ter sido realizados há muito mais tempo porque servem para obrigar os candidatos a explanar aspectos dos seus planos ainda não devidamente clarificados. É discutível se este primeiro encontro alcançou esses objectivos, mas terá servido de plataforma para um debate muito mais emotivo na próxima quinta-feira.
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