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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Sporting fez uma excelente exibição em Braga e, ao fechar do pano já reduzido a dez unidades, assegurou os preciosos três pontos com o terceiro golo da partida por Ricky van Wolfswinkel. O ponta-de-lança holandês que no final da época juntar-se-á ao plantel do Norwich, teve uma noite sensacional com um «hat-rick» - 9, 29 e 90+2 minutos - e ainda um remate fenomenal à trave no ínício da segunda parte. O Sporting esteve melhor nos primeiros 45 minutos, marcando dois golos e criando oportunidades, com o Braga a entrar com maior sentido ofensivo no segundo tempo.
Salvo nos dois lances que deram nos golos bracarenses - Rui Patrício podia ter feito melhor no segundo - a defesa sportinguista esteve muito bem, com destaque para Cédric que fez duas assistências e Marcos Rojo com uma exibição sólida, suportados um pouco mais à frente por Eric Dier e o incontornável Fito Rinaudo. Bruma entrou no segundo tempo em substituição de Labyad, mas não se pode dizer que tenha contribuido muito mais do que o holandês. Jorge Sousa acabou por ter enorme influência no jogo ao expulsar Joãozinho por discutível simulação, enquanto que pouco antes - aos 60 minutos - não assinalou uma grande penalidade por falta flagrante sobre Capel.
Em resumo, esta equipa do Sporting sob Jesualdo Ferreira está a evoluir de jogo para jogo, a demonstrar muito mais maturidade e serenidade, com acentuado rigor tático e espírito de luta, individual e colectivo. Com esta vitória, o Sporting deu um grande passo na sua perseguição de um lugar de acesso às provas europeias.
Nota final: Para os maldicentes... ainda se vão lembrar muito deste nome: Ricky van Wolfswinkel.
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