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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Em conferência de emprensa de antevisão ao embate com o Moreirense, Jesualdo Ferreira teceu algumas considerações sobre as circunstâncias da equipa, em geral, e do jogo, em particular. Interessante foi a sua apreciação sobre o avançado holandês que vai deixar o Sporting no final da época, considerando que «não é normal» a dependência da equipa nele e que quando não está presente «os problemas aumentam». Atribui este estado das coisas à forma como o plantel foi construído e que agora já não há nada a fazer.
Questionado sobre a invulgar situação de Augusto Inácio, o professor optou por não se alargar em comentários, declarando somente que «neste jogo, é meu inimigo.»
A terceira questão que ele foi convidado a comentar, terá sido, porventura, a mais curiosa de todas, pelo seu desconhecimento do caso. Jesualdo Ferreira declarou que nada sabia sobre o noticiado interesse do Sporting por Roberge, o defesa central do Marítimo, rematando que não foi consultado e que a suposta contratação em vista não contou com a sua recomendação. Sendo verdade que há conversações em curso, segundo as afirmações do empresário do jogador, alguém (quem?) da SAD estará a conduzir o processo à revelia do treinador. Isto levanta dúvidas sobre o funcionamento da nova e ainda por definir estrutura do futebol leonino e ainda, inevitavelmente, sobre o futuro do técnico em Alvalade.
Com tudo isto, também não podemos ser ingénuos ao ponto de acreditar tudo o que os empresários dizem. Só achei algo curioso as palavras escolhidas por Jesualdo Ferreira.
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