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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Lamento imenso que em vez de estarmos a discutir futebol, a equipa, os jogadores e o próximo grande jogo contra o nosso eterno rival, vimo-nos no centro de uma «guerra» em que o Sporting só pode sair derrotado. Um antigo treinador e amigo meu, tinha por hábito dizer: «baixa a bola que o guarda-redes é anão», em situações que nos obrigam a ser ponderados, sensatos, reconhecer o meio que nos rodeia e saber lidar com as adversidades sem o agravamento das mesmas. Salvo comentário muito superficial, não pretendo intrometer-me no movimento em curso protagonizado por Bruno de Carvalho e os seus, mas não posso se não questionar em que mundo é que o novo presidente do Sporting pensa que vive. Quem tem o poder exerce-o e não será movido por insultos, ofensas de ordem diversa, humilhações e diabolizações, se não em detrimento do pecador.
Bruno de Carvalho devia ter aparecido com os recursos que clamou ter ao seu alcance, vezes sem conta, durante a campanha eleitoral, cimentar a sua posição e, daí, negociar com a Banca de modo a viabilizar os meios para assegurar a sua indispensável participação. A chamada «declaração de guerra» faz parte do sensacionalismo que a comunicação social propaga para efeitos comerciais mas, na realidade, reflecte o sentimento das hostes que apoiam o recém-eleito presidente e que precipitam um clima irrealista e irreconciliável. Gostaria que alguém me explicasse como é que se vai garantir o socorro daqueles que andamos a enxovalhar, há meses, por todos os meios ao alcance. Foi esse o propósito da impensada, e encomendada, entrevista de Daniel Sampaio?... Se foi, rapidamente verificarão que optaram pelo pior curso, com o Sporting a sair prejudicado no fim do dia. Este clima de pseudo-25 de Abril é uma «bomba» à espera de explodir. Haja bom senso suficiente para reconhecer isso.
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