Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A votoção para a presidência do Sporting já terminou e este apontamento é, de certo modo, anticlimático, no entanto merece comentário. Dias Ferreira, antigo dirigente leonino e candidato nas eleições de 2011, declarou à beira das urnas que ainda não está esclarecido em relação aos candidatos: «Essencialmente queria que as pessoas pensassem se a solução está ou não na SAD e que o afirmassem claramente. Dois disseram que não era a solução, um disse que sim mas não o disse claramente. Não me identifico com nenhuma lista. Votei, não digo se foi ou não no José Couceiro, mas digo que só decidi hoje.»
Dá para pensar que estas suas considerações se devem, em parte, à sua já conhecida ambiguidade de raciocínio e discurso e, igualmente, a alguma influência do velho ego, pelo seu maior desejo, e contrariedade, em ser novamente candidato. Sabemos que Dias Ferreira é apologista, há muito, de investimento substancial na SAD e que a perda da maioria de capital pelo Sporting não o preocupa. Disposições semelhantes às de José Couceiro. Ele também sabe, muitíssimo bem, que o candidato da lista C foi o único que apresentou um plano específico para o futebol e se não divulgou os investidores que tem na «manga», é muito porque a difícil situação do Sporting não o permite, sem primeiro assumir a função e começar a implementar a nova estruturação. Não tenho dúvidas que votou em José Couceiro, mas não resistiu dar uma «bicada».
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.